N

Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


terça-feira, 30 de abril de 2013

AFINAL MEXERAM-SE E BEM


É chato, mas os factos são teimosos e muito haveria ainda por dizer. Mas o que tira do sério alguns é como uma equipa que ficou sem o seu meio campo (Javi e Witsel) dias antes do início campeonato, sem o capitão por castigo uns dez jogos (Luisão) e que entretanto não se reforçou, viu anulado o golo da vitória logo na primeira jornada (Braga), foi escandalosamente prejudicado na 4ª jornada (Académica) e na 18ª jornada (Nacional) - por curiosidade 3 dos 4 jogos em que perdeu pontos – pode estar nesta altura com reais possibilidades de chegar ao título.
Esta posição pública do Benfica, se tem algum defeito, chama-se atraso. Mais vale tarde que nunca.   



JL

ANDAMOS TODOS A PENSAR NO 33

JL

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O HOMEM, O CÃO E O ÁRBITRO

Está em qualquer manual de jornalismo para principiantes: a notícia é apenas quando o homem morde o cão porque o contrário sendo normal, não é, obviamente motivo de interesse jornalístico.
A semana passada ficou marcada, como todos sabemos, por um homem que abocanhou furiosamente um cão, ou antes um lagarto, não se comovendo com dúzia e meia de penaltis reclamados pela agremiação do Campo Grande.
Entre mergulhos com elevada nota artística, supostas placagens ou simples aselhice, o tal Capela ter-se-á atrevido a não assinalar qualquer penalty contra o Benfica: um roubo, um escândalo, uma afronta.
E sobretudo uma bela noticia, como não poderia deixar de ser.

Felizmente, tudo voltou ao normal e os cães voltaram a fincar o dente: o Xistra lá deu a ajuda do costume à equipa do Bitó e os choramingas do Lumiar lá recolheram os dividendos da campanha de beneficência lançada após o jogo na Luz: uma expulsão perdoada e o golo da vitória em fora de jogo.
Tudo normal, portanto: nada que dê para uma semana de intermináveis e inflamados debates, declarações de fina ironia e pedidos de cadeira elétrica para os árbitros em questão.

Assim é que é bonito: de más notícias estamos nós fartos.

RC

domingo, 28 de abril de 2013

UM PORQUINHO CHAMADO SERPA


Num artigo de opinião que envergonharia qualquer um dos fundadores ou dos grandes mestres do jornalismo que já passaram por aquela casa, Serpa mostra bem ao ponto a que chegou o jornalismo desportivo em Portugal.

Em “A Bola” de ontem, o  director que faz do anti-benfiquismo primário um autêntico modo de vida, pergunta se “Porto e Benfica estarão mesmo interessados em destruir o sistema e construir algo de sério “.
E mais à frente, continua: “Umas vezes uns, outras vezes outros e sempre os mesmos sacrificados, sendo certo que Porto e Benfica acabarão, sempre, por ter menos razões de queixa”.

Fica, pois, confirmado que para Serpa, é tudo a mesma coisa, sendo Porto e Benfica duas faces da mesma moeda, uma espécie de Dupont e Dupond, daquilo a que se chama “o sistema”.

É tempo, pois, de sabermos tudo: seguramente Serpa terá tido acesso a escutas telefónicas em que Vieira e seus pares falavam de fruta e café com leite para árbitros, em que dirigentes do Benfica falavam de malas com quinhentinhos para árbitros.
Certamente Serpa saberá de árbitros que foram recebidos na casa de Vieira ou em bares de alterne, propriedade de algum dirigente benfiquista.
Evidentemente que Serpa terá bem presente na memória a agressão cobarde de que Carlos Pinhão foi vitima, a mando do presidente do Benfica ou de algum dos seus brutais capangas.
Obviamente que Serpa se recorda bem dos “chitos” de que se orgulhava Adriano Pinto, histórico dirigente da Associação de Futebol de Lisboa e que tanto poder oculto ou não, granjearam ao Benfica.
E claro que Serpa não esquece a fuga de Vieira para a Galiza, previamente avisado por um juiz amigo, como convém.
O célebre “Apito Dourado” nasceu nas profundezas do Estádio da Luz, não foi, Serpa ?

Serpa manipula, desinforma, deseduca, intoxica, confunde.
Deliberadamente, como é óbvio.
Na ressaca de uma semana em que de todos os cantos, desesperados e frustrados vários assestaram baterias contra o Benfica, Serpa junta-se à horda e dá largas ao anti-benfiquismo que, de resto, nunca fez gala em esconder ou dissimular.
Desta vez, em desespero de causa, excedeu-se, porém, recorrendo sem pudor nem vergonha à maior das ofensas e das calúnias, pretendendo meter no mesmo saco um clube sério, honrado, leal, digno com um associação criminosa que nos últimos 35 anos não terá conquistado um único titulo de forma limpa, honesta, sem mácula.

Serpa finge esquecer ou ignorar quem tem sido o grande prejudicado ao longo desta espécie de longa noite em que o futebol português está mergulhado há mais de 3 décadas: o Benfica, obviamente, que quase sempre sozinho tem travado uma batalha nem sempre bem sucedida contra a corrupção, a vigarice, a batota.
Tudo isto, enquanto Serpa ouve deleitado o velho senil a declamar António Nobre.

Serpa é isto mesmo: um traste e um sabujo sem dignidade nem coluna vertebral, que mais não faz do que emporcalhar as páginas, a história e a tradição de um jornal que já foi “A Bíblia” do futebol português e que durante décadas foi uma escola de grandes Homens e de notáveis jornalistas.


RC 

ESTRATÉGIA ERRADA?

O Benfica tem fugido de comentar as arbitragens como o diabo da cruz. Pode ser uma estratégia aceitável, se o intuito for concentrar a equipa apenas no jogo num momento mais que decisivo. Mas é exactamente a mesma estratégia usada no ano passado. Meses de silêncio até à derrota final.
Não me lixem, porque estou farto de ver as imagens. Não houve um único penalti por marcar a favor dos lagartos no último dérbi. É factual. No entanto, mais uma vez, os nossos “amigos” da 2º circular andam há dias de mãos dadas com os andrades, a ocupar páginas dos jornais com a história do Capela. Quanto mais se fala desta história, mais será desculpável um eventual e futuro prejuízo ao Benfica.
Ontem voltou a haver erros no Ladrão, como já é habitual. Ao não ter o reflexo merecido nos jornais é como se não existisse. Aqui é que falha toda a estratégia comunicacional do Benfica. Ao viver entrincheirada no conforto do seu grupo editorial (TV, jornal, revista), o Benfica (os seus atletas e equipas) está completamente abandonado fora desse círculo restrito. O Porto tem O Jogo, o Sporting oficiosamente tem o Record e o Benfica de A Bola só tem a fama, o proveito é apenas para o jornal.
A acrescentar a este panorama existem as televisões. Uma Sport TV permanentemente em guerrilha com o clube e uma RTP infestada de gente formada no Monte da Virgem. Na SIC e TVI o cenário não melhora, visto que foi à RTP que recrutaram muitos dos profissionais.  
Amanhã, quando Benfica entrar nos Barreiros, os nossos jogadores terão de ser indiscutivelmente os melhores. Qualquer hesitação, erro ou azar será aproveitado.  Tenho para mim que este desamparo mediático foi um dos factores da derrocada da época passada. A situação não melhorou. Sintomático é facto de, depois do jogo de ontem do Porto, a única voz a levantar-se, e a ter espaço, ter sido a do Querido Manha. Ao que chegámos.    

PS: Estou a escrever isto e na SIC passa uma reportagem sobre a "sorte" que o Benfica tem tido na Liga Europa. Teve 7 bolas ao poste em 7 jogos, realçaram. Em sete jogos em que só perdemos um e empatámos outro. Por falar em sorte, e que tal se fizessem referencia há quantidade penaltis que neste campeonato marcaram contra o Porto, ou sobre número jogos que o sporting ganhou esta época sem ser com um golo aos últimos minutos. Isso sim é sorte.
Mas sorte, sorte mesmo é existir internet e televisão por cabo com dezenas de canais à disposição.
 
JL

O QUE É DEMAIS ENJOA (II)


Espinho, Águas Santas, Braga, Oliveirense.
Quatro adversários, quatro modalidades, o mesmo destino: a derrota.
E estamos nisto: modalidades de alta competição, atletas pagos a tempo e horas e muito acima da média, com condições de treino e de assistência médico-desportiva ímpares em Portugal.
Hóquei e andebol entregaram os campeonatos, o futsal cumpre uma época vergonhosa, o voleibol para não variar, vacila na hora decisiva.
Numa qualquer empresa, tudo isto seria aferido pelo rácio cust to income e muita desta gente, entre jogadores, treinadores e restante staff iria para o olho da rua.
Não é, porém, de uma qualquer empresa que se trata, mas a questão de fundo é a mesma: a maior parte desta gente não tem garra, mística, ambição, espírito de conquista e de sacrifício para envergar a mais bela camisola do mundo.

Os tempos não estão para continuar a desperdiçar recursos, sejam tempo ou dinheiro, com quem já provou que não o merece.

De uma vez por todas, seria importante que alguém dissesse a estes meninos que a festa chegou ao fim.

sábado, 27 de abril de 2013

EM QUEDA LIVRE

A tarde começou com o vólei apático em Espinho. Ao terceiro set acordaram, mas ao quarto, devido um conjunto de erros infantis, entregaram literalmente o jogo ao adversário. A seguir foi o futsal a despedir-se da taça. Talvez nos tenham poupado, considerando a forma como têm jogado.
Mas a tarde ainda era uma criança e nossos amigos do andebol resolveram entregar praticamente o título ao Porto. Mais uma derrota, desta vez com Águas Santas. O mais incrível é que o Benfica esteve a ganhar por seis. Assim é difícil referir a vergonhosa arbitragem.
Por fim e para acabar em beleza o hóquei deu mais um passo atrás empatando na Oliveirense. Desfalcado e com as habituais macaquices da arbitragem é certo, mas continuamos a falhar oportunidades em barda.
Resumindo, os andrades com as mãos nos títulos de hóquei e andebol, futsal fora da taça e vólei mais uma vez na corda bamba.  
Urgente uma limpeza
JL

O QUE É DEMAIS ENJOA

Até podemos ganhar o campeonato na Luz, mas uma coisa está provada, o voleibol do Benfica precisa de uma mudança. E radical. Faz-se um investimento enorme, ano após ano, deixando de dar as condições mínimas a outras áreas clube e depois de passarmos as fases regulares como se fosse um passeio, invariavelmente, morremos na praia.
As coisas devem ser vistas da seguinte forma, mesmo partindo do princípio que o Benfica consiga no próximo fim-de-semana ultrapassar os seus fantasmas e vencer a negra, quanto nos ficaria a custar este campeonato? São quatro anos de forte investimento para apenas um título (se calhar nem isso) e umas tacinhas. Compare-se então o investimento feito pelo Espinho e a quantidade de vitórias nos últimos anos.  
Este projecto tem um rosto e por mais benfiquista que seja e por mais vontade que tenha, a sucessão de insucessos é insustentável. Ou muda-se a modalidade ou acaba-se com ela.
JL

sexta-feira, 26 de abril de 2013

HÁ GENTE MUITO BEM INFORMADA

JL

DE MUITOS, UM


Era uma tarde ensolarada de Maio do ano da graça de 1998 e faltavam 5 dias para 20 anos depois voltarmos a uma final da saudosa Taça dos Campeões Europeus.

O treinador era o mal amado Toni (a tendência obsessiva para maltratarmos os nossos, há-de um dia ser alvo de estudo…) que com uma equipa digna mas bem curta, conseguia o inimaginável milagre de nos pôr a sonhar de novo.

Toni ia fazendo a gestão possível e impossível, poupando alguns dos melhores para uma final com que a nação benfiquista sonhava há 20 anos.
Diamantino em grande forma e autêntica jóia da coroa numa equipa pobre de grandes talentos, ia sendo poupado sempre que possível num campeonato que estava já perdido.
Como habitualmente sempre que se tratava de Toni, a nação benfiquista foi implacável criticando sem piedade nem razão a gestão que o treinador ia fazendo.

O resto é história: a 5 dias da final, Toni ensaia o onze para Estugarda e um rapaz de nome Adão entra para a história fracturando a perna a Diamantino e transformando a conquista do 3º título europeu num sonho quase impossível.

Não sei quantas vezes Toni se terá arrependido daquela opção naquele fatídico dia: o futebol é um desporto estupidamente ingrato e em que todos somos detentores de toda a verdade depois do jogo terminar.

Tudo isto a propósito do jogo de hoje na Turquia em que o Benfica perdeu com uma equipa claramente inferior.
Depois do jogo, todos sabemos tudo e todos temos erros a apontar.
Talvez a famosa gestão do plantel não seja a mais correcta; talvez uma vez mais, Jesus tenha ficado a um pequeno passo de provar que ainda não é um enorme treinador a nível europeu; talvez se tenha provado definitivamente que, com grande pena de todos nós, Aimar já não é jogador para estas andanças; talvez tenha ficado evidente que Carlos Martins apesar de todas as lesões, poderia e deveria ter sido melhor aproveitado ao longo da época; talvez tenha ficado à vista de todos que Melgarejo apenas desenrasca mas que, definitivamente, não é defesa-esquerdo; talvez muitos de nós tenhamos sentido a falta de Nolito ou Bruno César perante um Ola John demasiado cru e incipiente para um jogo com este grau de exigência.

Talvez tudo isto ou o seu contrário: depois deste jogo tudo parece mais óbvio mas de certezas está também o inferno cheio.
De tudo isto se fará discussão: chegará a hora dos grandes balanços, mas por agora chegou, evidentemente, a  hora de deixarmos de lado as nossas pequenas-grandes certezas, as nossas verdades.

Não há tempo para polémicas, discussões, discordâncias, criticas arrasadoras.
Mais do que nunca, terminado o jogo em Istambul, o tempo é de união.

De muitos, um: é apenas disso que se trata.



RC

quinta-feira, 25 de abril de 2013

FENERBAHÇE, ORGULHO NACIONAL?

Se não é, pareceu. Na SIC pareceriam que estavam a relatar a batalha de Aljubarrota e o Benfica representava os espanhóis. Os erros dos árbitros eram sempre em prejuízos dos Turcos, coitados. E a festa que deve ter sido naquele estúdio quando o árbitro marcou penalti? Azar. Segundo os profissionais da SIC foi uma pena, porque “a bola ia direitinha à baliza”, mas bateu no poste. É certo que o poste faz parte da baliza e nesse caso tinham toda a razão. Mas o lamento era tão forte, que parecia que o poste se tinha movimentado e evitado o golo do “nosso” Fenerbahçe. Hoooo!!!. Gritou- se em Carnaxide no momento do falhanço. Que pena, "o jogador do Fenerbahçe vai para os balneários a chorar”. Coitadinho, pensámos nós.
 A seguir veio a maldita lesão do…do tuga neo punk…o…não me lembro agora o nome. 500 vezes, 500, foi dito que se esperava sinceramente que a lesão estivesse ultrapassada para jogar no estádio da Luz daqui a 6 dias. 6 dias? Eu espero é que só volte a jogar daqui a 6 anos, no campeonato do CIF ou do Inatel.
Nestes jogos internacionais, talvez valesse a pena a SIC arranjar um ou dois comentadores que não odiasse tanto o Benfica. É porque tudo leva crer que a maior parte dos espectadores até são do Benfica. Digo eu.
JL

NOSSO DESTINO É O DE VENCER

 Seja qual for o resultado de hoje à noite, o Benfica reencontrou-se finalmente com o seu destino. Voltámos ao sítio dos vencedores. Ao nosso lugar. Mas nem por isso a responsabilidade e o trabalho que temos pela frente é menor. Falássemos apenas de futebol e, por exemplo, o campeonato já era nosso.
É inacreditável a narrativa (palavra em voga) construída à volta do último jogo. Continua-se a falar, dias depois de 4, 5, mil penaltis e duzentas expulsões. Números atirados à parva. E dos dois ou três que realmente colocam algumas dúvidas, vistos ao pormenor dão em nada. Vejam aqui, aqui e aqui. Então o do Capel têm de me explicar muito devagarinho onde é que existe toque. Justo, era um cartão amarelo para o lagarto.
Mas comparem estes lances com o golo anulado contra o Braga, que nos custou 2 pontos. E a indiscritível arbitragem de Coimbra, onde se foram mais dois.
Hoje temos um jogo muito difícil. Porque o ambiente condiciona muito, seja qual for a equipa. Grandes equipas já tropeçaram na Turquia. Acresce o eventual cansaço de alguns jogadores, já que o Benfica anda a jogar sem parar há bastante tempo. E finalmente, porque mais uma vez, vamos jogar fora sem um dos centrais. Já é sina.
Segunda-feira, vira o disco e mais um obstáculo. Equipa forte, com os jornais a fazerem uma pressão desmesurada sobre arbitragem. Ainda hoje é capa do “O Jogo”, a continuada coerção do velho flatulento. Qualquer equilíbrio ou distracção pode-nos ser perigoso. E na final da taça, não se espere um passeio.
No entanto, cá estamos. Presentes. Para vencer.
JL

quarta-feira, 24 de abril de 2013

PENALTIES ROUBADOS ??? 35 ANOS DELES!


Chorem baba e ranho, espumem de raiva, vomitem a bílis, o ódio, o despeito e a inveja: só isso vos move.
Contabilizem penalties como quem conta projectos falhados e treinadores despedidos.

Sobretudo, não tenham medo de cair no ridículo: daí já não passam nem saem.
Se vos faltarem argumentos, peçam ajuda ao padrinho rico do Norte que ele não vos falta: depois paguem-lhe com outro Moutinho qualquer.

Quanto a nós, Benfica, deixemo-nos de falsa caridade, de pudores hipócritas ou de filantropia de ocasião: estou-me completamente nas tintas para as dúzias de penalties que essa corja chora e reclama.
Ainda que tivessem existido, seriam ridiculamente insignificantes face a 35 longos anos em que temos sido indecentemente usados, vilipendiados, roubados por dirigentes sem escrúpulos, honra ou vergonha, árbitros corruptos, jornalistas cobardes, jogadores drogados e donos de bares de alterne ao serviço de todos eles.
Perante tudo isto, um silêncio ensurdecedor de décadas.

É este o retrato nu e cru dos últimos 35 anos de uma vergonha chamada  futebol português.
Se o quiserem trocar por um qualquer mergulho do palerma do Capel, estejam à vontade.


RC

terça-feira, 23 de abril de 2013

UMA GRANDE CASA


Ninguém pode enganar todos durante todo o tempo. O lixo que vai saindo debaixo do tapete não é bonito. O que eu pergunto aos senhores jornalistas que nas últimas décadas, apesar das escutas, fotos e testemunhas, assistiram a tudo isto num ensurdecedor silêncio, é se essa atitude lhes fez bom proveito ou se continuam a tremer de medo do velho do norte? Porque até para cobardia há limites. Digo eu.   





JL

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O NOSSO GRANDE AMOR


O árbitro não assinalou 17 penalties a favor do Sportém,
O golo do Salvio não devia ter valido porque o gajo tem orelhas grandes,
Os jogadores do Sportém foram impedidos de rematar á baliza,
A filha do Bruno de Carvalho tem 10 anos e distingue o claro do escuro,
Os gajos do Benfica são um bando de facínoras: há vários jogadores da lagartagem com deslocação da retina por causa do 2º golo do Benfica,
O Sportém só perdeu 2-0 com um dos mais desinspirados Benficas da época,
Mas os adeptos foram incríveis e galvanizaram a equipa!

O Sportém é, de facto, o nosso grande amor!

RC

sábado, 20 de abril de 2013

SETE METROS DE BIPOLARIDADE

Clarice Lispector, escritora brasileira que está actualmente a ser alvo de uma exposição na Fundação Calouste Gulbenkian, escreveu algo como: “(…) o pior é o súbito cansaço de tudo. Parece uma fartura, parece que já se teve tudo e que não se quer mais nada.” É isto que eu sinto ao ver a nossa equipa de andebol jogar. Não sinto isso de jogo para jogo, mas em vários momentos do próprio jogo. Não é de agora, não é desta equipa técnica. Fazem jogadas brilhantes, mas de repente todos param, como se não valesse a pena vencer.

