N

Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A MAIOR POTÊNCIA DESPORTIVA - 1ª PARTE


Futebol

Seniores:
1º Benfica - 40 pontos
4º Sporting - 30 pontos


Equipa B:
5º Benfica B – 35 pontos
11º Sporting B – 29 pontos


Juniores:
1º Benfica - 52 pontos
2º Sporting – 33 pontos


Juvenis:
1º Benfica - 42 pontos
3º Sporting – 39 pontos


Iniciados:
1º Benfica - 49 pontos
2º Sporting – 40 pontos


JL


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

OUTRAS FORMAS DE DIZER EUSÉBIO




Sem outro da sua espécie ou qualidade.

Que não se pode esquecer.

Que não se pode igualar.

Que ou o que arrebata.

Que não pode ser atingido, alcançado.

Que é alvo de estima.

Que é do agrado do povo.

Puro; claro.

Objecto de grande paixão.

Talento ou qualidade extraordinária; pessoa que tem esse talento ou essa qualidade extraordinária.

Que não morre; eterno.

Que durará sempre.

Primeiro ou mais destacado entre os da sua classe ou área; o que sentencia em diversos jogos.




RC

REFORÇOS



Podemos assegurar - fontes seguríssimas - que o Benfica vai ter quatro reforços, já para janeiro, em relação á equipa que atuou em Penafiel. Um defesa-central, um lateral-esquerdo, um médio, um extremo. Todos internacionais A pelos seus países e para entrarem já para titulares. Seus nomes: Luisão, Eliseu, Samaris e Sálvio. 

JL

AS DUAS FACES DE JANEIRO

Não é fácil o que o Benfica está a fazer neste campeonato. Da equipa de todas as glórias já perdeu Oblak, Siqueira, Garay, Markovic, Rodrigo, Cardoso e Enzo Perez. Dobra o ano sem Luisão, Salvio, Fejsa, Amorim, Eliseu e em Penafiel com o sr. 10 milhões indisponível, Samaris. Jesus teima num meio-campo despovoado, mesmo fora de casa. A equipa mostra alguma hesitação. Domina, mas não entusiasma. Contudo ganha e lidera.

Nada de Novo? Puro engano.

Surgem jovens de pouca rodagem: César, Lisandro, Cristante. O menino Talisca torna-se patrão. O inconstante Olá John faz jogos atrás de jogos. O destro André Almeida fixa-se na esquerda. Maxi Pereira, Jardel, Gaitan e Lima são as maiores referencias. Jonas e Júlio César mostram ser reforços. Hélder Costa e Lindlof no Gil Vicente até ao final da época. José Fonte, Gonçalo Guedes e João Teixeira mais perto da equipa A.

JL

domingo, 4 de janeiro de 2015

3 DESAFIOS PARA 2015


Poderiam ser 5, 10 ou 50, mas acredito que são estes os maiores desafios com que nos depararemos em 2015.

1.       O BICAMPEONATO

Já era importante, passou a ser fundamental, quase obrigatório.
Todos sabemos que só ganhando de forma sistemática e consecutiva, poderemos finalmente reconquistar a hegemonia do futebol português e com isso dar uma estocada quiçá fatal no Porto e naquilo que o seu presidente tem representado ao longo dos últimos 30 anos.
Com a absurda e precoce saída da Europa, Jesus e a equipa colocaram ainda mais pressão neste objectivo, pelo que…só podemos ganhar.
Os 6 pontos de avanço são apenas isso, sobretudo quando ainda nem a meio do campeonato chegamos.
Para mais e como já cá ando há alguns anos, algo me diz que ainda vamos penar muito e que esta campanha à volta dos supostos benefícios em série ao Benfica, ainda nos vai trazer muitos dissabores.
Nos últimos 30 anos talvez nunca tenhamos estado tão perto de ser bicampeões, mas também por isso este é o ano de todos os perigos.
É, pois, fundamental que a equipa aguente a pressão, as pressões: à necessidade de ganhar juntar-se-ão, não duvidemos, o regresso em força do jogo sujo e das manobras subterrâneas.
É bom que no Benfica ninguém subestime o poder de quem durante 30 anos comandou os destinos do futebol português.
A equipa tem pechas? Claro que sim e todos sabemos que longe vão os tempos da nota artística e do rolo compressor.
Teremos que ser então mais atentos, concentrados, espertos, competitivos.
Que não haja hesitações na hora de jogar feio e de, se necessário for, despachar para a bancada.
É também disto que se fazem os campeões: assim os benfiquistas o entendam também.

