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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


sábado, 27 de setembro de 2014

VINTE MIL E SETECENTOS



Estes foram os números que fecharam a noite no pavilhão 2 do estádio da Luz. Vinte mil e setecentos redpasses vendidos, cento e dez mil sócios pagantes. Mais do esperava, menos do que podemos ter. Estamos bem, podemos crescer muito mais. 

Uma Assembleia Geral calma, como progressivamente vem sendo habitual. Algumas questões ficaram por colocar, outras ficaram por responder. Do primeiro grupo de salientar a ausência quase total do futebol. É a AG do clube e não da SAD, mas sendo o clube maioritário na referida sociedade o assunto seria mais que pertinente. Do segundo, realçar a ridícula resposta do vice-presidente sobre as cores da camisola alternativa. Quase concluía que o marketing é uma ciência oculta.  

O momento da noite pertenceu a Arons de Carvalho. Até que enfim que alguém levantou a vergonhosa questão da Taça de Honra que por mais que uma vez foi referida neste blogue. Ficámos sem saber o que fez e vai fazer o Benfica. Responder com requerimentos à associação não chega. O Benfica é o clube nacional que mais perde com a história. Os outros até ganham troféus sem os disputarem. Retenho esta frase: “Se fosse eu que mandasse, o Benfica só disputava a Taça de Honra se a verdade fosse reposta”. 

Para terminar, Luís Filipe Vieira, no seu habitual discurso autocentrado, protestou contra o facto de acusarem a Direcção de falta de transparência. Na realidade, a oposição é muitas vezes injusta com esta Direcção e em particular com o seu presidente. Veja-se o caso do apoio aos ex-atletas, nenhuma Direcção fez tanto como esta. Todavia, se há algo que esta direcção falha é na falta de transparência. A ausência de informação estratégica é uma realidade bastante vincada e, como alguém referiu esta noite, tem consequências nefastas no nível da participação da massa associativa. O Benfica não é um clube com paredes de vidro. Se o for, estão bastante embaciadas. 



JL

1 comentário:

  1. A oferta existe se houver procura. É e sempre será assim, tanto na loja do mestre André como numa relação entre dois amigos. E neste caso a maioria não procura a infame transparência portanto os demais representantes do clube e a sua estratégia de gestão ficam no bolso de quem se calhar tem mais a perder ao fazer grandes revelações do que ao ficar calado. Ficam uns poucos a reclamar aquilo a que aparentam ter direito mas a maioria tem a informação que lhe basta. Este tipo de gestão é única e exclusivamente patrocinada pela falta de interesse dos demais associados (salvo (talvez menos) raras excepções).

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