Não é só o hóquei em patins, campeão
Europeu, com 32 golos sofridos em quatro jogos, três derrotas seguidas, e para
já, um troféu a voar, são também as dificuldades dos juniores, a derrota
caseira dos iniciados, a crónica secundarização do andebol e a sensação de
inferioridade precoce no futsal. Acresce que o insucesso nos campeonatos
transatos de basquetebol e voleibol não nos deixa uma boa sensação inicial. Se
juntarmos a esta má impressão, a existência de uma série de modalidades que continuam
com dificuldades para respeitar os pergaminhos competitivos do clube, como é o
caso, por exemplo, do ténis de mesa e do rugby, começamos a pensar que não há
uma equivalência direta entre o otimismo económico-financeiro que o responsável
financeiro transmitiu esta semana na antena 1 e um eventual otimismo desportivo
dos associados que acompanham o clube para além do futebol. Não tencionando
colocar em causa o desejado equilíbrio financeiro, nem querendo que o Benfica
se lance em loucas aquisições como outros, desejaria um pouco mais de equilíbrio
nas várias áreas do clube no que ao otimismo diz respeito. É que pode ser só impressão,
mas sou só eu que noto algum desleixo ou excesso de confiança?
JL
En geral, estou de acordo com o post. No entanto, estou convencido que com a continuação da época muita coisa irá entrar nos eixos. Depois de tantos êxitos começa a ser o Benfica contra o resto do país.
ResponderEliminarNo basquetebol acabou de chegar o melhor jogador africano, ou dos melhores (embora tenha sido por acaso). No voleibol o plantel tem bastante qualidade, mais que do que o da época passada. No hóquei saiu um jogador, nem de perto nem de longe justifica o resultado da Supertaça (o valor da equipa esteve presento nos minutos em que quase deu a volta ao resultado).
ResponderEliminarNo futsal e andebol entramos no campo das "loucas aquisições". Sem elas não podemos ser considerados favoritos. Nas amadoras o investimento corresponde ao interesse demonstrado pela massa adepta. Ainda assim o rugby foi alvo de um remodelação esta época, com o objectivo de regressar à I Divisão.
Existem tantas equipas, tantas ambições, que se torna muito complicado meter tudo a funcionar à mesma velocidade. A solução do Sporting para este problema foi extinguir equipas amadoras e fazer um aumento brutal no orçamento, que automaticamente os deixa muito mais próximos de vencer (só têm 3 equipas de pavilhão). Será que o Benfica deve seguir o mesmo caminho? Talvez, mas primeiro é preciso perceber onde se vão buscar os milhões.
Os rivais estando nas lonas investem forte nas modalidades, nós, com todo o sucesso financeiro, não os acompanhamos.
ResponderEliminareste ano existiu uma clara, porque foi feita em todas as modalidades, estratégia de não manter os investimentos de anos anteriores.
ResponderEliminarciclicamente temos esta estratégia, até no futebol ela acontece, agora ela é feita em contra ciclo com o que os outros clubes estão a fazer e os resultados podem ressentir-se.
nos juniores, alias já é um problema que vem do ano passado, estamos a pagar um excesso de subida de jogadores e isso tem custos, até por que a equipa é mais uma equipa de juvenis que juniores, agora vamos ver é se os custos que os juniores pagam são compensados com a produção de melhores jogadores a estrategia é muito arriscada mas só daqui a alguns anos se pode fazer uma avaliação definitiva.
Abordagem extemporânea e com alguma precipitação.
ResponderEliminarTambém estou preocupado, JL. No entanto, ainda é cedo para tirarmos conclusões, porque nem sempre quem investe mais é quem ganha - já nos aconteceu perder nessas circunstâncias. As derrotas do hóquei são difíceis de engolir - trata-se (só!) da equipa campeã nacional e campeã europeia desfalcada de um jogador.
ResponderEliminarVamos ver, prematuro tirar já conclusões.
ResponderEliminarTenho é a certeza que se o SLB quiser ir pelo caminho das "loucas aquisições" é-o hoje muito mais capaz e serão os adversários a acabar exauridos.