Dos velhos e saudosos tempos em que “A Bola” era, de
facto, “A Bíblia” do jornalismo português (e não só desportivo…), fica a
lembrança de uma coluna semanal escrita pelo fantástico Duda Guennes: “ Meu
Brasil Brasileiro”.
Entre mil e uma peripécias,
curiosidades e estórias do futebol
brasileiro, Duda não se cansava de citar Neném Prancha, uma personagem mítica
do futebol brasileiro, conhecida pelas suas frases de carácter mais ou menos
filosófico.
Uma das mais famosas tiradas de Prancha era sobre o
penalty: dizia este famoso faz-tudo do futebol carioca que “penalty é tão
importante que devia ser batido pelo presidente do clube”.
Não se exige, obviamente, que seja Vieira a bater os
penalties, mas a bem da sanidade cardíaca de milhões de benfiquistas, talvez
não seja de mais pedir que a saga dos penalties falhados nos últimos minutos
fique por aqui.
Em Barcelos ficaram 2 pontos, ontem ficou apenas o susto,
mas nesta fase do campeonato seria de bom tom que nos deixássemos de
experimentalismos à volta do penalty e se entregasse a tarefa ao insuspeito
Lima que de resto, sempre que chamado, tem cumprido a missão com indesmentível
competência e pontaria.