N
Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.
sábado, 3 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
COSME DAMIÃO!
Há exactamente 127 anos, aqui nasceu Cosme Damião, figura
maior do Benfica e do Benfiquismo.
Cosme Damião não é apenas o fundador do Benfica: é o
próprio Benfica.
No homem que sem o saber, mudaria a vida de milhões de
pessoas, encontramos a essência do Benfica e do Benfiquismo: o sonho, a Mística,
a luta contra as adversidades e claro, a vitória.
Não a vitória a qualquer preço, mas a vitória à Benfica:
digna, limpa, superior.
Ao adoptar o nome desta humilde Travessa da freguesia do
Lumiar (quem diria...) que viu nascer o homem que sonhou o Benfica, este
blog mais não pretende do que dar uma modestíssima contribuição para a memória daquele que foi e será sempre o melhor de todos nós.
Aqui celebra-se o Benfica e ao fazê-lo, evocar-se-à sempre
Cosme Damião e o seu sonho que passou a ser nosso também.
Cosme Damião ousou sonhar e deixou-nos o mais belo legado
do mundo: o Benfica.
Honremos a sua memória, o seu exemplo e saibamos merecê-lo,
continuando-o.
Obrigado e até sempre, Cosme Damião!
RC
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
O SPORTING E O sporting
Por uma questão geracional e também de arreigado
sentimento de pertença à minha cidade, sempre considerei o Sporting como o
nosso grande rival.
Sou do tempo em que dia de derby era dia de nervos logo
pela manhã.
Acordávamos com aquele nervoso miudinho que só passava com
as emoções do próprio jogo.
Derby era derby, fosse na catedral em pleno 3º anel ou no
peão do velho alguidar.
O Sporting era o rival, o inimigo, a outra face da moeda.
Havia, apesar de tudo, um certo respeito em relação ao
Sporting e aos sportinguistas.
Nunca entendi como era possível não ser do Benfica e pior
do que isso, ser do Sporting, mas as coisas eram lineares: nós éramos do
Benfica e eles eram do Sporting, nós de um lado e eles do outro, horríveis
camisolas verdes e brancas contra as mais belas camisolas do mundo.
Era a época em que ainda havia sportinguistas genuínos;
obviamente que nos odiávamos mutuamente, mas era disto que se fazia uma
rivalidade tão antiga como a história do futebol português.
Depois, a partir do início dos anos 80, o Sporting
tornou-se sporting : passou a ganhar ainda menos e a fazer do ódio mesquinho e
doentio ao Benfica a sua única forma de vida.
Ressabiados da vida e por infindáveis derrotas, roídos
pelo despeito e pela inveja em relação ao Benfica, tornaram-se ainda menores.
Mil e uma vezes aliaram-se implícita ou explicitamente aos
corruptos do norte: manejados como fantoches, contentando-se com as migalhas
que lhes eram atiradas pelo magnânimo padrinho: um 2º lugar aqui, uma taça
ganha ao Leixões ali.
Movidos pela cegueira e pelo ódio, não hesitaram nunca em
vender a alma ao diabo apenas para ficar um lugar acima do Benfica.
O resultado está à vista: moral e financeiramente falidos,
descredibilizados, permanentemente moribundos, tentam apenas adiar o fim à
vista.
Mostram, no entanto, nada ter aprendido com o que se
passou, nem entender o que se está a passar: arrogantes como sempre, continuam
a evocar a grandeza do Sporting como Pessoa falava do 5º império.
Incapazes de entender a realidade, contentam-se ao reinventa-la:
“o clube mais eclético”, a melhor academia do mundo”, a “maior potência
desportiva”, os infindáveis títulos em modalidades que ninguém conhece ou
pratica.
Tristemente ridículos como só os tontos, os lunáticos e os
pobres de espírito conseguem ser.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
A VITÓRIA DO VIEIRA E O GATO ESCALDADO…
…que de água fria tem medo. Um sábado incrédulo pelos cafés do nosso Portugal. Gaspar teve umas férias imerecidas porque boquiabertos lagartos, andrades e simpatizantes do sofá e do Benfica perguntavam como foi possível uma esmagadora vitória daquelas do Vieira. Ainda mais a seguir a uma derrota na champions league.
Ao contrário do que se diz a história não se repete, mas é dela que se constrói o presente. E para percebermos este resultado eleitoral temos de recuar até Manuel Damásio.
Manuel Damásio foi um presidente azarado e frustrado. