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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

ECLECTISMO DE EUCALIPTO

Só com uma dose cavalar de anti-vieirismo primário se poderá dizer que a aposta nas modalidades não é um dos pilares da governação de LVF. Somos sérios candidatos ao título nas cinco modalidades de pavilhão, apesar dos resultados serem inferiores ao investimento efectuado, existe uma aposta crescente na formação nas referidas modalidades, apesar das dificuldades impostas pela falta instalações para treinos, obrigando os miúdos a andarem com a casa às costas por Lisboa e arredores e existe um entusiasmante projecto olímpico, apesar de parecer viver mais de ímpetos momentâneos do que de uma estratégia pensada a médio/longo prazo.
Temos ainda um caso à parte, o atletismo. Sem ser conteúdo televisivo relevante e olhado de lado por parte de alguns elementos da Direcção e da SAD, foi conquistando com trabalho e mérito o seu lugar internamente e tornando o Benfica dominador a nível nacional. Um caso real de sucesso.
Depois há o resto. Um râguebi moribundo em que o Benfica é saco de pancada semanal. Não podemos ganhar sempre, mas perder sempre assim não é Benfica, seja em que modalidade for. Uma ginástica que investiu milhares num espectáculo no Coliseu dos Recreios, mas treina em condições deploráveis. Uma equipa de luta Greco-Romana que ninguém sabe de onde surgiu. Uma natação de vai definhando na vertente de competição. E são quase todas modalidades olímpicas.
Hoje foi o último dia que treinou, no nosso clube, uma das mais promissoras atletas do ténis de mesa. Vai sair porque apesar do Benfica ter sido reforçado com parte da secção do extinto Estrela da Amadora, constituída por valorosos atletas e técnicos, não soube corresponder ao nível da melhoria das condições de treino desta secção. E para onde vai a esta jovem atleta? Para os nossos falidos vizinhos do Lumiar.
O grave é que não é caso único. Queiram entrar nas entranhas do pouco restrito clube das secções esquecidas do Sport Lisboa e Benfica e encontrarão casos idênticos na ginástica, artes marciais, natação e pasme-se até na formação do futsal.  
Não se quer neste post fazer a defesa do modo de vida lagarto, em que a vitória no campeonato de tiro em carabina deitada é elevada ao estatuto de glória interplanetária. Mas a grandeza do Benfica não se compadece com algum miserabilismo que vemos em certas secções. Um problema que poderia ser minimizado se o clube tivesse alguma parcimónia em certos gastos, nomeadamente ao nível do outsourcing, e uma maior equidade na distribuição do investimento.   
JL

3 comentários:

  1. De um momento para outro, este escriba queria que tudo fossem flores.

    Este escriba ainda não percebeu que enquanto outros fecham secções, o Benfica investe. Mas deve ser mais um dos pategos que fica chateado por uns amigos não serem tratado como outros (melhores que eles) são.

    Vai lamber sabão, rapaz

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  2. Anónimo, a exigência é algo que não te assiste. A Coreia do Norte é aqui?

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  3. O ecletismo é fantástico.
    Será hoje viável ?

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