Parece que o fácil não é para nós. Tem de haver
sempre emoção e incerteza. E, qual cereja no topo do bolo, heróis improváveis.
Esta equipa não vive sem heróis improváveis.
E assim andamos, a balançar no arame, sem rede
por baixo. A malta grita de susto, mas Jorge Jesus, como um Vasco Santana a dar
lume ao candeeiro, tira o chapéu e de forma muito pouco graciosa faz-nos uma
saudação fidalga. E o espectáculo continua, como se fossem malabaristas, contorcionista,
palhaços e acrobatas.
Porque não houve acidentes, foi uma boa noite. O
povo feliz espera pelo próximo número. Outras vezes, os artistas não foram tão
felizes e aconteceu a tragédia. Mas o circo pode ter que partir brevemente. Curioso
é que pode dar-se o caso de ser graças a um palhaço chamado Roberto.
JL