JL

sexta-feira, 19 de abril de 2013

TROCAS E BALDROCAS

Se joão capela já nos deixava de pé atrás, a toca de um dos dois árbitros assistentes de João Capela, no caso Pedro Garcia, por Ricardo Santos, o que validou o golo de Maicon no ano passado, deve deixar-nos no mínimo em alerta.  
JL

MILHÕES DE CHAMAS BEM ACESAS (2)

Arrepiante.
Esmagador.
Premonitório também: estamos no limiar de  momentos históricos e todos nós o sentimos.
Arrepiante.
Esmagador.
É disso que se trata quando dizemos Benfica.


 

RC

quinta-feira, 18 de abril de 2013

UM DIA ESTRANHO


O velho senil mostra-se sensibilizado com os elogios vindos da Colômbia.
Como se elogios e palavras bonitas não fossem habituais entre velhos parceiros de negócios vários.

O treinador do Moreirense fala como antigo treinador ou como futuro dirigente dos lagartos, manifestando fé (sic) em como o Sportém não perde.
Tudo isto, repita-se, enquanto treinador do Moreirense, nas instalações do Moreirense e na mesma semana em que jogou e perdeu em Alvalade, na mesma semana em que se encontrou com Bruno de Carvalho.
Deve ser, seguramente, a isso que o último comunicado do Sportém se refere quando exige “o total respeito pelas Instituições, pela Verdade e pela Ética”.
               
Ainda sobre o ancião de Contumil: ao que parece vai recandidatar-se porque foi “autorizado pelo médico”.
Só não explicou se era o legista.

O Vitó perde o sarcasmo sacana que ostenta habitualmente: nervoso e alterado como raramente, eleva o tom de voz e dispara em várias direcções, tentando acertar em algo (ou tudo?) quanto se mexa.
O homem não anda bem: talvez não fosse pior chamarem o médico do patrão.

Ao que parece, o jogo de domingo será arbitrado por João Capela.
Não há Proença ???
Só vendo.


RC

MILHÕES DE CHAMAS BEM ACESAS

quarta-feira, 17 de abril de 2013

SE NÃO OS TENS A TREMER…

A frase é já velha, bem sei e tem sido progressivamente adaptada ao marketing parolo e colocada na boca de todos pelo pseudo-guru da motivação contratado pelo Relvas. No entanto, serve perfeitamente para o momento actual. Já não dormes a pensar no próximo domingo e no que se segue? Sentes uma angústia na barriga com o aproximar dos jogos decisivos? Tens pesadelos com uma lesão do Artur ou um castigo do Matic? É mesmo assim, se não os tens a tremer é porque não está a acontecer.  
JL

UMA MÁ NOTICIA, LOGO PELA MANHÃ

Acabei de ouvir na rádio que Luis Filipe Vieira vai jantar com o inqualificável presidente do Sporting ainda esta semana. Não sei de quem partiu o convite, mas mesmo que tenha sido do lagarto-mor a presença de LFV é um erro crasso. Um erro habitual. Ainda mais esta semana. Já com Godinho Lopes aconteceu o mesmo. Mal este entrou para presidente, LFV apressou-se a publicar vários elogios na imprensa, depois foi o que se viu. Bastou umas vitórias para darem aquele espetáculo na Luz.
Recordo que foi este Bruno de Carvalho que durante a campanha eleitoral se indignou pelo facto do seu clube ter pago os estragos que fez na Luz.  
As relações com o Sporting têm mais de 100 anos de história e continuamos a não aprender. Está na natureza daquela gente morder a mão que lhes dá de comer. Foi assim que nasceram. E não dou mais de um ou dois meses para o presunçoso Carvalho, na primeira oportunidade, cuspir umas alarvidades sobre o Benfica.
O Benfica não ganha nada com esta aproximação, nem sequer a nível da relação de poder na liga e no nosso futebol. Muito menos se justifica por uma possível facilidade na aquisição de Ínsua. O Sporting, neste momento de extrema fragilidade, encontra no Benfica o ombro para não cair, mas mal se tenha de pé dá-nos um pontapé. Vão ver.  
JL

A LENDA AO VIRAR DA ESQUINA

O Benfica começou a época ceifado de duas pedras fundamentais: Javi Garcia e Witsel, que nunca chegarão a ser substituídos. Luisão, num misto de imprudência e azar, derruba um árbitro num jogo a feijões. Uma histérica comunicação social instiga a um castigo pesado e consegue. Jorge Jesus, que vinha a ser contestado desde ao final da época passada, teima num defesa-esquerdo adaptado. O primeiro jogo é sofrível, apesar da inenarrável anulação de um golo que daria vitoria.
Era portanto muito improvável que o Benfica chegasse a 10 jogos do final da época com reais possibilidades de conseguir um dos mais brilhantes feitos da sua longa e gloriosa historia. Mas cá estamos. Esta equipa está um passo de se tornar uma lenda e aconteça o que acontecer esta época vai-nos ficar na memória.
Uma das primeiras grandes lendas do futebol, William Henry "Fatty" Foulke, guarda-redes do Sheffield United e do Chelsea entre 1894 e 1907, apesar de chegar a pesar mais de 160 quilos, foi fundamental na conquista de vários títulos em ambos os clubes. Reza a lenda que ia para o campo alcoolicamente bem-disposto. Morreu aos 40 anos, de cirrose dizem uns, de pneumonia afirmam outros.  
Hoje em dia, seria impensável a existência de um jogador com essa estrutura. Naquela época foi um elemento fundamental nas equipas por onde passou, mas vendo as imagens distingue-se perfeitamente dos restantes elementos em campo. Nunca seria o modelo de jogador de futebol.
Jorge Jesus tem um manancial de defeitos. Para além da sua imagem caricata a todos os níveis e da forma sui generis com que se expressa, é de uma teimosia colossal. É presunçoso, vaidoso e gabarolas. Parece não fazer o menor esforço para se aproximar do protótipo do treinador de elite. No entanto, está à beira de se tornar uma lenda. O futebol é isto.
JL