2.       A FORMAÇÃO

Tornou-se, tornaram-no o alfa e o ómega de qualquer discussão sobre o futebol do Benfica.
Curiosamente, nunca como agora, vi tanta gente interessada na formação do Benfica, o que não deixa de ser estranho mas também sintomático da histeria organizada que para aí vai.
Pior que isso, a formação tornou-se pasto fácil para o populismo de quem não mais pretende do que atingir Jorge Jesus.
As lágrimas de crocodilo de alguma imprensa sobre alguns jovens jogadores do Benfica, só têm  paralelo no ridículo dos magotes de escrevinhadores que se deslocaram à Corunha quando Ivan Cavaleiro marcou na 1ª jornada do campeonato espanhol.
É evidente que até por força da conjuntura económico-financeira do futebol português em geral e do Benfica em particular, a formação é um tema premente.
Mais ainda quando se percebe que o Benfica está a trabalhar muito bem neste campo e que estás prestes a colher alguns (belos) frutos de um trabalho que foi, todos o sabemos, longo, sério e complicado.
A integração da formação na equipa principal não é, todavia, fácil e é assunto a ser tratado com pinças: um passo em falso e pode ser o fim de vários jogadores.
Também eu pontualmente tenho discordado de Jesus; também eu, por vezes, não entendo porque damos oportunidades a jovens estrangeiros e negamo-las aos nossos jovens jogadores.
Tudo isto para dizer que ao contrário do que alguns dizem, não é a política de formação que está errada: vejam-se as classificações dos escalões jovens e as convocatórias para as respectivas selecções e tirem-se as devidas conclusões.
A grande questão é pois, a transição para a 1ª equipa e este não um processo fácil.
Ao contrário de alguns iluminados que por aí andam, não sei se Jesus é ou não o treinador indicado para o fazer; sei, sim, que este terá que ser um processo gradual, equilibrado e que se tornará tanto mais fácil para os jovens jogadores, se a equipa estiver estabilizada e… a ganhar.
Caso contrário, queimaremos não só etapas como seguramente alguns jogadores.
Chegará pois o tempo da formação, não tenho dúvidas: por necessidade mas também por méritos próprios.
Que ninguém se iluda, no entanto: não há milagres e aqui bem perto de nós há um exemplo de uma montanha que não para de parir ratos sem vitórias que se vejam.

3.       A MILITÂNCIA BENFIQUISTA

Tão ou mais importante do que qualquer dos dois pontos anteriores.
É inegável que o clube atravessa uma crise de militância.
Apesar dos fortes investimentos e de equipas competitivas, os pavilhões têm um grau de ocupação baixíssimo, salvo obviamente os jogos mais importantes e os play-off.
Também as médias de assistência no Estádio são assustadoramente baixas; basicamente estão lá os 40 mil do costume.
Bastaram vinte e poucos anos de Olivedesportos para destruir uma tradição de militância e de estádio cheio?
É absolutamente incompreensível que um clube que alegadamente tem mais de 200 mil sócios, não consiga sequer encher um estádio de 65.000.
Uma massa imensa de benfiquistas tornou-se inerte, acomodou-se ao conforto do sofá e à tribuna fácil da mesa de café.
 O benfiquismo tornou-se moda de ocasião: quando cheira a festa no Marquês ou a final.
Perante uma conjuntura complicada e as dificuldades que se avizinham, talvez fosse a altura de alguém perguntar o que estão, afinal, os benfiquistas dispostos a fazer pelo Benfica.


RC

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

WORK IN PROGRESS



Pode um mau jogo dar boas indicações? Pode. César e Cristante fazem-se e Sulejmani entrou muitíssimo bem. E o que nos disse mais este encontro da Taça da Liga? Que o Benfica vai ter um belo problema para rentabilizar o Olá John e que não temos, neste momento, extremos minimamente à altura para substituir Gaitan ou Sálvio. 

