N

Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


domingo, 31 de janeiro de 2016

A LUTA DELES


Numa altura em que parecemos rodeados  de radicalismos de matriz diversa  e em que foi reeditado (também em Portugal) esse histórico e trágico apelo ao ódio intitutulado “Mein Kampf”, seria bom que alguém parasse para reflectir nas sementes de ódio que diariamente estão a ser espalhados ao vento neste cada vez mais mísero futebol português.

Uma horda de atrasados mentais, frustrados e mentecaptos mas com nome e rosto ( Octávio Machado, Eduardo Barroso, Inácio, José Eduardo, Dias Ferreira, etc, etc) são a tropa de choque do aspirante a Führer lá do sitio.

À vez e sempre com a conivência de uma comunicação social cada vez mais cobarde e irresponsável, vão semeando ódio sob a forma de lamúrias diversas, demagogia às carradas, mentiras descaradas, manipulações e reedições da História, rancor e despeito.

O que tem isto a ver com o Mein Kampf ?

Aparentemente nada, até porque estamos (será???) ainda no domínio e nas consequências de um simples desporto chamado futebol.

Era bom porém que alguém responsável levasse esta gente a sério e lhes refreasse as línguas e as penas.

Hitler não passava de um simples cabo, um pintor medíocre, um excluído social, um falhado.
Ninguém o tomou a sério e viu-se o que aconteceu.

Salvaguardadas as devidas distâncias, deste massacre diário de ódio e mentira de tal forma propagados até se tornarem verdades inquestionáveis (e onde é que já vimos isso?...), não sairá nada de bom e algo me diz que em breve teremos por aí muito a lamentar.

Depois lá virão as carpideiras do costume distribuir as culpas de forma salomónica como é timbre dos cobardes.
                                   
RC


O FERRARI VEM LANÇADO


Quem diria, depois do quem se escreveu e disse? Este Benfica cresceu e goza saúde. Estamos até mais fortes mentalmente que nas épocas de Jesus. Marcamos golos e mais golos. Pode até nem vir o tri, já uma vez perdemos tudo em uma dúzia de dias, mas é da mais elementar justiça uma vénia a Rui Vitória. Nunca um treinador tinha sido tão mal tratado sem qualquer razão que não seja a estratégia de quem não tem outros meios para almejar as vitórias.

Apesar de tudo, das injúrias, das lesões prolongadas, das más arbitragens, Rui Vitória está a construir uma equipa com um futebol estimulante e altamente competitivo. Um futebol muito positivo, sem subterfúgios e rasteiras. Acresce que há jogadores que estão a um nível que nunca estiveram, mesmo quando lá estava o grande potenciador.

JL

TRAVESSA DA QUEIMADA MUITO PERTO DA COREIA DO NORTE


Já tivemos jogos em que não foram marcadas duas, três e eventualmente quatro grandes penalidades indiscutíveis a favor do Benfica. Foi num passado muito próximo, ainda esta época. E se andarmos mais para trás, não muito, ainda esta década, encontramos mais de uma dezena de exemplos.

Em 29 de agosto de 2015 o Benfica ganhava por 2-1 ao Moreirense em casa aos 84 minutos. Foi quando Jorge Ferreira decide validar um golo em inegável fora de jogo ao Moreirense. O jogo ficou empatado a cinco minutos do fim. Jonas fez justiça logo a seguir.

Nunca, que me lembre, vi uma capa como a de hoje do jornal A Bola. Nunca li em relação a erros que prejudicam o Benfica expressões garrafais como “escândalo”, “Inacreditável que tenha sido validado” e “péssima arbitragem”, todas juntas numa primeira pagina quase exclusiva. De fazer inveja ao jornal do clube.

Nem quando em Arouca, este mesmo árbitro, fez vista grossa a uma penalidade contra o Sporting, a minutos do fim e permitiu que uma eventual derrota se transformasse numa vitória e num atual primeiro lugar.