segunda-feira, 15 de abril de 2013

JUSTIFICADOS SERVIÇOS MÍNIMOS

Quando a cabeça não quer é difícil estar com todo o corpo num jogo destes. Se os adeptos andam numa roda-viva entre a Turquia e o Porto, o que se passará na tola dos craques? Fez bem Jesus em colocar todo o bloco em campo, um golo pacense abria a caixa dos fantasmas.
A equipa, tentando não correr riscos, soube gerir o esforço e o problema motivacional de entrar em campo a vencer por dois zero. No final, um jogo mais ou menos conseguido, um empate muito injusto se tivermos em conta as oportunidades de golo mas que serviu perfeitamente para atingir um dos objectivos da época.  
O jogo teve outra vantagem. Depois da feliz e gloriosa noite de Newcastle, pode voltar a colocar os jogadores com os pés na terra e recordar-lhes que no futebol nada está garantido. Tenho para mim que este ensinamento pode ser fundamental para domingo.
JL

sábado, 13 de abril de 2013

O ANTI-BENFIQUISMO É ETERNO

Enquanto dura é eterno, porque a sua intensidade é desmedida e corrói e de que maneira quem sofre da maleita. Nunca vi, nem ouvi, o mais anti-lagarto dos benfiquistas a chegar sequer aos calcanhares desta gente. Nem o inconveniente Gomes da Silva. O anti-benfiquismo está impregnado em vários campos, de vários modos, como um flagelo que consome a sã convivência entre gente civilizada.
Alertado pelo jornal A Bola, acabei agora de assistir na Bola TV a um debate entre a professora Ana Oliveira, a nossa responsável pelo atletismo e pelo projecto olímpico e que tem feito um trabalho notável em prol do desporto nacional, com um tal de Paulo Frisknecht, um alagartado comentador daquela estação televisiva e um inenarrável e não menos alagartado Artur Lopes, vice – presidente do Comité Olímpico Português. 
Do assumido alagartado Paulo Frisknecht, o costume, nada que não tivéssemos à espera. Mas o senhor que estava no programa como representante do COL, entidade publica paga com os nossos impostos, deu um espectáculo deplorável de um anti-benfiquismo primário.
O referido senhor demonstrou logo de início ao que vinha. Quando a professora Ana Oliveira referiu, com toda a coerência, que gostava de um dia ver um secretário de estado do desporto mais ligado ao sector, nomeadamente ao nível da formação, o vice-presidente do COL interrompeu ao dizer que, “como toda gente sabe, ministros da saúde médicos não resultam”. Para além de desconhecedor, certamente estava a justificar o seu tacho. 
A seguir indignou-se despropositadamente quando Ana Oliveira referiu que estava “num grande Clube, no maior clube do Mundo” e chegou a certa a altura chamar-lhe ignorante só porque demonstrou dúvidas se o Sporting tem mesmo o maior número de atletas que já participaram em jogos olímpicos. Dúvidas que eu por acaso também tenho, a partir do momento em que contabilizam medalhas de simples adeptos mas que representavam outros clubes.  
Mas a cereja no topo do bolo foi quando perante a explicação do projecto olímpico do Benfica, argumentou (e agora vou citar o próprio jornal A Bola): “O Benfica tem um projecto e esse projecto chama-se olímpico? Na próxima reunião do comité vou tentar saber como é que o Benfica pode utilizar a palavra olímpico que sem autorização do COP não é legal”
Muito bem respondeu a nossa coordenadora (continuando a citar o jornal):”É com isso, como a utilização da palavra Olímpico que se preocupa? Devia preocupar-se com outras coisas. Com os atletas saberem que, graças a esse projecto do Benfica, têm fisioterapeuta, fisiologista, nutricionista, apoio académico – e a segurança total de subsídio ao fim do mês que lhes permite prepara os jogos olímpicos como precisam. E, desculpe esta minha irritação, mas…há três anos que o COP nos persegue, com cartas, ameaças – por causa de dizermos o que á obvia que o nosso projecto é o Benfica Olímpico (…).
E é esta gente que o nosso desporto está entregue. Sempre pensei que o anti-benfiquismo se devesse apenas à nossa grandeza. Mas não é só. Ele resiste e cresce devido também à pequenez dos outros.    

