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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A MUDANÇA

Mesmo perante uma defesa dizimada ou um quarteto de avançados simultaneamente no estaleiro, não há lamúrias, lamentações, desculpas parvas, invenções e adaptações idiotas e sem nexo.

Perante o infortúnio, procuram-se oportunidades e novas soluções, mostrando ao plantel que todos contam e que uma equipa é muito mais do que um núcleo imóvel de quinze ou dezasseis jogadores habitualmente presentes nas convocatórias.

É este o Benfica de Rui Vitória que da equipa B faz saltar jovens jogadores, sem o recurso a dramas de faca e alguidar ou manhosos truques de charlatão.

José Gomes pode apenas ser o próximo, tal como na época passada Ederson conquistou a baliza, Lindelof a defesa e o menino Renato assumiu com alegria, garra e um futebol do outro mundo, o comando de uma equipa rumo a um título tão merecido quanto inesquecível.

Pode não ser este este Benfica o tal rolo compressor, que joga no limite e numa espécie de voragem do tudo ou nada.
Adiante, porém: a vertigem ganha jogos; a serenidade, o planeamento e a convicção ganham campeonatos.

Se perante tudo isto, há ainda quem duvide de que o paradigma mudou mesmo, não sei o que será necessário para provar que uma era foi definitivamente encerrada e que algo de novo está a crescer no futebol do Benfica.

RC



2 comentários:

  1. Plenamente de acordo! Viva o Benfica! Rumo ao 36!!!

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  2. Só não gostei de tanta falha de concretização, se bem que o Bracalli também já me habituou a 'engatar' sempre contra nós.

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