O jornal “A bola” como jornal isento andava moribundo, agora morreu. Quem lá trabalha, mesmo não sendo diretamente responsável por esta guinada para a propaganda e serviço a interesses terceiros, acaba por ser cúmplice pelo silêncio. O Bairro Alto, décadas depois, volta a dar cartas na mais velha e tradicional profissão do mundo. Só que agora não são meninas.

JL

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

MAIS GRAVE QUE O ZIKA


Não é o vírus zika, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ao que parece este apenas afeta com gravidade os fetos, provocando o nascimento de bebês com microcefalia. O vírus que atingiu estes ilustres deputados deve ser de outra estirpe. Mais forte. Porque mesmo sendo adultos sofrem do mesmo mal dos fetos afetados.  
 
 
 

JL

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

HÁ 74 ANOS NASCIA A LENDA...


Corria o ano de 1942 e às 15:40 no Hospital Central Miguel Bombarda em Lourenço Marques, nascia o filho do Sr. António Laurindo da Silva Ferreira e da D. Elisa Anissabeni.

O resto não é da história porque essa limita-se a contar a vida e os feitos dos homens comuns.

É de lenda, porém, que se trata quando falamos de Eusébio da Silva Ferreira, nascido há precisamente 74 anos.

Festejemos, pois, Eusébio.

Hoje como sempre,nos nossos corações,nas nossas memórias, na nossa vida, na nossa História.






RC


HÁ DOZE ANOS, O ÚLTIMO SORRISO...




RC

domingo, 24 de janeiro de 2016

A MÍSTICA EM PROSA


Neste livro, temos tanto de passado como de futuro. Que melhor dicotomia podia ser a representação do Sport Lisboa e Benfica? A viagem inicia-se em 2104, no longínquo planeta Ceblon, até onde se estende o benfiquismo. Regressa a setenta e dois, à aldeia alentejana de Safara, cenário para o início da mais bela viagem de Manel Pássaro, que se vai cruzar, mais à frente, com a malta os Olivais. Continuamos a jornada inversa no tempo e chegamos a 1907 e ao dia da gloriosa vitória do Sport Lisboa sobre ingleses do Carcavellos do cabo submarino. Retomamos novamente o futuro para conhecermos os bravos da companhia 1904. Mesmo quando quase tudo se perde, fica o SLB. Emocionados, ficamos a saber da existência um certo Magnunsson e da peculiar personagem do Chico Coxo, vidas difíceis amenizadas pela existência do Clube. Não se viaja só no tempo, a mística chega ao Japão, onde se descobre uma curiosa relíquia. Contudo, é a história da “Idalino” que mais nos faz rir, com um certo Matias a espreitar nas Amoreiras a nadadora Idalina “no tanque de natação, escondido atrás de umas tábuas de madeira”. Delicioso. E podia continuar. “O benfiquismo é um sentimento eterno proveniente do ideal de 1904. Um vírus de ideias” Assim abre o livro. É mesmo um vírus. À venda na nossa loja. Vale bem a pena.
 

JL

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

TEMOS OUTRO GUARDA-REDES


Estes jogos servem para muita coisa, mas não para grandes exibições e revelações. A motivação, a falta de rodagem e forma, a ausência de total concentração, as condições do terreno de jogo, tudo concorre para um jogo aos repelões e com muitas charutadas. Este nem foi dos piores, o grande Col deu alguma luta, procurou a vitória, o Benfica com mais ou menos dificuldade chegou justamente ao golo.      

E para que serviu então a tarde de hoje? Para confirmarmos a falta de capacidade de uns (Djuricic), para verificar a falta de forma de alguns (Guedes e Semedo), para asseverarmos da evolução de outros (Lindelof). Contudo, serviu essencialmente para nos certificar que temos um excelente suplente para o Júlio César. Ainda mais muito jovem. Como evoluiu este Ederson Moraes que ainda recordo de ver no sintético dos pupilos do exército há cerca de meia dúzia de anos.

