Já se sabia que abril era mês de decisões
mil. Este sábado, em particular, vai ser uma etapa decisiva para o hóquei e para
o futebol. Descontando as abissais diferenças de dimensão, há um certo paralelismo
entre estas duas modalidades. Em ambas, em meados dos anos oitenta, o FCP segurou
um poder quase sem contraditório, o Sporting desapareceu das decisões e o
Benfica foi um resistente pontual. Nas duas sentiu-se à descarada que as decisões
não eram tomadas no relvado ou no ringue. Tanto numa, como noutra, sente-se agora uma mudança.
Contudo, estas coisas estão quase calcinadas, parecendo impossível alterações de rumo.
São ilusões com que nos querem cegar. Não devemos esperar facilidades, nem
hoje, nem amanhã, mas nunca devemos desistir. Se olharmos demasiadamente para o
passado, perdemos o futuro.
JL
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