Mais
uma modalidade em que não conseguimos ser campeões embora tenhamos dominado
durante toda a época e conquistado todas as taças nacionais disponíveis e ainda
conseguindo uma meia-final europeia.
A
época acabou mal e uma coisa ficou provada: um oposto de grande nível faz toda
a diferença no voleibol.
Destaques pela negativa 2015/2016:
-
Paulo Renan. O distribuidor brasileiro desiludiu mais uma vez na sua segunda
passagem pelo Clube. E quando a distribuição está mal, toda a equipa está mal.
-
Alguns problemas de “balneário” durante a época. Acho que isso também estragou
um bocado a parte mental da equipa. E a força mental no voleibol (como em todos
os desportos, ou na vida) é essencial para o sucesso.
Destaques pela positiva 2015/2016:
- Uma
nova boa campanha europeia, sendo apenas eliminados nas meias-finais por uma
equipa super favorita. Mais que isso, um jogo histórico em Itália com uma
fenomenal vitória. Deu para sonhar, mas em casa acusámos um pouco a pressão
(tal como na final do ano passado) e infelizmente o jogo calhou em dia de
futebol fora. Com mais apoio a coisa podia ter sido diferente.
Previsão da época 2016/2017
Opostos: Hugo Gaspar e
Ché
A
aposta na continuidade. Como referi na primeira frase do texto um oposto de
qualidade superior faz toda a diferença. Nenhum dos dois a fez durante a época
passada. Penso que este ano deverá ser o último ano do nosso capitão e espero
que consiga sair sendo campeão. Não podemos ter um oposto que não mete um
serviço em suspensão na final do campeonato… Em relação ao Ché é uma renovação
normal, uma segunda escolha viável embora às vezes um pouco “cabeça no ar” .
Zona 4: Roberto Reis,
André Lopes, João Oliveira e Rapha
Basicamente
em relação às entradas sai Kolev e entra Rapha. Sinceramente Kolev faz uma
época acima das minhas expectativas. O treinador entendeu que não foi
suficiente. Considero que não era uma decisão fácil. Acho que as três entradas
da época passada não acabam bem a época. Aparentemente o Rapha é um grande
reforço a julgar pelos campeonatos onde participou, embora nos últimos anos
tenha estado a jogar em ligas mais fracas. Esperemos que seja reforço. Quanto
ao João, mais do mesmo. Será que é este ano que o vamos ver a jogar mais?
Centrais: Marc Honoré,
Zelão e Mart Van Werkhoven
O
central canadiano Justin Duff não se revelou tão forte como esperado (vinha com
altos créditos) e temos de volta Marc Honoré, o central ofensivo por
excelência. Sem dúvida que ficamos a ganhar. Continuamos com Zelão que já é
prata da casa e continua a ser essencial e muito eficaz. Em relação ao Mart,
provavelmente é um jogador “barato” e não há no mercado nacional alguém tão bom
ao mesmo preço. Considero normal a sua permanência.
Distribuidores: Vinhedo
e Tiago Violas
Na
posição mais importante no voleibol ficamos muito fortes. Volta Vinhedo, que ao
contrário de Renan sempre que cá esteve venceu, e ainda nos reforçamos com o
distribuidor da equipa campeã nacional e que esteve muito bem durante a época
transacta.
Líberos: Ivo Casas e
João Magalhães
Normal
a continuidade de Ivo Casas. Não fazia sentido a sua saída embora também tenha
mostrado um abaixamento de forma no fim de época passada. Em relação ao líbero
suplente, sai Robertto Rychard e volta João Magalhães depois de uma época na
segunda divisão. Não sei se compreendo muito bem esta troca, o Robertto é um
jovem promissor e o João já não é assim tão novo. De qualquer das formas o
segundo líbero geralmente joga 1 ou 2 jogos por época e contra equipas fracas,
não será por aqui.
Resumindo
em relação à próxima época só posso esperar uma coisa: Vencer tudo a nível
nacional e fazer uma boa campanha europeia. Face às apostas desta época não faz
sentido exigir menos. Esteja a secção à altura.
Eddie
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