 


JL

domingo, 17 de janeiro de 2016

IMPUNIDADE


Esta deve ser a palavra mais usada neste blog: “Impunidade”. É a palavra que carateriza a época 15/16. Um exemplo?

No final de 2013 Jorge Jesus foi suspenso por 30 dias porque tentou ajudar um adepto que tinha saltado da bandada para receber uma camisola oferecida pelos jogadores do Benfica após uma vitória. O jogo tinha terminado, o adepto nem sequer entrou em campo, a atmosfera geral era de festa, que a policia acabou por estragar devido ao seu excesso de zelo, maneira simpática de chamar a incompetência.  

Em 2016, o mesmo treinador, no decorrer de um jogo, agarra o braço do fiscal de linha, tentando impedi-lo de chamar o árbitro, após mais uma sessão de conduta antidesportiva da vara que ocupa o banco do Sporting de Lisboa. Vamos assistindo impávidos ao terceiro-mundismo que invadiu o nosso futebol desde que o trinca-bolotas chegou à presidência do Lumiar. O que falta? A lei da bala?

Trinta anos depois voltámos aos anos 80. Ou pior.
 

 

JL

POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO


Árbitro? Sobre o jogo? Então não.

Arbitragem? Perguntas já a seguir.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

DERROTAS ESTÚPIDAS, NÃO!


Poucas vezes ao longo da sua história o Benfica terá sido alvo de uma campanha tão feroz e ao mesmo tempo tão baixa.
Habituados a décadas de conflitualidade com o D. Corleone de Contumil e respectivos capangas,  o nosso clube tornou-se neste fase o alvo predilecto de um chefe de claque ordinário e rasteiro com pretensões a dirigente desportivo.
Dele e da escumalha que o rodeia, a História fará o seu juízo mas isso é uma questão que não me ocupa o espirito: é lá com eles e de resto, vozes de asno nunca chegaram ao céu.
O que preocupa sim, é a resposta que o Benfica enquanto clube deve dar.

Falo é claro dos dirigentes, da massa associativa e claro dos profissionais que constituem as nossas diversas equipas.

Este é o ano em que nenhuma derrota deveria ser permitida, para mais quando o beneficiado é a agremiação do Campo Grande.
Cada vitória daquela espécie mal-enjorcada de clube será usada para aumentar a propaganda reles, a javardice, a arrogância: será, em suma, usada contra nós.

Se já me custou a forma absolutamente amadora, lamentável e desleixada como o Benfica lhes entregou de bandeja a Supertaça de hóquei, não posso deixar de referir que também o futsal lhes seguiu as pisadas, deixando-se bater pelo Fundão (uma vez mais e para falar com inteira franqueza, uma derrota pode acontecer, duas e logo consecutivas é estupidez pura!), permitindo assim, que encaixassem a vitória na Taça da Liga.

Seria bom que toda a gente no clube entendesse que esta não é guerra do futebol, de presidentes ou de treinadores.

Esta é uma guerra de um clube contra o seu oposto: o trabalho, o orgulho e a honradez, forjados em quase 116 anos de uma história ímpar contra a batotice, a bazófia rasca, a caloteirice, o despeito e a inveja, personificados neste chefe de claque rasca e rasteiro que de repente se armou em dirigente desportivo.

É disto verdadeiramente que se trata cada vez que os defrontarmos directamente ou em cada competição em que estivermos (infelizmente) envolvidos com aquela gente.

RC



ESTA É A ÉPOCA DO JORGE


As semanas, os jogos, as jornadas vão passando e temos já uma figura a destacar-se. Um Jorge. Na Supertaça, na Taça e no Campeonato sempre decisivo. Antes era o Pedro que tinha peso, que decidia nos momentos exatos. Agora que o Pedro tem outras funções, temos o Jorge. Nas últimas 8 épocas, no campeonato, com este árbitro o Benfica em 17 jogos apenas conquistou 26 pontos, contudo o Sporting conquistou 32 pontos em apenas 13 jogos e o F.C. Porto em somente 14 conquistou 31 pontos. Mais pormenores aqui.

