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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


terça-feira, 19 de maio de 2015

LOW COST JÁ NÃO SERVE


Estou completamente à vontade. Fui dos que pedi a cabeça de Jorge Jesus após a fatídica estocada que foi a final do Jamor com o Vitória de Guimarães. A equipa a perder tudo em quinze dias, o treinador aos empurrões com um dos capitães em pleno relvado, a massa adepta enxovalhada. O presidente decidiu mantê-lo. Neste particular, ainda bem que ele é o Presidente e eu um simples sócio. Desde então, a nível nacional, o Benfica de Jesus foi só ganhar. Se excetuarmos a supertaça desse ano, que não disputou, sendo por isso uma impossibilidade, o primeiro título ou troféu que vamos perder, desde essa tarde no Jamor, provavelmente, vai ser a final da Taça de Portugal.  

Já aqui o escrevi que este é o campeonato com a marca mais forte do treinador. Não o vou repetir. Os sinais são muitos. A equipa está no ponto em que, por mais saídas e entradas que aconteçam, o prato com mais peso é o da equipa técnica. A estrutura que não entra no relvado tem uma importância como nunca teve nos últimos 30 anos de Benfica.

Jorge Jesus não é eterno e a sua substituição será o maior desafio dos próximos tempos. Nesta ou numa próxima época. É inevitável. Contudo, por tudo o que disse atrás, temos de ter todos bem presente o seguinte: atacar o tri, não será a mesma coisa, com ou sem Jesus. Não vamos querer luxo nas camisolas e um low cost no banco.
JL

1 comentário:

  1. Não dava jeito a saída do mestre da táctica.

    E aí é que se ia ver se a "estrutura" do futebol do Clube realmente evoluiu ou era só a competência do mestre que disfarçava a coisa.

    Prefiro ficar com essa dúvida :)

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