Quanto à pergunta de um milhão, “quem substitui Enzo?”, não é tempo ainda de Talisca (útil como segundo avançado), nem de Pizzi. Ambos não têm intensidade física para o lugar. Especialmente porque, na disposição do Jesus, o nosso meio-campo tem sempre um jogador a menos que o adversário. Neste momento, a meu ver, só Cristante e Samaris cumprem os mínimos para serem um oito. 

Parece que estamos na pré-época. 

JL

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

ENZO ? O BENFICA SOMOS NÓS


E pronto, Enzo já está em Valência.

Para o acordo ser anunciado oficialmente, faltam apenas os detalhes dos exames médicos, pelo que não é crível que o robusto Perez tenha algum achaque de última hora que impeça a transferência para a equipa de André Gomes e Rodrigo.

Aos 28 anos, um contrato de 4 anos e meio, à razão de 3 milhões de euros por época.
Para o Benfica, 25 milhões de euros, com eventual acréscimo de 5 milhões, caso determinados objectivos sejam atingidos.

Nada a dizer, é a vida.

Penso, contudo, que Enzo poderia ter saído com outra elegância: não apreciei particularmente aquela última entrevista a uma televisão argentina, que cheirou já a um esticar de corda. Desnecessário, evitável, despropositado.

Enzo fez o contrato de uma vida e o Benfica rentabilizou bem um jogador fulcral, é certo, mas que a partir de agora, caso ficasse, seria problema em vez de solução.

A vida continua, o Benfica também. Como sempre.


E já agora, o Benfica somos nós.

RC

sábado, 27 de dezembro de 2014

STICKADA NA HISTÓRIA

Panchito Velasquez foi um dos melhores hoquistas de sempre. Denominado por alguns como o Maradona dos patins. Foi uma honra tê-lo como atleta do Benfica, como para ele terá sido uma honra ter envergado o manto sagrado durante três épocas. Manifestou-o em diversas entrevistas. Trocou inclusive o nome da sua quinta na Argentina de "Las Marias" para "La Gloriosa", em homenagem ao clube que o recebeu em Portugal.

Mas num clube como o Benfica, com centenas e centenas de homens e mulheres inesquecíveis, que juntamente com milhares de anónimos construíram o maior clube do Mundo, a maior instituição da Lusofonia, Panchito foi apenas um deles e longe de ser o mais importante, até mesmo se nos cingirmos à modalidade.

A notícia de A Bola, de meia página, ou a ideia que lhe deu origem, é descabida de sentido e apenas justificável pela falta de assunto relevante devido à quadra que atravessamos.

O clube não deixa de ter alguma responsabilidade neste delírio. A rica história e o impar património do SLB não devem estar limitados à BTV. Têm de sair cá fora e afirmar-se. Há muitos benfiquistas que têm uma visão muito parcelar do clube que amam. É uma pena.

JL

TAÇA DA LIGA OU O PATINHO FEIO DO FUTEBOL PORTUGUÊS


A Taça da Liga é um caso “sui generis” do futebol português.

Competição recente e que começou até com algum élan, depressa se viu apoucada e desdenhada por quase toda a gente, até se tornar no patinho feio do nosso futebol.

As razões para tal desdém em relação a uma competição que partiu com alguns objectivos bem interessantes parecem-me bem claras: a evidente superioridade do Benfica, traduzida em 5 vitórias num total de 7 edições.

Não menos relevante, o facto de Porto e Sporting não terem até ao momento qualquer vitória nesta competição, o que ajuda a explicar a azia, o suposto desdém e o fingido desprezo.
A célebre frase de Pinto da Costa depois da derrota na Luz há duas épocas (“desta já nos livramos!”) é algo que num país com um jornalismo decente e honrado não teria passado em claro.