JL

PÉROLAS A PORCOS


Façamos um pequeno exercício de memória: um dirigente que se notabilizou por fazer depósitos na conta de um fiscal de linha e por devassar a vida privada de árbitros e de jogadores do seu próprio clube(!), atiçou com palavras incendiárias as mentes mesquinhas e odiosas de um bando de energúmenos e de frustrados.
O resultado ficou à vista: uma bancada incendiada, que obrigou à substituição de um módulo inteiro e à correspondente parte da cobertura.
Criminalmente ninguém foi responsabilizado: nem o dirigente incendiário, nem o bando de vândalos que executou o feito; muito menos o clube responsável por tais aberrações.
Os prejuízos foram avultados e obviamente pagos tarde a más horas.

Pois bem, aproxima-se novo jogo na Luz com esta gente e o Benfica cede de novo 3.250 bilhetes a quem vandalizou, a quem queimou, a quem destruiu.
Regulamentos da Liga, pelo que é obrigatório, dir-me-ão.

E quem quer saber da Liga e dos seus regulamentos?
Um organismo que foi completamente incapaz de lidar com um acto desta gravidade, não aplicando um único jogo de castigo ao clube responsável pelo mesmo, não merece credibilidade nem obediência.

Quanto ao Benfica, perde uma bela ocasião para marcar a diferença, fazendo “jurisprudência”.
Para além disso desperdiça o respeito a que se deveria obrigar, cedendo 3.250 pérolas a igual número de porcos.


RC

quinta-feira, 11 de abril de 2013

SOU DO BENFICA


Já esqueci o disparate do Matic, os falhanços do Gaitán, a tremideira após o consentido golo deles e a desilusão do Marçal por cada fora de jogo assinalado ao ataque do Newcastle.

Hoje só quero dizer ao mundo que paira de novo no ar o perfume inconfundível do grande Benfica.

E que isso me envaidece.



RC

quarta-feira, 10 de abril de 2013

CUIDADO, NÃO SÃO PÊRAS DOCES

Confúcio dizia que a cautela é filha do pessimismo e a imprudência do optimismo. Amanhã devemos ser cautelosos, demasiado optimismo pode deitar tudo a perder. Um estádio cheio, ambiente fervoroso, como raramente o Benfica encontra fora da Luz, contra uma equipa cheia de imperfeições mas também com perigosas qualidades.
Não, não estou pessimista, mas o jogo da primeira mão não me convenceu na totalidade. O Benfica foi superior a espaços, mas também foi muito feliz. Merecido, porque lutou, mas feliz.
No entanto, vamos em vantagem e dois golos, são dois golos. Por isso, à beira das meias-finais, é justificável o entusiasmo e sem entusiasmo nunca se realizou nada de grandioso. Mas cuidado, sejam sérios na abordagem ao jogo.
JL

NESTE MOMENTO DECISIVO…

…é necessário recordar aos dirigentes do Benfica, que quem dorme com cães tem grandes probabilidades de acordar com pulgas.  
JL

segunda-feira, 8 de abril de 2013

ECLECTISMO DE EUCALIPTO

Só com uma dose cavalar de anti-vieirismo primário se poderá dizer que a aposta nas modalidades não é um dos pilares da governação de LVF. Somos sérios candidatos ao título nas cinco modalidades de pavilhão, apesar dos resultados serem inferiores ao investimento efectuado, existe uma aposta crescente na formação nas referidas modalidades, apesar das dificuldades impostas pela falta instalações para treinos, obrigando os miúdos a andarem com a casa às costas por Lisboa e arredores e existe um entusiasmante projecto olímpico, apesar de parecer viver mais de ímpetos momentâneos do que de uma estratégia pensada a médio/longo prazo.
Temos ainda um caso à parte, o atletismo. Sem ser conteúdo televisivo relevante e olhado de lado por parte de alguns elementos da Direcção e da SAD, foi conquistando com trabalho e mérito o seu lugar internamente e tornando o Benfica dominador a nível nacional. Um caso real de sucesso.
Depois há o resto. Um râguebi moribundo em que o Benfica é saco de pancada semanal. Não podemos ganhar sempre, mas perder sempre assim não é Benfica, seja em que modalidade for. Uma ginástica que investiu milhares num espectáculo no Coliseu dos Recreios, mas treina em condições deploráveis. Uma equipa de luta Greco-Romana que ninguém sabe de onde surgiu. Uma natação de vai definhando na vertente de competição. E são quase todas modalidades olímpicas.
Hoje foi o último dia que treinou, no nosso clube, uma das mais promissoras atletas do ténis de mesa. Vai sair porque apesar do Benfica ter sido reforçado com parte da secção do extinto Estrela da Amadora, constituída por valorosos atletas e técnicos, não soube corresponder ao nível da melhoria das condições de treino desta secção. E para onde vai a esta jovem atleta? Para os nossos falidos vizinhos do Lumiar.
O grave é que não é caso único. Queiram entrar nas entranhas do pouco restrito clube das secções esquecidas do Sport Lisboa e Benfica e encontrarão casos idênticos na ginástica, artes marciais, natação e pasme-se até na formação do futsal.  
Não se quer neste post fazer a defesa do modo de vida lagarto, em que a vitória no campeonato de tiro em carabina deitada é elevada ao estatuto de glória interplanetária. Mas a grandeza do Benfica não se compadece com algum miserabilismo que vemos em certas secções. Um problema que poderia ser minimizado se o clube tivesse alguma parcimónia em certos gastos, nomeadamente ao nível do outsourcing, e uma maior equidade na distribuição do investimento.   
JL

domingo, 7 de abril de 2013

E O 33º TÃO PERTO...