JL

domingo, 10 de janeiro de 2016

NÃO É UMA VERGONHA, É UMA ENORME ESTUPIDEZ


A nossa Liga Portuguesa de Futebol, essencialmente por causa de uma aberração que são os jogos particulares da equipa do Mendes, foi obrigada a marcar uma jornada do campeonato para passada quarta-feira. Apesar do seu ineditismo - já não acontecia há cerca de dez anos – o facto não me configura de algo totalmente negativo. Contudo, sendo dia útil, determinaria o bom senso algum cuidado com a determinação do horário, até porque era previsível mau tempo, o que se verificou.

Curiosamente, necessitando o futebol português de gente nas bancadas, para o Benfica- Marítimo, realizado em Lisboa, cujos adeptos interessados em assistir ao vivo vão muito para além da Freguesia de Benfica e sabendo das dificuldades de mobilidade na cidade e arredores em horas de ponta, alguém decidiu que o ideal eram as 19 horas. E nem sequer se pode argumentar com a transmissão televisiva, já este jogo não deu no mesmo canal que os restantes.

Fica a pergunta, se mesmo assim estiveram cerca de trinta e uma mil pessoas a assistir, quantas não estariam se o jogo fosse às 20 horas, ou ás 20.30?

A Taça da Liga tem sido uma competição polémica, as equipas normalmente não utilizam os seus titulares, o público adere muito pouco. A organização lá vai fazendo um esforço na promoção, procurando com marteladas idiotas no regulamento conseguir jogos grandes antes da final.

Nesta jornada, que se realiza na quarta-feira, dia 19, poderia haver um jogo interessante de assistir ao vivo ou na televisão, o Benfica vai jogar à zona Oriental de Lisboa, com o histórico COL. Era espectável uma noite de festa no Engenheiro Carlos Salema. Contudo, alguém se lembrou de marcar a contenda para as 15 horas em pleno dia de trabalho. Atenção: o estádio Engenheiro Carlos Salema tem iluminação. Nem ao vivo, nem TV, um jogo estimulante transformou-se num desafio clandestino. Assim se defende o futebol e Taça de Liga

Existe uma coisa chamada previsão meteorológica. E existe outra que se chama inteligência. É mais que sabido a apetência do estádio da Choupana para o nevoeiro, nomeadamente ao início da noite. Esta época já estamos fartos de adiamentos, interrupções e polémicas nada edificantes por causa do fenómeno. Assim sendo, por que carga de água o S. Lisboa – S. Braga é às 16 horas e o Nacional-Benfica é exatamente o último jogo da noite. Quem é o mais prejudicado com tudo isto? Quem o foi com o União? Vale tudo?  

Chegados aqui, a estes três casos exemplares em apenas duas semanas, fica a pergunta, porquê o silêncio, e por isso a cumplicidade, da Direção da Benfica SAD. Como foram salvaguardados os interesses do clube e dos seus sócios e adeptos estes três jogos? Isto não é uma vergonha, é uma enorme estupidez.

 
JL

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A CRIATURA


Não há inocentes nesta história e seria bom que todos o assumíssemos.

Vínhamos de um período de equívocos e desilusões: Fernando Santos, Koemam, Quique, treinadores sem chama, brilho ou carisma
.
Brindado com um irrepetível plantel recheado de estrelas, Jesus devolveu-nos a alegria e  algumas tardes e noites mágicas de arrebatador futebol e grandes vitórias.

Para uns foi uma espécie de regresso ao passado e para outros mais jovens algo de que apenas tinham ouvido falar.

