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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


domingo, 28 de fevereiro de 2016

AS PÉROLAS E OS PORCOS II (OU DUAS NÓDOAS EM DIA DE ANIVERSÁRIO)

Pedro Proença, essa figura querida e impoluta da arbitragem portuguesa e actual presidente da Liga é convidado para a gala dos 112 anos e merece honras de entrevista para a televisão do clube.

O União da Madeira depois do folclore que armou há uns meses por causa do inquestionável nevoeiro na Choupana e após este estranho adiamento, vai treinar nas nossas instalações do Seixal.

É assim o Benfica.


Depois admiramo-nos muito e ficamos genuinamente indignados quando ninguém nos respeita: imprensa, árbitros, presidentes de outros clubes.

RC

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

AS PÉROLAS E OS PORCOS


Depois de exibições deploráveis com consequentes eliminações sem apelo, agravo ou desculpas esfarrapadas é isto que a miserável prostituta que é actualmente a invertebrada imprensa desportiva portuguesa tem para nos dizer sobre a quinta-feira europeia protagonizada por Porto e Sporting:

A Bola                      Record                    O Jogo


Sendo " O Jogo" o único jornal que destaca a eliminação de Porto e Sporting, está tudo dito quanto aos critérios jornalisticos adoptados pelos diários desportivos portugueses.

É o que temos e quanto a isso nada a fazer.

Porém,no meio de todo este esterco escrito e publicado, espantam-me, espantar-me-ão sempre duas coisas: que haja ainda largos milhares de benfiquistas a comprar diariamente esta espécie menor de pasquins, continuando a sustentar uma chusma de parasitas invejosos e mal-formados cujo único objectivo é destruir o Benfica; que o próprio Benfica, não se dê ao respeito,  priviligiando esta gente com entrevistas e informação exclusiva, continuando a recebe-los como reis, enchendo-lhes o bandulho de informação fresca, croquetes e rissóis, miminhos e palmadinhas nas costas, venerandos e obrigados a quem apenas nos quer mal.

Pérolas a porcos ? 
Porra, já chega.


RC

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

DO ÓDIO E DA MENTIRA


Tudo começou pela repetição das imagens até á exaustão, devidamente alimentadas por comentários parciais, maldosos, manipuladores e intencionais.
Houve toque em Jonas, foi dentro da área, é penalty. Ponto final parágrafo.
Ou deveria ser, estivéssemos nós num país decente, de jornalismo isento e conhecedor, bem intencionado e imparcial. Impoluto.

Nada disso e as sementes da manipulação, da mentira e do ódio foram sendo lançadas, quer directamente pelas grandes centrais de desinformação e manipulação que são hoje os jornais e as televisões, quer dando a palavra ou citando a carneirada do costume.

Jorge Ferreira fez uma boa arbitragem: decente, isenta e conforme as leis do jogo, não fosse ter a suprema ousadia de ter assinalado um justo penalty a favor do Benfica.

Como consequência até o pai do senhor, proprietário de um humilde tasco no Minho, já foi incomodado pela rapaziada do Madureira.
Não faltará muito também para que a tropa de choque da luminária que preside ao clube dos viscondes falidos, se apresse também a ameaçar Jorge Ferreira ou algum dos seus familiares.
Tudo isto a meio de um campeonato em que tem valido tudo (mas mesmo tudo!) para entregar de bandeja o título a um clube que entrou já em fase de desespero.

O futebol português tornou-se nisto: uma imensa sementeira de manipulação, mentira e ódio.
Primeiro e durante 30 anos construída, forjada e alimentada a norte sob o pretexto de uma absurda guerra norte-sul; agora secundada pelos eternos derrotados da vida e de todos os campeonatos que não obstante as milagrosas engenharias financeiras e todos os malabarismos manhosos que fizeram um defunto levantar-se, temem que o destino seja uma vez mais a derrota final.

É a fase do desespero.


Nada de bom esperemos, pois: até ao fim da época é o que teremos e é também e sobretudo para isso que termos que nos preparar.



RC

domingo, 21 de fevereiro de 2016

PENALTI INDISCUTÍVEL


 
 
Jonas pistolas salta sobre dois jogadores do Paços de Ferreira e prepara-se para se isolar. O número 20 estica a perna e toca-lhe no peito do pé esquerdo, fazendo-o cair. Isto é factual e entra pelos olhos dentro. Não cabem neste lance, segundas leituras ou opiniões.
Mas existe uma demência generalizada no futebol português concebida a partir de um misto de mágoa, frustração e inveja. Como é possível propagandearem de forma doentiamente efusiva esta mentira de que o Benfica foi beneficiado? Como é possível?   
 
 
 
JL

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

VÓLEI: O EXEMPLO E A REFERÊNCIA





Mais um excelente jogo e uma grande noite europeia de uma equipa forte e unida, organizada e solidária, ambiciosa e profissional que se bate até à exaustão.

Mérito de todos quantos ali trabalham e contribuem para um período de ouro do voleibol do Benfica, mérito sobretudo de um grande Homem, de um enorme benfiquista e de um treinador de excelência: o Prof. José Jardim.

