A ingenuidade com que nos deixamos cair em determinadas situações, é para mim um motivo de enorme e perpétuo espavento.
A facilidade com que não nos damos ao respeito continua a
ser, para mim, um gigantesco mistério.
Não nos queixemos depois e ingenuamente de não sermos
respeitados.
É apenas disso, que se trata, meu caro Rúben Amorim.
Um capitão do Benfica não pode frequentar determinados meios
nem ser visto em determinadas companhias, sob pena de legitimar tudo aquilo que
há anos criticamos e tentamos combater.
Eu sei que no Benfica há o péssimo hábito de deitar pérolas
a porcos: todos recordamos ainda a passagem de Proença, esse insigne e isento
formador, pelo Caixa Futebol Campus.
Eu sei também que a politica de relações públicas e
comunicação do Benfica não é facilmente perceptível e tem muitas vezes a coerência
de uma barata entontecida.
Ninguém duvida do benfiquismo de Rúben Amorim.
Talvez se trate apenas de um caso de demasiado ingenuidade,
simples descuido ou pura imprevidência.
Talvez seja melhor encerrar o assunto ou corremos o risco de
abrir as brechas que alguém provavelmente armadilhou.
No entanto, quase apetece dizer que já houve derrotas que me
custaram menos do que ver o sorriso com que um jogador e capitão do Benfica
posa para a foto na agradável companhia de um ladrão e de um delinquente, ambos reconhecidos inimigos figadais do Benfica.
RC
Infelizmente não nos podemos isolar do meio ambiente onde vivemos. A realidade é essa.
ResponderEliminarO Benfica para estar cada vez mais no centro do futebol português tem de colocar uma mola no nariz e ir à luta!
Muito pouco siso
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