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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


quinta-feira, 31 de março de 2016

FOI UM LONGO CAMINHO


Desde a inolvidável noite de maio de 2008, em que Donner tornou o Benfica campeão 18 anos depois, que o caminho tem sido longo e sinuoso. Depois dessa época, que quase faz a década, não voltámos a estar tão próximo dos melhores. De livre de sete metros a livre de sete metros, vamos batendo o FCP, a atual melhor equipa nacional. Falta pouco. Não vale voltar para trás. Na próxima época temos acrescentar o que falta.




JL

sexta-feira, 25 de março de 2016

O PRÍNCIPE DE AMESTERDÃO


Houve um tempo em que alguns jogadores de futebol eram verdadeiros príncipes.

Nascidos, criados e forjados no futebol de rua, tornavam-se príncipes perante o povo que os via como um dos seus e por isso os amava.

Era um tempo de coisas mais simples e puras: desenhavam arte nos relvados, espalhavam magia com jogadas sublimes, golos assombrosos, pormenores que arrebatavam multidões.

Sem assessores, marketing ou máquinas publicitárias globais.

Jogavam futebol como ninguém e por isso eram famosos, reconhecidos, amados.

Não necessitavam de exibir namoradas, mães, casas sumptuosas, colecções de carros de luxo, atentados à pobreza e ao povo do futebol.

Fizeram história, sim, pelo que jogaram, marcando uma época, deixando golos, jogadas, memórias inolvidáveis.

Hoje o futebol mundial perdeu outro dos seus príncipes: Johan Cruyff, o miúdo rebelde e genial que marcou uma das melhores equipas da história do futebol mundial: o Ajax.

Também nós, Benfica, fomos “vítimas” de Cruyff e da sua geração: entre o final da década de 60 e o início da década de 70 o Ajax era uma máquina imparável e intratável até para um grande Benfica.

Ficou, porém, a admiração e o respeito; pelo Benfica e sobretudo por Eusébio, outro príncipe do povo e do futebol em que Cruyff se revia.

Este é um modesto tributo a mais um príncipe do futebol que hoje partiu: por vezes polémico e politicamente incorrecto mas corajoso sempre. Um homem que de uma certa forma foi sempre contra um determinado establishment implantado nos meandros do futebol mas não apenas: em 1978 recusou jogar o Mundial na Argentina, em protesto contra a cobarde e assassina ditadura que governava o país.

São assim os príncipes e também por isso únicos, irrepetíveis, inalcançáveis.

Até sempre, Cruyff!


RC





quinta-feira, 24 de março de 2016

ANTOLOGIA DA ASNEIRA


Não são necessários comentários adicionais.

A imprensa alimenta-se disto mas pior, tenta alimentar-nos e alienar-nos com coisas deste tipo.

Especial atenção para o paradigmático e elaborado pensamento " mostrar o Sporting que a Europa estava habituada a ver".

Um visionário.


RC

KIM JONG-UN É UM MENINO


Há uns dias saiu esta noticia no record;



Hoje está pagada:




São necessários mais comentáros?

JL


UM AZAR DOS DIABOS




Uns falam em má exibição, outros em quebra física e anímica. Outros ainda em sorte, paio, vaca. Até parece que houve algum massacre do Boavista ou uma exibição sobrenatural do Ederson. Nada disso. Foram as dificuldades normais de um campeonato longo, num jogo contra uma equipa aguerrida e agressiva, a seguir a uma semana de três jogos, dois dos quais memoráveis. O Benfica não tem sido bafejado pela sorte no que diz respeito à disponibilidade do plantel.

Neste particular, recordemos quem faltou no Bessa: o guarda-redes titular, três centrais, os dois trincos (um deles teve de jogar a central), a estrela da equipa (Gaitan), o ponta de lança titular. Imaginem a equipa do trinca-bolotas a entrar no Bessa sem Rui Patrício, com o William Carvalho a central, sem Adrian Silva, João Mário e Slimani. Com todos estes presentes e disponíveis o que conseguiram há uns meses atrás, no mesmo estádio, foi apenas um empate.

Não foi, portanto, um caso de sorte, foi de azar, mas azar para eles. Por mais que estiquem o pescoço, entortem a televisão, mexam no Photoshop, o raio da bola andou pouco nas áreas. E lances de eventuais penaltis ou foras de jogos mal tirados, nem cheiro deles. Sem motivo de conversa a estratégia ficou estragada.

