Dois dias depois de completar 110 anos, o Benfica voltou
às origens para, a menos de 1 km da Farmácia Franco, ganhar de forma
incontestável mas pouco brilhante a um Belenenses medíocre.
Não tem grande história o jogo desta tarde no Restelo, mas
é bom que nos faça reflectir.
De um jogo facílimo quase trouxemos um problema, o que
nesta fase poderia tornar-se quase trágico.
Este Benfica parece, por vezes, debater-se com um dilema:
abandonado o vertiginoso “Poço da Morte” carregado de emoção, risco e nota artística
a que tantas vezes se dedicou nos últimos anos com os resultados que se
conhecem, tenta tornar-se uma equipa mais fria, pragmática, racional.
Por vezes com sucesso: a exibição em Salónica, por
exemplo, foi um autêntico tratado de gestão táctica e técnica de todos os
momentos do jogo.
O problema é quando a equipa exagera, refreando-se
demasiado e não conseguindo, assim, matar o jogo.
Aconteceu na Luz com o Guimarães, voltou a acontecer hoje
no Restelo.
O jogo de hoje foi, a meu ver, absolutamente paradigmático
de uma nova forma de estar no jogo por parte do Benfica.
Nada a opor, porque tudo está bem quando acaba bem?
Nem por isso, porque parece-me que corremos demasiados
riscos.
Demasiados e, sobretudo, desnecessários frente a um
Belenenses sem nível para a 1ª divisão.
Entre as correrias de outrora e um excesso de circulação
de bola, há algo que tem de tem ser salvaguardado: o resultado, os 3 pontos.
A equipa tem de ser fria, cruel, matadora e só depois
partir para a gestão dos jogos, dos seus momentos e do seus timings.
Se assim não fizer, arrisca demasiado.
Para o Belenenses vai dando; duvido, porém, que seja
suficiente para, sem enormes sobressaltos, passar um obstáculo chamado Estoril.
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Pelos vistos, o nosso grande adversário neste ultimo terço
do campeonato será mesmo o Sportém.
Fácil?
Desconfiemos.
A equipa dos viscondes começou por ser levada ao colo:
pela comunicação social e pelas sucessivas arbitragens.
Depois gozou de uma completa ausência de pressão: fingindo
correr por fora, não foram levados a sério por ninguém, o que lhes foi
permitindo defrontar adversários que os encaravam como iguais, com tudo o que
isso acarreta.
E assim, pé ante pé, chegaram ao 2º lugar.
Preparemo-nos, pois, para tudo.
O Serpa da Bola, deu hoje o mote com um rasgado elogio ao
Sportém; algo me diz que a semana vai ser forte e animada com os talibãs do
costume a montarem o habitual chavascal desta vez à volta do golo anulado ao
Belenenses.
Preparemo-nos, pois, para tudo, mas para tudo mesmo.
Como costumamos cantar, nada temos que temer.
Mas, já agora, não facilitemos: é que chegou mesmo a hora de ganhar!
RC
Segundo a novas leis está mesmo em fora do jogo,apesar do jogador que remata não se encontrar temos um outro jogador a interferir na visão do guarda-redes como podem ver pelas imagens esta é a nova lei aprovada esta época pela arbitragem internacional,o que querem fazer passar é que fomos beneficiados é o que esta comunicação social quer.
ResponderEliminarNão façam dos Benfiquistas burros.
Está na lei!