Uma vitória tão categórica e inequívoca como tranquila.
O 33º parece estar já ali, mas, por muito que nos custe, vamos com calma: todos sabemos como pode ser curta a distância entre a glória e o fracasso.
Claro que somos a melhor equipa portuguesa, o nosso futebol é obviamente o melhor e mais espectacular, mas estamos em Portugal e tornamo-nos desconfiados.

Depois de passar o Newcastle e de conquistarmos a presença na final do Jamor, teremos os viscondes na Luz: o mínimo que se pede é uma Catedral a abarrotar de benfiquismo, raça, entusiasmo, mística.

Rumo ao 33º como merecemos e como a história nos pede.


RC

sábado, 6 de abril de 2013

CITANDO EÇA


O homem é lagarto assumido.
Sempre foi, aliás, e deverá ter sido nessa qualidade que jogou nada menos que 7 anos na casa-mãe.
É o futuro director desportivo de Bruno Carvalho e nessa qualidade deu a cara em campanha e prestou declarações após a vitória eleitoral.
Será, presume-se, o próximo superior hierárquico de Jesualdo Ferreira que, a propósito, diz que hoje Inácio será um inimigo.             
O mesmo Inácio que, peremptório, afirma só ter um cargo até 19 de Maio.
Perante este exercício de honra e profissionalismo, fica a dúvida: porque carga de água é que o treinador do Moreirense foi entrevistado na noite das eleições do Sporting?

Aí está Hugo Miguel, cujo ponto alto na carreira foi, sem dúvida, aquela inesquecível performance no Académica-Benfica da época passada.
Se ainda há quem pense que a história não se repete, aconselha-se calma e alguma prudência: pode, de facto, não se repetir mas algumas personagens têm o condão de ser persistentes e insistentes.
Já os métodos, são os mesmos de sempre ou pelo menos dos últimos 30 anos.

E aí está também mais um alargamento: o Boavista volta à 1ª Liga.
É o corolário óbvio desse enorme equívoco que foi o “Apito Dourado”.
Eram, afinal, todos bons rapazes.

Com salários em atraso há vários meses, os profissionais do Olhanense estavam a viver uma situação dificil, vergonhosa mesmo.
Bastou a proximidade do jogo com o Benfica para que as coisas se resolvessem, pelo menos parcialmente.
Tudo graças a um amigo desconhecido do presidente do Olhanense.
O Olhanense é, portanto, um clube pobre mas cheio de sorte: para além de sócios orgulhosos (os tais que logo se impuseram contra o jogo no Estádio do Algarve), tem excelentes amigos.


Um nojo de país, um futebol manchado pela falta de transparência, pelo tráfico de influências, pela batotice pura.
A ignóbil choldra.
                

DE NOVO NO LOCAL DO CRIME ?


Consta que Proença está já há algum tempo, devidamente reservado para o próximo Benfica-Sporting.
Perante tal cenário, consta também que o Benfica tudo estaria a tentar para que isso não acontecesse.

Ora, Proença estará na 2ª feira no Estádio do Ladrão para mais um serviço à causa, significando, portanto, que não poderá apitar o Porto-Benfica: seria, talvez, demasiado evidente, sobretudo depois do que aconteceu há um ano na Luz.

Assim sendo, que acho que nos podemos ir tranquilamente mentalizando para que o jogo contra a lagartagem seja mais uma memorável soirée com a special guest star  no papel do costume.




RC

sexta-feira, 5 de abril de 2013

BENFICA 3 PLATINI 1


Um árbitro francês para arbitrar um jogo em que uma das equipas tem uma dezena de franceses aceitava-se num jogo de pré-época. Num jogo da Liga Europa, quando à França não faz jeito nenhum que as equipas portuguesas pontuem, não pode ser apenas uma distracção.
Não foi por causa do árbitro que o Benfica entrou falsamente sobranceiro no jogo, mas durante os 90 minutos assistimos a uma arbitragem tipicamente apafiniana. O engraçado é que foi, provavelmente, o golo inicial do adversário e a inclinação do campo provocada pelo francês platiniano que recentrou os nossos jogadores no jogo e motivou os adeptos. Assim partimos para uma vitória feliz, mas justíssima.    
 
JL

terça-feira, 2 de abril de 2013

A TRÊS PASSOS DO PARAÍSO

Mais concretamente da porta do paraíso, depois é só entrar. Ganhar os próximos três jogos será decisivo. Vai ser em crescendo. Primeiro em Olhão, numa autêntica maré vermelha dos melhores adeptos do Mundo, quatro dias após do jogo da Liga Europa. Depois com os ressabiados lagartos que vão fazer o jogo da vida. E por fim no inferno de batuques na ilha da Madeira. Três vitórias e está no papo. Os jogos da Liga Europa? Que bom problema.  
Depois temos isto.
JL