Mesmo perante uma defesa dizimada
ou um quarteto de avançados simultaneamente no estaleiro, não há lamúrias,
lamentações, desculpas parvas, invenções e adaptações idiotas e sem nexo.
Perante o infortúnio, procuram-se
oportunidades e novas soluções, mostrando ao plantel que todos contam e que uma
equipa é muito mais do que um núcleo imóvel de quinze ou dezasseis jogadores
habitualmente presentes nas convocatórias.
É este o Benfica de Rui Vitória
que da equipa B faz saltar jovens jogadores, sem o recurso a dramas de faca e
alguidar ou manhosos truques de charlatão.
José Gomes pode apenas ser o
próximo, tal como na época passada Ederson conquistou a baliza, Lindelof a
defesa e o menino Renato assumiu com alegria, garra e um futebol do outro
mundo, o comando de uma equipa rumo a um título tão merecido quanto
inesquecível.
Pode não ser este este Benfica o
tal rolo compressor, que joga no limite e numa espécie de voragem do tudo ou
nada.
Adiante, porém: a vertigem ganha
jogos; a serenidade, o planeamento e a convicção ganham campeonatos.
Se perante tudo isto, há ainda
quem duvide de que o paradigma mudou mesmo, não sei o que será necessário para
provar que uma era foi definitivamente encerrada e que algo de novo está a
crescer no futebol do Benfica.
RC
Plenamente de acordo! Viva o Benfica! Rumo ao 36!!!
ResponderEliminarSó não gostei de tanta falha de concretização, se bem que o Bracalli também já me habituou a 'engatar' sempre contra nós.
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