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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

HOJE APLICAVA OUTRA RECEITA


Lampedusa no seu il gattopardo, que o genial Visconti adaptou a cinema, deixou a frase mítica “É preciso que alguma coisa mude, para que tudo fique na mesma". O onze que Rui Vitória tem feito entrar em campo, com os pequenos ajustes devido às lesões, tem resultado com os Moreirenses e Belenenses desta vida.

Hoje temos o FCPorto que vem a necessitar apenas de um resultado, a vitória. Graças à sucessão recente de vitórias, encaramos este jogo com alguma margem de erro.  Contudo, se o FCP faz uma prova de vida, nós fazemos uma prova de força, ou seja, em caso de derrota colocamos em causa a nossa robustez em jogos a doer. E na terça não podemos entrar com dúvidas sobre nosso valor.

O que vou escrever é discutível e pouco popular, mas logo à noite, depois do jogo, vai ser facílimo dizer como a equipa devia de ter jogado. Com o risco de ter de reforçar o ataque no decorrer da contenta, hoje apostava de início no reforço de meio-campo. Com apenas um ponta-de-lança, que seria o Jonas, colocava Pizzi, Gaitan e Carcela à frente do trinco. Defendo que, sem mudar a forma de jogar, as receitas têm de ser diferentes, conforme o adversário.  

JL

5 comentários:

  1. E o Renato? ficaria no banco? E Jonas, sozinho não rende.
    Embora concorde que o controle do meio-campo será fundamental.
    Prefiro que não se invente muito (como costumava fazer o "cérebro") e que o Jonas recue um pouco para apoiar o meio-campo.
    Mas isto somos nós, treinadores de bancada. Vitória saberá o que fazer.

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    1. Renato ao lado do Gaitan ao centro. A titularidade do Renato não se coloca em causa

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  2. Permita-me discordar em absoluto. Por 3 razões fundamentais:
    1. Tendo em conta a superioridade emocional sobre os azuis-e-brancos, esse "recuo táctico" seria um bálsamo de confiança que oferecíamos de mão beijada. A meia hora do início, sabidos os onze oficias, não tenho dúvida que a notícia de que o Benfica ia jogar só com um avançado seria entendida no balneário do Porto como "afinal quem está com medo são eles".
    2. Ou Danilo ou um junior. Um deles será o central a fazer dupla com Indi. Ou seja, uma dupla de centrais sem qualquer rotina. Esta falta de rotina nota-se sobretudo em duas situações: controlo da linha de fora de jogo e compensações. Se em relação à exploração da linha de fora de jogo o número de avançados não tem impacto directo, já nas compensações a presença de dois homens a progredir em tabelas pelo centro tem, teoricamente, muitas mais hipóteses de sucesso.
    3. Mitroglou marca há 5 jogos consecutivos. Está na melhor forma desde que chegou ao Benfica, está leve e confiante. Entende-se cada vez melhor com Jonas. E o brasileiro, por seu turno, desce a pique de produção quando joga como homem mais avançado, simplesmente porque não é aquele o seu "verdadeiro" lugar. Destruir esta sociedade era deitar fora a eficácia que tem valido goleadas atrás de goleadas, afinal a grande força do actual Benfica.
    Filipe

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  3. Em equipa que ganha não se mexe!

    Viva o Benfica!

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  4. Agora é fácil vir falar. Mas foi no meio campo...

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