Partimos para esta reta final em três frentes, com mais jogos para disputar, com uma legião de lesionados, mas com o bicampeonato na lapela. Os outros, ao invés, focalizados exclusivamente no campeonato e em nós, apostam tudo na guerra aberta e sem quartel. Com este panorama, os vencedores da batalha são incertos, mas da guerra não. Como escreveu alguém depois do jogo: “ Sorte? Sorte é ser do Benfica”.



JL

domingo, 20 de março de 2016

REFLEXÃO DE UM DOMINGO À NOITE



Esta noite foi como tantas outras ao longo destes últimos meses: o Jonas fez mais um golo e o trinca-bolotas fez mais um comunicado.

 É assim: cada um é para o que nasce, cada um tem aquilo que merece.


RC

O SUSTO E A LIÇÃO


Do jogo de hoje e para além do susto fica uma lição, se calhar mais para nós adeptos do que para a equipa: desengane-se quem vir facilidades e passadeira vermelha estendida no calendário do Benfica até final do campeonato.

“Cada jogo uma final” não é expressão de circunstância nem mero futebolês a que os treinadores tantas vezes recorrem.

A forma como o Boavista se bateu é um aviso para o que aí vem: equipas chatas,a busca desesperada pelo ponto, a disputa por cada palmo de terreno, o contra-ataque venenoso.
Acredito sinceramente que a equipa está preparada e mentalizada para isso, sobretudo quando estiver menos remendada e desfalcada.

Quanto ao resto, é sempre bom saber que aprendemos finalmente a ganhar jogos aos 92 minutos…


RC

sábado, 19 de março de 2016

SERVIÇO PÚBLICO DE TELEVISÃO:POIS, POIS...


Dos últimos doze minutos (os únicos que vi), recolho estas duas pérolas do chamado Serviço Público de Televisão, vulgo RTP:

“Assim é que é bonito, os adeptos a apoiarem as suas equipas”
(No preciso momento em que a entusiasmada lagartagem cantava ao desafio “Benfica é merda”)

“Jefferson a comprometer a equipa do Benfica”
(Após expulsão de Jefferson que havia sofrido uma falta claríssima da qual resultou um livre…contra o Benfica).

E é assim.


RC


P:S.- Loures, Odivelas, Livramento, freguesia aqui, câmara acolá, escolas secundárias de Lisboa e arredores: nada nem ninguém parece a salvo do proxenetismo eclético dos viscondes falidos. Quem paga?

SPORT EUROPA E BENFICA


1/2 Final em futsal
1/2 Final em voleibol
1/4 Final em futebol
1/4 Final em andebol
1/4 Final em hóquei
Basquetebol
Atletismo

Sem dúvida, maior que Portugal.
JL

quarta-feira, 9 de março de 2016

CARNAVAL NO SEIXAL


Antes do jogo da Rússia, houve carnaval no Seixal. Este jovem árbitro tem futuro na terra das maravilhas desejada pelo trinca-bolotas. A equipa B não está bem gerida e é pior treinada, mas com este tipo de arbitragens, talvez seja melhor os jovens saltarem diretamente dos juniores para a equipa dos “emprestados”.   
 

JL

segunda-feira, 7 de março de 2016

A VINGANÇA DO "PROFESSOR DE GINÁSTICA"


Dos tempos em que o jornalismo desportivo era uma arte tecida por grandes senhores do futebol e da língua portuguesa, um título ficou na história e tornou-se lenda, atravessando gerações de leitores e de adeptos.

“A vingança da bola quadrada” saído da imaginação e da genialidade do inesquecível Carlos Pinhão, a propósito de uma vitória também ela lendária em que os Magriços desfizeram a tradicional arrogância brasileira e Eusébio destronou definitivamente Pelé como rei do Mundial de 1966.

De tudo isso me lembrei no sábado à noite, enquanto observava a tranquila mas firme conferência de imprensa de Rui Vitória após a vitória na Osgaláxia.
Seria fácil, sobretudo depois de uma vitória como a de sábado, responder à letra ao ex-funcionário do Benfica que de cabeça perdida revelou a sua pior face: a falta de nível e de classe, o mau perder, a boçalidade própria dos fracos de espirito.