Perante o regresso às vitórias (nem sempre porém, é bom que não se tente reescrever uma história que teve também derrotas e humilhações estrondosas…), tudo lhe fomos admitindo e perdoando: a crónica arrogância, a bazófia reiterada, as provocações a colegas de profissão (Manuel Machado, Tim Sherwood) e no rescaldo do jogo de White Hart Lane  e das picardias com o referido treinador inglês, os desrespeitosos empurrões a um Senhor chamado Shéu Han.

Tudo lhe desculpamos: quando ofereceu campeonatos, quando ajoelhou no dragão e quando repetidamente foi fraco e cobarde perante os fortes: Vitor Pereira e Villas Boas fizeram dele e do Benfica o que quiseram.

Nada mudou, pois, mas hoje a juntar à falta de humildade, caracter, princípios, nível e educação, temos um homem (?) ressabiado, sedento de vingança, obcecado pelo ódio e por sentimentos mesquinhos e revanchistas.

Fomos também nós na nossa genuína euforia perante a festa da vitória que o fizemos assim, refinando-lhe a arrogância, aumentando-lhe um ego desmedido, insuportável, asqueroso.
Jesus chegou a um ponto insano que crê sinceramente estar acima de tudo e todos.

Está no sítio certo para tal: uma associação de paranóicos invejosos e ressabiados, incapazes sequer de festejar uma vitória própria.

 Idiotas como são, obecados e apatetados com andam, não percebem sequer que, no fundo, Jesus, do alto do seu ego está-se completamente nas tintas para o Sporting: a reles criatura quer apenas vingar-se do criador.

 E é apenas isso que o move.


RC

É DE BERÇO


Leonor Pinhão, a propósito de uma guerra de palavras com o Sousa Tavares, que já ia longe nas páginas de A Bola, contou nas mesmas páginas uma deliciosa história passada numa casa de chá na baixa de Lisboa. Tomava a benfiquista chá com a sua tia, quando o empregado atira, de forma brusca, os scones pedidos para cima da mesa. A cronista levanta-se para reclamar da inopinada atitude do funcionário do estabelecimento e é imediatamente travada pela tia: “Não vale a pena, é de berço”. E assim fechou a nossa Leonor a discussão com o Tavares.
Pensava muitas vezes nesta história quando ouvia o atual treinador do Sporting com as suas alarvidades. Contudo, ontem desceu-se mais uns níveis e se de um labrego temos pena, de um pulha temos nojo. Mesmo a canalhice tem limites e há clubes que de tanto serem perdedores, mesmo quando ganham, parece que estão a perder.  

JL

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O GANG E O SILÊNCIO


Depois de uma vitória clara e inequívoca sobre um perdido e desmiolado Porto, o gang (sim, é exactamente disso que se trata!) que comanda os destinos do Sporting, decidiu de forma concertada levar a cabo o enésimo ataque contra o Benfica.
Tudo começou na conferência de imprensa, onde, imagine-se, Judas veio em defesa de Lopetegui (curiosamente, agora já sabe dizer o nome…) mas apenas com o intuito de uma vez mais atacar e rebaixar Rui Vitória.
Seguiram-se as habituais atoardas facebookianas do chefe de claque que gosta de brincar aos presidentes.
O ramalhete ficou composto com as declarações sobre a arbitragem de Xistra (e logo eles a falarem de Xistra…) desse traste sem dignidade, coluna vertebral ou nível chamado Inácio generosamente asilado por Rui Santos, esse paladino do anti-benfiquismo mais cego e primário.

É bom que entendamos o que está a acontecer: nos últimos meses está em curso a mais vil campanha a que já assisti contra o Benfica e sei do que falo porque assisti à ascensão do Porto de Pinto da Costa.
É uma campanha baseada na propaganda reles e falsa, na pura manipulação dos factos e na intoxicação duma opinião pública amorfa e acrítica usando para tal uma comunicação social servil, rasteira e sem qualquer nível.

A tudo isto tem respondido o Benfica com o silêncio e não creio que a estratégia se altere.
Em entrevista recente, Vieira falava da decisão dos tribunais, o que sinceramente me deixa pouco tranquilo.