Nas horas mais difíceis, soube perder, ousou resisitir: foi resiliente quando ganhar parecia tarefa impossível. 
Sabia que a competência, a dedicação, o profissionalismo e o trabalho acabariam por dar os seus frutos, colocando o Benfica num ciclo de sucesso e de grande qualidade de jogo.


No universo de todas as modalidades do Benfica, o vólei constituiu um exemplo e o Prof. Jardim uma referência. 



RC

domingo, 14 de fevereiro de 2016

DERROTAS INACEITÁVEIS


Não há equipas invencíveis e a derrota é apenas um de três resultados possíveis em qualquer jogo.

Há, todavia, derrotas que não deveriam acontecer e sobretudo momentos em que tudo, repito, tudo deveria ser feito para as evitar.

Aconteça o que acontecer, há esta época duas derrotas nas modalidades que considero imperdoáveis: a Supertaça de hóquei e derrota de hoje da equipa de basquetebol na Taça Hugo dos Santos.

Não são propriamente as derrotas que estão em causa, embora continue a considerar absurdo esta equipa de hóquei perder uma final contra o Sporting, seja em que circunstância fôr.

É o momento em que as mesmas acontecem que me leva a pensar que há gente nas modalidades que ainda não percebeu que jogar pelo Benfica é bastante mais do que estar no Benfica.

O hóquei entregou de bandeja ao Sportém uma taça que nem eles sonhavam ganhar e no pior momento possível: quando nos era movida uma guerra suja, baixa e cobarde.

Quanto ao basquetebol, esvazia-se de brios e depois do futebol decide aplicar ao Porto uma segunda injecção de ânimo em menos de 48 horas.

Estarmos juntos e sermos todos Benfica, não podem ser meros slogans criados pelas cabecinhas pensadoras do marketing.

Jogar no Benfica é viver o clube como um todo e entender o momento.
E sinceramente há momentos em que as derrotas são inaceitáveis.


RC 

sábado, 13 de fevereiro de 2016

A DERROTA E O EQUÍVOCO


De derrotas injustas e de vitórias morais, está a história do futebol cheia e não é argumento que me seduza.

Ontem, o Benfica perdeu porque foi incompetente: faltou-lhe frieza e classe no momento da decisão em frente à baliza de Casillas, faltou-lhe capacidade de pressão e marcação a meio-campo e na defesa abrimos autênticas auto-estradas para os dois golos do Porto mais fraco dos últimos 20 anos.  
Pouco feliz, no banco também: as substituições nada trouxeram de novo a uma equipa que a partir de determinada altura se revelou atarantada, sem rumo nem ideias.

Não me agrada, portanto, ouvir falar em justiça ou injustiça quando vejo e revejo a forma como Mitroglou e Samaris falharam clamorosamente o que não poderiam falhar; quando vejo e revejo o ridículo 1º golo que sofremos com uma equipa parada a ver Quintero preparar o remate e com a devida colaboração também de Julio César, cuja colocação não me pareceu feliz; quando vejo e revejo o buraco de Jardel que possibilitou o remate de Aboubakar.

Muito menos estou disponível para este tipo de discursos entre a justificação e a desculpabilização por parte do nosso treinador, quando penso no rendimento que um jogador como Gaitan apresentou no jogo de ontem.

O facto nem sequer é novo e só passa despercebido porque Gaitan é alvo de uma devoção irracional por parte da massa associativa, que vê nele uma  entidade quase sobrenatural, espécie de misto entre Maradona, Aimar e Messi, para não falar da chamada imprensa especializada que por ignorância e à falta de melhor, se deleita com números de circo.

A verdade é que uma vez mais, Gaitan eclipsou-se num grande jogo.

Tem sido assim a carreira de Nico no Benfica. Um incomensurável portfólio de números de circo e toques artísticos contra todos os Moreirenses deste campeonato e de uma forma geral um apagão nos grandes momentos.

Ontem, o rendimento no nosso número 10 e para não variar foi uma quase nulidade.

Aliás, a forma como não conseguiu bater Casillas aos 53 minutos é emblemática do enorme equívoco que Nico Gaitán é e representa para o futebol do Benfica: demasiadas intermitências, pouca concentração, falta de intensidade competitiva.



RC

DO FUTEBOL

 
O Ferrari baldou-se na curva, provavelmente por excesso de velocidade. A curva era perigosa, entrámos com excesso de confiança. O Benfica mesmo com Almeida, Lindelof, Jardel e Eliseu na defesa e com um puto com 18 anos quase sozinho no meio campo é neste momento superior ao Porto. Por falar em puto com 18 anos, aquele passe para o primeiro golo é de gente grande. Um passe à Pablo Aimar. Voltando ao jogo, logo no início percebemos que, apesar da clara superioridade, com um bocado de azar e aselhice até perdíamos o jogo. Foi o que aconteceu. É futebol. Foi um clássico saudável provando que ainda há bons jogos em Portugal, apesar de alguns, para ganharem pontualmente, tentarem transformar o futebol português num quase chiqueiro.
 
