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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


domingo, 10 de junho de 2018

MODALIDADES: O DESASTRE ANUNCIADO




Porto-Benfica em hóquei: a ganhar por 4-3, o Benfica sofre um golo marcado do fundo(!) da tabela do meio-campo defendido pelo Porto, perante a passividade de toda a equipa.
Nunca vi um golo tão absurdo, muito menos num jogo desta importância.

Benfica-Porto em basquete, 5º jogo das meias-finais: completamente sozinho debaixo do cesto, Tomás Barroso consegue a proeza de não só falhar os 2 pontos como de, ainda por cima, cair mal e se lesionar.
Caricato, no mínimo.

Benfica-Braga, 2º jogo das meias-finais do campeonato de futsal: com uma entrada completamente despropositada, Roncaglio vê o vermelho directo, pelo que falhará alguns jogos da final, sendo já 3ª expulsão do guarda-redes nos últimos meses.
Inadmissível, para não irmos mais longe.

É este o retrato das modalidades do Benfica num ano globalmente desastroso.
Claro que não se pode ganhar sempre, mas não é disso que se trata.

Estamos de falar da sucessiva e completa desconcentração competitiva, de falta de atitude e de profissionalismo da parte de atletas que têm, não duvido, as melhores condições que existem em Portugal.
Andamos nisto e, aliás, não só este ano: uma cultura de laxismo e de desresponsabilização que se foi instalando perante falhanços consecutivos tinha que resultar num zero absoluto em termos de títulos nacionais.

De uma forma geral, as nossas equipas são fortes contra os fracos, falhando rotundamente quando os adversários são Porto e Sporting e não, não nos refugiemos na desculpa fácil das arbitragens.
O que está em causa é uma questão de profissionalismo, de garra, de atitude, de querermos mais vencer do que os nossos adversários.

Foi por isso mesmo que a nossa equipa de hóquei foi completamente varrida e humilhada no jogo da Champions no Porto e levou um perfeito banho de hóquei do Sporting em plena Luz; foi por isso que o basquete perdeu a Taça para o Illiabum com uma exibição ridícula e deplorável; foi pelo motivo que o vólei voltou a falhar nos momentos críticos dos jogos da final, o que aliás não é propriamente novidade nas equipas de Jardim.

Haja, pois, vontade “politica” de dar a volta a isto, rejuvenescendo as nossas equipas e apostando em treinadores ambiciosos e capacitados, exigentes e rigorosos.

Se tiverem dúvidas, olhem para o caso do andebol e vejam como se faz.


RC

5 comentários:

  1. Talhante da Belavista11 de junho de 2018 às 00:22

    Subscrevo totalmente

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  2. mas provavelmente isso tem muito mais a ver com os treinadores e dirigentes do que com os jogadores.
    exemplo disso basta ver o que era o andebol nos anos anteriores e o que foi este ano com um treinador de qualidade.

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  3. Os urubus em acção.

    "Estamos de falar da sucessiva e completa desconcentração competitiva, de falta de atitude e de profissionalismo da parte de atletas que têm, não duvido, as melhores condições que existem em Portugal.
    Andamos nisto e, aliás, não só este ano: uma cultura de laxismo e de desresponsabilização que se foi instalando perante falhanços consecutivos tinha que resultar num zero absoluto em termos de títulos nacionais."

    Poderia rebater uma por uma, todas as críticas que por aqui vão.
    Não vale a pena.
    Considero este relambório uma canalhice redutora.
    É o habitual naqueles que não sabem perder.
    E então no Voleibol é de uma filha-da-putice inqualificável o que aqui se escreve.
    Este tipo de gente deveria um dia ver o Benfica (o que eu, paradoxalmente, nunca quereria ver, pois já vi e vi o que isso custou ao Benfica e aos Benfiquistas sérios e lúcidos) pelas ruas da amargura para saber o que é manter um Clube no topo da liderança - que é efectivamente o mais difícil de conseguir - em todos os aspectos, em todas as áreas em todas as modalidades.

    Já cansa de tanta canalhice, não obstante continuarmos a ganhar títulos em todas as áreas.

    No futebol, nem que vocês se refodessem, e repito refodessem todos, nunca o Benfica tocaria no campeonato, independentemente de ter sido uma época pouco conseguida.
    No futsal, a diferença de orçamentos é tal que ganharmos o campeonato será extraordinário.
    No basket, a cláusula do Robinson e a lesão do Sanders - imponderáveis que o Benfica não controla - fizeram a diferença, para além de uns urubus terem andado a criticar o Carlos Lisboa durante as duas últimas épocas anteriores a esta. Falhar, todos falham e referir um falhanço de Tomás Barroso é desonesto, redutor e canalha.
    No hóquei-em-patins o Benfica, só perdeu um jogo no campeonato. E ao longo da época foi o que foi ao nível da arbitragem. Já no final do ano passado os indicadores eram bem claros sobre o que iria acontecer este ano (quando nos roubaram um campeonato, num dos maiores roubos no desporto a que tive oportunidade de assistir em toda a minha vida de adepto Benfiquista), independentemente de alguma veterania da equipa e haver necessidade de bons reforços, particularmente espanhóis ou argentinos.
    No andebol e ao contrário do que aquilo que aqui se vê escrito, não bastaria somente a grande qualidade do treinador. Há equipas com orçamentos incomparavelmente superiores, sendo que na final da Taça, para nossa sorte, também, havia uma série de jogadores lesionados do adversário e por isso ele caiu com estrondo na final, independentemente de uma grande exibição dos nossos andebolistas. Uma equipa como esta, ter perdido a Taça é que é de ficar com apreensão.
    No Voleibol, estar a falar desta forma de José Jardim é de uma desonestidade, irresponsabilidade e bastardice inqualificáveis. Mesmo até ao fim, o Benfica bateu-se à Campeão - com uma equipa qualitativamente inferior - sendo ultrapassado pela direita e mesmo no final do último set por um árbitro que nos roubou claramente o título, mesmo com o adversário com uma equipa supermilionária comparada com a nossa. É só saber quanto "limpou" o colombiano Agamez - nos cinco meses que cá esteve se não terá ganho 250.000 euros, andou por lá muito perto - e o norte-americano Magututia e quanto ganhavam por mês e as tropelias que foram feitas para quem ganhou o campeonato pudesse disputar o campeonato da 1ª divisão!

    Mas haveria muito mais para dizer, não obstante haver sempre correcções a fazer, mesmo quando se ganha indiscutivelmente.
    Vão mas é bugiar, que é para isso que estão bons!
    Críticas baratas de uma populaça que não se enxerga!

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