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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ENTRE O FASCISMO E A ESTUPIDEZ



Albert Einstein assegurou que apenas duas coisas no mundo são infinitas: o universo e a estupidez humana. Todavia, o físico salientou que ainda não tinha adquirido a certeza absoluta no que respeita ao universo. Passados já alguns anos sobre o seu desaparecimento, ainda mantemos as mesmas premissas sobre o universo e sobre a estupidez.
Depois de ter conhecimento de uma primeira versão do comunicado de hoje do FCP, achei, sinceramente, que tinham dado acesso ao teclado a um neto de um dirigente da SAD. Um miúdo de não mais de dez anos. Quando mais tarde li a versão corrigida, percebi como mal anda o Benfica. Como é que nós perdemos a hegemonia do futebol português para gente desta?
Como é bem explicado aqui e aqui. Com calma e clareza, como se estivéssemos no centro de reabilitação de Alcoitão a explicar como se come a sopa aos casos mais graves de atraso mental, a história é limpa, sem fruta ou café com leite, sem cheques depositados a meio da noite, nem vereadores doadores de centros de estágio, sejam em Gaia ou em Odivelas.  
Mas como a imaginação é parente do infinito, vamos continuar a ouvir esta história, para além do humanamente aceitável. No entanto, mais grave do que a estupidez é o condicionamento da liberdade. Se já o é por causa de convicções políticas, por causa de preferências clubísticas estamos perante um fascismo de arlequim, perigoso, mas de arlequim. Próprio dos pobres de espirito e da mínima capacidade mental para viver numa sociedade evoluída. A idade média ainda está aqui ao lado, para lá ir temos é de pagar portagem. 


JL

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