Muito deve ser do agrado do nosso
treinador a citação de frases da Arte da Guerra. “A habilidade de alcançar a vitória mudando e adaptando-se de acordo
com o inimigo é chamada de genialidade.”
Até enfim que contra equipas que se aproximam
do nosso nível Rui Vitória resolveu preencher o meio-campo. Não digo que em
casa, contra volumosos autocarros, não seja fundamental ter vários homens com vocação
ofensiva em campo, mas quando se prevê que parte do jogo de desenvolva no meio-campo
que sentido faz partir a equipa? Um dos mitos mais imbecis do futebol é pensar
que quanto mais atacantes melhor.
O Benfica não esteve sempre bem, chegou
a estar encostado às cordas no início da segunda parte, teve dificuldades em
efetivar as possibilidades de contra-ataque que o Sporting de Braga
generosamente lhe proporcionou, mas acabou o jogo a controlar. Uma vitória
justa, importante e saborosa.
Da arbitragem mais do mesmo. Dualidade
de critérios, amarelos ridículos aos nossos, vista grossa a penalidades do
tamanho do Sameiro. Cheira a anos noventa que tresanda.
O Benfica pode ter iniciado aqui um
novo ciclo. Depois da bonança que foi o bicampeonato e da tempestade que tem sido
este início de época, podemos estar perante um novo despertar.
“Como a felicidade pode se
transformar na insatisfação, assim o desespero pode sumir no despertar de uma
nova primavera. Com cada dia pode nascer um outro entendimento de nosso estado
e dos nossos objetivos.” Outra vez o nosso Sun Tzu.
JL
PS: Um Benfica à Benfica não equipa
de preto, amarelo ou roxo, equipa de vermelho e branco ou de vermelho ou de branco.
Sem comentários:
Enviar um comentário