JL
 
 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

HOJE APLICAVA OUTRA RECEITA


Lampedusa no seu il gattopardo, que o genial Visconti adaptou a cinema, deixou a frase mítica “É preciso que alguma coisa mude, para que tudo fique na mesma". O onze que Rui Vitória tem feito entrar em campo, com os pequenos ajustes devido às lesões, tem resultado com os Moreirenses e Belenenses desta vida.

Hoje temos o FCPorto que vem a necessitar apenas de um resultado, a vitória. Graças à sucessão recente de vitórias, encaramos este jogo com alguma margem de erro.  Contudo, se o FCP faz uma prova de vida, nós fazemos uma prova de força, ou seja, em caso de derrota colocamos em causa a nossa robustez em jogos a doer. E na terça não podemos entrar com dúvidas sobre nosso valor.

O que vou escrever é discutível e pouco popular, mas logo à noite, depois do jogo, vai ser facílimo dizer como a equipa devia de ter jogado. Com o risco de ter de reforçar o ataque no decorrer da contenta, hoje apostava de início no reforço de meio-campo. Com apenas um ponta-de-lança, que seria o Jonas, colocava Pizzi, Gaitan e Carcela à frente do trinco. Defendo que, sem mudar a forma de jogar, as receitas têm de ser diferentes, conforme o adversário.  

JL

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

RICARDINHO, ENTRE O LISBOA E O LIVRAMENTO


Seja no futebol ou nas modalidades, não há jogadores insubstituíveis. Ainda mais atletas que já não nos pertencem. Numa primeira abordagem, a propagada aquisição de Ricardinho pelo Sporting só ao clube do Lumiar diria respeito. Só eles sabem se vale o investimento e se têm disponibilidade para isso.

Contudo, esta notícia encerra mais do que a simples contratação do melhor jogador do mundo de futsal. Como já aqui escrevi, a seguir ao futebol, por variadas razões, o futsal, o râguebi e o ciclismo, são as modalidades que estrategicamente importa investir. Pela sua margem de progressão, crescente visibilidade e angariação de receitas. Curiosamente, áreas que o tinca-bolotas tem dado alguma atenção.

Neste sentido, a contratação imediata de Ricardinho, pelo espetáculo que proporciona, pelo benfiquismo e mística que foi adquirindo e o devido ao simbolismo que já carrega, seria uma decisão histórica por parte do… Benfica.

Imaginem se o Carlos Lisboa tivesse terminado a carreira no Porto. Teria o destaque e o peso que tem no clube atualmente? Vejamos um exemplo contrário, e se o António Livramento tivesse apenas jogado no Benfica e não tivesse acabado no Sporting.  Como seria recordado agora?

JL

sábado, 6 de fevereiro de 2016

PROCURA-SE


Uma lista, uma foto, uma morada do armazém onde estão guardados. Algo palpável que demonstre que imbecilidade que atiram aos olhos dos seus apaziguados até pode ser verdadeira. Passam-se os anos, as décadas e continuamos a ouvir falar no segundo clube da Europa com mais troféus e na maior potência desportiva. Se o ridículo matasse?  

JL

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

DESCARRILHADOS


Na velha europa, no seu extremo ocidental, existe um país com séculos de história que numa das suas atividades económicas mais relevantes (em que outras temos dos melhores do mundo?) recebe lições do novo mundo. Reflitam nas palavras do presidente de Sindicato de Jogadores do Peru:

“O presidente do Sporting é mau perdedor, não tem moral nem ética. Anda a ameaçar publicamente um futebolista, nunca vi nada assim. Fala muito de um mundo desenvolvido, mas na verdade parece que vive na época das cavernas, no tempo em que as máfias faziam o que queriam. Ele está muito enganado, a Federação e a Liga devem castigá-lo e deverá ser responsabilizado se alguma coisa acontecer a André Carrillo”

É tudo uma questão de educação. Já nem é o povo que engole tudo o que lhes dá à boca. São as elites: jornalistas, políticos, dirigentes federativos, juízes. Assobiam para o lado, como assobiaram nos anos oitenta com o Pedroto e o Pinto da Costa.  

No início era folclore, agora já se tornou um caso clinico. E em nome de um doente, aliás, de uma trupe de doentes, já se vandalizaram talhos e casas de jogadores, invadiram garagens e queimaram-se bancadas. Até quando vamos assobiar para lado? Até quando vão ser cobardes?

JL  

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O ANÃO ESTÁ A CRESCER?


Em meados de oitenta, no final de um jogo fora, Toni desesperado com diversos azares que assolavam a equipa, desabafou: “se o Benfica fosse um circo até o anão crescia”. 

O Benfica parece lançado, a jogar bem, a marcar golos com fartura, a espaços a dar espetáculo. De repente, um dos centrais lesiona-se, o titular que recuperava tem uma queda e vai ser novamente operado e aparentemente vamos defrontar Belenenses, Porto e Zenit com um quarteto defensivo improvável: Eliseu, Lindelof, Jardel e André Almeida.

Pois é, tudo se conjuga para fazermos história. Ou isso, ou trinca-bolotas anda por Fafe.

JL