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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


domingo, 2 de março de 2014

O RESTELO E O QUE SE SEGUE

Dois dias depois de completar 110 anos, o Benfica voltou às origens para, a menos de 1 km da Farmácia Franco, ganhar de forma incontestável mas pouco brilhante a um Belenenses medíocre.

Não tem grande história o jogo desta tarde no Restelo, mas é bom que nos faça reflectir.
De um jogo facílimo quase trouxemos um problema, o que nesta fase poderia tornar-se quase trágico.

Este Benfica parece, por vezes, debater-se com um dilema: abandonado o vertiginoso “Poço da Morte” carregado de emoção, risco e nota artística a que tantas vezes se dedicou nos últimos anos com os resultados que se conhecem, tenta tornar-se uma equipa mais fria, pragmática, racional.
Por vezes com sucesso: a exibição em Salónica, por exemplo, foi um autêntico tratado de gestão táctica e técnica de todos os momentos do jogo.
O problema é quando a equipa exagera, refreando-se demasiado e não conseguindo, assim, matar o jogo.
Aconteceu na Luz com o Guimarães, voltou a acontecer hoje no Restelo.
O jogo de hoje foi, a meu ver, absolutamente paradigmático de uma nova forma de estar no jogo por parte do Benfica.
Nada a opor, porque tudo está bem quando acaba bem?
Nem por isso, porque parece-me que corremos demasiados riscos.
Demasiados e, sobretudo, desnecessários frente a um Belenenses sem nível para a 1ª divisão.
Entre as correrias de outrora e um excesso de circulação de bola, há algo que tem de tem ser salvaguardado: o resultado, os 3 pontos.
A equipa tem de ser fria, cruel, matadora e só depois partir para a gestão dos jogos, dos seus momentos e do seus timings.
Se assim não fizer, arrisca demasiado.
Para o Belenenses vai dando; duvido, porém, que seja suficiente para, sem enormes sobressaltos, passar um obstáculo chamado Estoril.

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Pelos vistos, o nosso grande adversário neste ultimo terço do campeonato será mesmo o Sportém.
Fácil?
Desconfiemos.
A equipa dos viscondes começou por ser levada ao colo: pela comunicação social e pelas sucessivas arbitragens.
Depois gozou de uma completa ausência de pressão: fingindo correr por fora, não foram levados a sério por ninguém, o que lhes foi permitindo defrontar adversários que os encaravam como iguais, com tudo o que isso acarreta.
E assim, pé ante pé, chegaram ao 2º lugar.
Preparemo-nos, pois, para tudo.
O Serpa da Bola, deu hoje o mote com um rasgado elogio ao Sportém; algo me diz que a semana vai ser forte e animada com os talibãs do costume a montarem o habitual chavascal desta vez à volta do golo anulado ao Belenenses.

Preparemo-nos, pois, para tudo, mas para tudo mesmo.
Como costumamos cantar, nada temos que temer.
Mas, já agora, não facilitemos: é que chegou mesmo a hora de ganhar!

RC




1 comentário:

  1. Segundo a novas leis está mesmo em fora do jogo,apesar do jogador que remata não se encontrar temos um outro jogador a interferir na visão do guarda-redes como podem ver pelas imagens esta é a nova lei aprovada esta época pela arbitragem internacional,o que querem fazer passar é que fomos beneficiados é o que esta comunicação social quer.
    Não façam dos Benfiquistas burros.
    Está na lei!

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