A paranóia, também denominada
pensamento paranóico (ou paranóide), consiste numa psicose caracterizada pelo
desenvolvimento de um pensamento delirante crónico, lúcido e sistemático,
provido de uma lógica interna própria, sem apresentar alucinações.
Nesta patologia, o indivíduo
desenvolve uma desconfiança ou suspeita exacerbada ou injustificada de que está
sendo perseguido, acreditando que algo ruim está para acontecer ou que o perseguidor
deseja lhe causar mal.
Acredita-se que a etiologia dos pensamentos
paranóicos resida em certos factores, como:
Factores genéticos;
Factores bioquímicos;
Stress.
A paranóia pode ser discreta, com
o indivíduo ajustando-se socialmente, ou pode ser tão severa que o indivíduo
torna-se incapacitado. As paranóias podem ser divididas em três categorias
principais. São elas:
Distúrbio paranóide de
personalidade;
Distúrbio delirante paranóide;
Esquizofrenia paranóide.
Distúrbio Paranóide de
Personalidade
Indivíduos com este tipo de
paranóia tornam-se desconfiadas sem motivo, em tal intensidade que seus
pensamentos paranóicos podem destruir sua vida profissional e pessoal. Dentre
as características presentes nestes indivíduos estão:
Desconfiança;
Hipersensibilidade;
Frias e distantes.
Distúrbio Delirante Paranóide
O factor que caracteriza este
tipo de paranóia é a presença de um tipo de delírio persistente e não bizarro,
com ausência de qualquer outro tipo de sintomatologia de distúrbio mental.
Cinco tipos distintos de delírio
podem ser observados neste distúrbio paranóico:
Delírio da grandeza ou
megalomania;
Delírio persecutório
(perseguição);
Delírio do ciúme;
Delírio erótico;
Delírio hipocondríaco.
Esquizofrenia Paranóide
Comportamentos e pensamentos
paranóides compõem uma forma de esquizofrenia denominada esquizofrenia
paranóide. Pessoas afetadas por este tipo de paranóia comumente são acometidas
por delírios altamente bizarros ou alucinações, quase sempre sobre um
determinado assunto. Costumam ouvir vozes que os outros não ouvem ou acham que
seus pensamentos estão sendo controlados ou propagados em voz alta. Além disso,
a relação com a família e no ambiente de trabalho vai se deteriorando, e em
muitos casos, sem expressão emocional.
Com a devida vénia a site da especialidade, a Travessa do Alqueidão assume os sublinhados, reservando-se, porém o dever de não fazer comentários em matéria tão especifica e sensível.
Apenas uma justificação relativamente a um item não sublinhado: o delirio erótico.
Podendo ser observado neste tipo de patologia, entende-se que seria demasiado penoso para nós e para os nossos leitores imaginar os delirios eróticos de gente como o Bruno e o Saraiva, o Octávio e o Barroso, o Dias Ferreira e o Oliveira e Costa.
RC