Sabemos todos que não adianta discutir com idiotas: rebaixamo-nos ao nível deles e acabam por nos ganhar pela experiencia.
Por outro lado, Bruno e capangas mais não têm feito do que incendiar o ambiente e insuflar ódio no futebol português.
É esta a estratégia deles e percebo que o Benfica queira seguir um caminho diferente.

Resta saber se temos ainda margem para aguardar.

Sobre a celeridade da justiça portuguesa, estamos conversados e sobre a forma como o Benfica tem sido tratado estaremos todos de acordo: atingiu-se o limite,

É este o dilema.

O Benfica não pode, na comunicação e na defesa imediata dos seus interesses desportivos e estratégicos ser uma extensão daquilo que por vezes tem sido em campo: amorfo, sem ideias, nem rumo aparente.
Creio que chegou o momento de responder à letra a cada provocação, a cada manobra de diversão, a cada acto de intoxicação ou manipulação da opinião pública desportiva.

Custe o que nos custar em termos de imagem e não falo, obviamente de respeito, seriedade ou credibilidade: estes são valores intocáveis e que fazem parte do nosso património histórico enquanto clube.

Quanto ao resto(leia-se meios) é uma questão de escolhas mas já Maquiavel dizia que mais vale ser temido do que amado...


RC


domingo, 3 de janeiro de 2016

Ó ZUCKERBERG, DESLIGA LÁ ISSO QUE A MALTA JÁ NÃO AGUENTA!...

«Isto é o Grande Sporting Clube de Portugal! Obrigado a todos os sportinguistas que esgotaram o Estádio José Alvalade, pela primeira vez, sendo o 12 jogador que faz realmente a diferença!», começou por escrever Bruno de Carvalho nas redes sociais.

Posteriormente, o líder leonino dedicou também uma mensagem à equipa de ciclismo que foi apresentada no intervalo do jogo.

«Dia de grandes emoções. Hoje foi apresentada oficialmente a equipa de ciclismo Sporting Clube de Portugal - Tavira. Vamos voltar a ter Leões a pedalar pelas estradas de Portugal. Mais uma modalidade histórica de regresso. Somos a Maior Potência Desportiva Nacional!

Facebook do Trinca-bolotas em 02.01.2016





«Factos são factos!

São pênaltis atrás de pênaltis. Expulsões perdoadas atrás de expulsões perdoadas. Não sou eu quem diz, são os especialistas!

Será que a nota do árbitro do Guimarães - Benfica também vai aparecer na comunicação social?

Isto no futebol não pode valer tudo! Arrastam a questão dos vouchers por receio e pouca vontade de fazer justiça e jornada após jornada em vez de dignificarmos o futebol e a arbitragem são casos atrás de casos (ou factos atrás de factos) sempre a beneficiar os mesmos.

O nosso rumo está traçado e a nossa memória não é curta!

Podem inventar os processos que quiserem e fazer as contas dos negócios como quiserem que dois números nunca deixarão de existir: 515 milhões de euros; 1120 vouchers de jantares oferecidos a árbitros, delegados e observadores (por época).»


Facebook do Trinca-bolotas em 03.01.2016



RC

PIZZI OU A ARMA DE ARREMESSO MAIS À MÃO


Andy Carroll, lembram-se?
Avançado possante, goleador de excelência e uma das grandes esperanças do futebol inglês há uns anos.
Deu nas vistas no Newcastle onde marcava golos como quem bebia pints (esse aliás, foi um dos problemas do rapaz…) e nos últimos dias de 2011 foi transferido para o histórico Liverpool por módicos 35 milhões de libras.
Uma lesão e alguns outros episódios menos ortodoxos, transformaram a sua passagem no Liverpool num verdadeiro fracasso.
Um ano depois era emprestado ao West Ham por 2 milhões de libras e acabou por ser vendido ao clube londrino por 15 milhões de libras.
Sem o brilho de outrora, lá permanece, mas por uma dessas cruéis ironias em que o futebol é fértil, ontem marcou o 2º golo da vitória dos Hammers sobre o Liverpool, conforme podemos ver na BTV2.

