Albert Einstein assegurou que apenas duas coisas no mundo são infinitas: o
universo e a estupidez humana. Todavia, o físico salientou que ainda não tinha adquirido
a certeza absoluta no que respeita ao universo. Passados já alguns anos sobre o
seu desaparecimento, ainda mantemos as mesmas premissas sobre o universo e
sobre a estupidez.
Depois de
ter conhecimento de uma primeira versão do comunicado de hoje do FCP, achei,
sinceramente, que tinham dado acesso ao teclado a um neto de um dirigente da
SAD. Um miúdo de não mais de dez anos. Quando mais tarde li a versão corrigida,
percebi como mal anda o Benfica. Como é que nós perdemos a hegemonia do futebol
português para gente desta?
Como é bem
explicado aqui e aqui. Com calma e clareza, como se estivéssemos no centro de reabilitação de Alcoitão
a explicar como se come a sopa aos casos mais graves de atraso mental, a história
é limpa, sem fruta ou café com leite, sem cheques depositados a meio da noite,
nem vereadores doadores de centros de estágio, sejam em Gaia ou em Odivelas.
Mas como a
imaginação é parente do infinito, vamos continuar a ouvir esta história, para
além do humanamente aceitável. No entanto, mais grave do que a estupidez é o
condicionamento da liberdade. Se já o é por causa de convicções políticas, por
causa de preferências clubísticas estamos perante um fascismo de arlequim,
perigoso, mas de arlequim. Próprio dos pobres de espirito e da mínima
capacidade mental para viver numa sociedade evoluída. A idade média ainda está
aqui ao lado, para lá ir temos é de pagar portagem.
JL
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