 Já quanto à lagartagem, nada a fazer: a inveja e a mesquinhez é algo que lhes é intrínseco, que faz parte do ADN, pelo que odeiam e menosprezam tudo quando não ganham nem podem ter. Neste caso como noutros episódios da história, são a raposa da fábula: “não prestam, estão verdes…”

 Também a imprensa, porém, se entretém a fazer da Taça da Liga o parente pobre do futebol português, com criticas sem critério, muitas das vezes apenas porque sim.
Curiosamente, a mesma imprensa que tanto critica a falta de competitividade e competição do futebol português e o excesso de pausas nas nossas competições, nomeadamente a que costumava ocorrer na quadra natalícia com paragens que chegaram a atingir as 3 semanas(!).

Triste mas também sintomático de uma determinada forma de viver o clube, é que também os benfiquistas embarquem nisto e que tratem de, também eles, ir alegremente desprezando a Taça da Liga.
Veremos, pois, quantos seremos no dia 30 na Luz.

É que, se não gostam da Taça da Liga, há sempre uma óptima solução para animar a coisa: deixar Porto ou Sporting ganhar 2 ou 3 edições.

Verão que num ápice, se transforma numa competição cheia de interesse e virtudes…



RC 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

DA FALTA DE CABEÇA À FALTA DE GRAÇA




Para além de outras vicissitudes, mistérios e virtudes, o futebol tem a eterna magia de rapidamente transformar génios em bestas ou vice-versa.
O fracasso e o êxito são apenas duas faces da mesma moeda e por vezes, questão de sorte, de oportunidade ou de circunstância.

Folheando a imprensa internacional, deparei com dois casos nossos conhecidos: Freddy Adu e Nolito.

Um, de génio prometido a eterno flop; outro, de embirração de estimação de JJ a estrela na Corunha.

Adu é um caso manifesto de falta de cabeça, mal histórico e intemporal que ataca tantos jovens futebolistas candidatos a estrelas; Nolito é o típico caso de alguém que por muito que fizesse (e fez algumas coisas bem interessantes) não cairia, como não caiu nunca, nas graças do irredutível treinador.

Falta de cabeça ou falta de graça: situações, portanto, relativamente comuns no futebol.

Vá lá saber-se porquê, ao ver estas noticias, lembrei-me de Nelson Oliveira...


RC





segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

E AGORA?



Jornadas atrás, penso que com o Rio-Ave na Luz, o fiscal de linha marcou um fora-de-jogo à equipa visitante, interrompendo uma iminente jogada de golo. A circunstância do jogador do Rio-Ave estar em posição irregular não levantou quaisquer dúvidas. O que levantou celeuma foi o facto de o auxiliar estar mal posicionado. As alimárias argumentavam que estando o juiz mal posicionado não podia assinalar nada. Esquecendo-se que, num jogo de futebol, como na vida aliás, a não decisão já é por si uma decisão e que neste particular prejudicaria claramente o Benfica. Mas sobre esta nova e bacoca filosofia de vida já expliquei alguma coisa aqui.

Para azar de todos, e até do Benfica, ontem aconteceu o inverso. Como podem ver na foto, o “bandeirinha” está uns bons dois metros atrás do último defesa do Gil. Talvez este tenha sido rápido demais a subir, talvez o fiscal de linha tenha sido lento a acompanhar ou desatento ao desenrolar da jogada.  O que seria engraçado, se fossem pessoas sérias, era ver o Rui Santos, o médico dos fígados, o gordo do norte e os outros batanetes a dizerem, que sim senhor, fez bem o auxiliar, que grande e justa decisão, porque estando mal posicionado, nada podia marcar. Isto era se fossem pessoas sérias. 



JL


PS: Por falar em alimárias: 


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

GRANDE SAN LORENZO



O presidente do San Lorenzo pediu à FIFA que resista à “capacidade de ‘lobby’ do Real Madrid” e vetou Pedro Proença para o jogo da final. Não são nada parvos. Se há arbitro que faz tudo pela carreira, tudo mesmo, é o Pedro Proença. Ainda mais quando mete o Real Madrid. Era limpinho. Que o diga o Benfica que perdeu, pelo menos, dois ou três campeonatos à conta deste senhor e da sua ambição. 

A boa noticia é que vai deixar à arbitragem esta época, a má é que quer continuar como dirigente da mesma. Ficava tão bem ao balcão de uma casa de molas da baixa. 

JL