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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


sábado, 28 de dezembro de 2013

ENTRE O PRAZER E O MEDO



Existe diferença entre corromper os árbitros com envelopes, peças de joalharia ou meninas de várias cores e pressioná-los com o medo de serem visitados por meninos na calada da noite? A diferença está apenas entre serem meninas ou meninos? Não. A diferença está em quem faz de prostituta no processo.
  
Na véspera de clássico, o jornal Record resolveu, mais uma vez, apresentar uma capa que não consigo classificar menos que nojenta. Continua a dar suporte de vida ao caso do último jogo dos lagartos, um lance onde até existem duas faltas (a primeira é consensual), num jogo em que o Sporting nem merecia empatar, quanto mais ganhar. Uma semana depois, o Record insiste no pior que existe no futebol, queima literalmente um árbitro que cumpriu a lei, liga-o ao Benfica de forma desonesta e dá evidente guarida ao brunocarvalhismo.    

Não há mínima dúvida que esta capa conciona as próximas arbitragem dos jogos do Sporting. Pelo medo. Esta capa não faz bem ao futebol, não faz bem ao jornalismo, mas presta um enorme serviço ao Sporting. O Record anda a vender mal, há dias que não passam dos trinta mil exemplares vendidos em banca. Compreende-se o desespero. Só falta saber se são uma puta cara ou barata. 

JL

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