O que tem isto a ver a ver com o Benfica ?
Aparentemente nada, já que não me parece que Caroll esteja nos projectos de Vieira ou Vitória.
E no entanto tudo, agora que o Benfica comprou os restantes 50% do passe de Pizzi e o mundo quase veio abaixo.

É certo que há negócios estranhos com o Atletico de Madrid: para além do já citado, os 9 milhões por 50% do passe de Raul Jimenez parecem algo despropositados.
Em sentido contrário é também verdade: 16 milhões por um guarda-redes que estava em ruptura com o clube foi um autêntico maná. Falo, evidentemente, de Oblak.

O futebol sempre foi um mundo estranho e um pouco à parte, no que ao bom senso e à lógica se refere.
Desde que vi um rapaz chamado Carlos Secretário ser contratado pelo Real Madrid, passei a não ter dúvidas sobre a lógica própria que rege o futebol.

Os últimos tempos, então, foram pródigos em dislates do género, com destaque para os 40 milhões que o City pagou por um matacão com olhos de nome Mangala, que aliás, semana-sim semana-não se encarrega de enterrar a defesa do City.

Algumas dezenas de exemplos envolvendo clubes como o Real Madrid ou qualquer clube de topo da Premier League, só reforcariam a ideia da espécie de selva em que o mundo do futebol se deixou envolver.

Tudo isto ainda e sempre a propósito de Pizzi.
Pizzi é inequivocamente um bom jogador; aliás, de momento é mesmo um dos nossos melhores jogadores, o que de resto pode ser sintomático em relação à real valia do plantel do Benfica.

Transformar o preço desproporcionado que se pagou por Pizzi, em arma de arremesso contra a direcção ou até contra o próprio jogador, carregando-lhe nos ombros uma pressão adicional, é algo que não tem pés nem cabeça.

Isto já para não falar nas habituais teorias da conspiração que ciclicamente o mesmo grupo de visionários se entretém a lançar nos blogs do costume.


É que já cansa.


RC

sábado, 2 de janeiro de 2016

PIZZI – E DE REPENTE UM FERRARI


Dois mil e catorze, talvez o melhor ano do futebol do Sport Lisboa e Benfica dos últimos cinquenta. Campeonato, Taça, Taça da Liga, Supertaça, final europeia. Dois mil e quinze, talvez o melhor ano desportivo de sempre de um clube português, mais de 80 títulos e troféus coletivos. Damos valor, temos orgulho, mas não nos deve cegar.

Estes 8 milhões por metade do vulgar Pizzi são apenas a ponta do icebergue das negociatas tolas que esta Direção tem feito. Nem sequer necessita de explicação. Para ter o jogador e fazer a vontade ao treinador da altura, é obvio que o Benfica ficou de dar este valor à posteriori. É óbvio que estes 8 milhões vão muito mais além que o negócio Pizzi encerra. Vai acontecer o mesmo com o Ola John. Insistências descabidas.

O certo é que “oficialmente” adquirimos o Pizzi por 14 milhões, quase o valor de venda do Bernardo Silva. Efetivamente um péssimo negócio. Um autêntico absurdo para um jogador que nem sequer é muito jovem. Tão mau que a comunicação, de algo já definido, teve de ser escondida entre as festas de Natal e passagem de ano. Uma Direção com algum sentido democrático, já se devia ter apressado em justificar ou mesmo pedir desculpas. Uma massa associativa minimamente ativa já as devia ter exigido sonoramente.   

As coisas são como são e, sem esperar, hoje vamos ter em campo um jogador que nos custou 14 milhões. De um momento para outro vamos entrar em campo mais fortes.

JL