Uma serenidade impressionante que
mais não é do que uma imensa confiança nas capacidades próprias; sem
fanfarronadas, arrogância ou tiradas explosivas , porem.
Um discurso elaborado porque
reflectido mas fácil, escorreito, certeiro.
A rejeição da demagogia e do
populismo fáceis (“estou aqui pela competência e pelo profissionalismo, não
pelo benfiquismo”), a desmistificação em relação à formação: igualdade de
oportunidades e não integração por decreto (“podem ser 5 mas também 6 ou 7”…).
A pronta rejeição das guerrinhas
que alguns lhe atiraram como cascas de banana (“ a Supertaça é para ganhar mas
é um Benfica-Sporting e nada para além disso…”).
Conhece bem o clube a que chegou,
o momento em que o fez e isso apenas lhe reforça a ambição, a vontade de vencer
e de fazer história.
E sempre na primeira pessoa do
plural: no Benfica o “nós” substituiu o ”eu”.
Temos homem, não duvido.
Estou seguro de que temos também
treinador.
RC
Quem também tinha um discurso muito lindo era o Quique Flores.
ResponderEliminarPortanto, na tua maneira de ver, um treinador tem que falar mal, ser arrogante e dar pontapés na gramática, para ter alguma hipótese de fazer um bom trabalho... boa lógica, sim senhor...
EliminarAnónimo das 16:43, se a saudade apertar compra uma gamebox ou pede uma borla ao gordo.
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