Na quarta-feira a equipa B vencia
por dois a zero a um muito inferior Atlético. Previa-se um resultado volumoso e
a garantia do primeiro lugar. A meio da segunda parte os nossos começaram a
brincar com a bola dentro da área do adversário, a trocá-la sem rematar, sem
tentarem o golo. Uma recreação como numa jogatana de fim-de-semana entre
solteiros e casados. Como o Diabo espreita à esquina, em dois minutos o
Atlético reduziu e um nosso jogador foi expulso. Acabámos por empatar o jogo. Este
tipo displicência começa a ser vulgar na equipa B.
Recordemos agora a forma como o
Benfica marcou a falta antes do primeiro golo do Zenit. A falta é sobre Talisca,
já perto da grande área dos russos. É marcada com um passe para o lado, sem
qualquer critério ou estratégia, como quem está na praia com os amigos. Foi só o
início de uma serie de erros de que resultaram no primeiro remate do Hulk, no primeiro
golo e no descalabro dos primeiros minutos. O mínimo que se exige é concentração
máxima naqueles noventa minutos, ainda mais num jogo da liga dos campeões. Exige-se
que cada livre, canto ou falta sejam marcados com o máximo de concentração,
racionalidade e estratégia. Como foi feito na segunda parte com apenas dez jogadores.
Mourinho achou por bem elogiar Talisca.
Com isso valorizou o jogador e a gestão do Benfica. Jesus não percebeu (ou não quis
perceber) e de forma displicente mandou uma graçola das suas. Teve a sua graça pela
inesperada referência ao D'Artagnan. De resto, foi mais uma boçalidade que já
ninguém deveria levar a mal. Mourinho, que não é melhor profissional que Jesus,
ou não lhe achou mesmo graça nenhuma ou quis ser último a falar. No entanto, se
ambos foram deselegantes, Jesus teve a vantagem de ter tido piada. Tudo muito
desnecessário e displicente.
JL
alguém disse:
ResponderEliminarmourinho.. ele sabe-a toda, está muito, demais protegido, ninguém pode dizer uma verdade que é logo vilipendiado.
JJ não foi boçal, foi engraçado. Mourinho foi boçal, deselegante e malcriado. Afinal quem tem cultura?
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