Rui Vitória escolheu outro caminho e assim honrou-se, honrando-nos, respondendo à Benfica: com nível e inteligência, educação e humildade mas sem subserviências perante os dislates do colega de profissão.

Também eu sou de opinião que aconteça o que acontecer, a época está ganha.

Vitima de uma campanha sem precedentes na história recente do futebol português, Vitória a tudo e todos resistiu: a uma imprensa maldosa, às criticas cobardes do seu antecessor, à desconfiança com que largos sectores da massa associativa o iam encarando.

Rui Vitória nunca se escondeu: pelo contrário, continuou a acreditar no seu trabalho e na valia do seu grupo de trabalho.

É hoje um prazer imenso, um orgulho enorme termos um treinador que não nega a Lindelof e a Gonçalo Guedes, a Renato Sanches e a Nélson Semedo os sonhos que  cobardemente foram roubados a Bernardo Silva, João Cancelo, Ivan Cavaleiro e outros que tiveram a desdita de se cruzarem com o mestra da táctica e da arrogância.

A alta e arriscada aposta de Vieira está ganha, aconteça o que acontecer e ainda que o Benfica acabe por nada ganhar.

O Benfica tem neste momento um treinador de corpo inteiro, que não necessita de andar aos empurrões aos adjuntos ou a figuras históricas do clube para afirmar a autoridade; que não se esconde nem se acobarda perante as dificuldades e os grandes da Champions; que faz a diferença com um discurso correcto, educado, humilde mas convicto, evitando com inteligência e sensatez, polémicas de chinela que tanto jeito dariam a alguns.

Este é o meu tributo a Rui Vitória, um profissional mas também e genuinamente um dos nossos.

E é por tudo isto que me lembrei do título de mestre Pinhão:desta vez e com a devida vénia, "A vingança do Professor de Ginástica”


RC

domingo, 6 de março de 2016

É ASSIM QUE QUEREM O FUTEBOL?


Lê- se e não se acredita. Vem no Jornal O Jogo: “A Liga autorizou a utilização de fumos na coreografia inicial do Sporting”. Portanto, uma coreografia oficial do clube e autorizada pela Liga. E qual era o mote da referida coreografia? Um trinca-bolotas acompanhado pelo Judas, infantilmente desenhados e em pose bélica, de espada na mão, a derrubar um benfiquista, com a cara do Presidente. Ao lado os emblemas dos adversários achincalhados. É isto o Sporting atual, é isto a Liga apoiada pelo Sporting. É nisto que querem transformar o futebol.
 
 
JL

sábado, 5 de março de 2016

A ÉPOCA ESTÁ GANHA


É oficial, isto deu a volta. Contra tudo e contra todos, até contra um azar inacreditável. Ainda hoje ficámos sem o guarda-redes titular. Os lesionados demoram uma eternidade a voltar. Continuamos a ser atacados diariamente por gente sem escrúpulos, numa campanha sem limites morais. E mesmo com isto tudo, Rui Vitória vai em primeiro com uma equipa de miúdos e com um discurso que não nos envergonha. Aliás, a esse nível dá goleada ao anterior funcionário. Para mim, independentemente de como isto acabar, a época está ganha.   
 
 
JL

terça-feira, 1 de março de 2016

DIAS DE ARTUR SOARES


Na 26º jornada da época 2011/12 houve um Sporting-Benfica arbitrado por Artur Soares Dias. O jogo terminou com a vitória do Sporting de Lisboa por um zero, golo de penalti, um lance ridículo, em que Luisão agarra ao de leve a camisola do avançado do Sporting e este em câmara lenta deixa-se cair na área. O resto do jogo continuou a ser disputado num campo inclinado pelo árbitro do Porto. Ainda houve pelo menos dois penaltis por marcar a favor do Benfica de Jesus, que diga-se a verdade não jogou patavina. Com esta derrota o Benfica viu o Porto fugir-lhe e consequentemente o campeonato daquele ano.

JL

DOS PROCESSOS DISCIPLINARES


Quando é que ouvimos falar de um processo disciplinar movido por um clube ao seu treinador por este não utilizar vestuário em conformidade com as normas estabelecidas?
 

JL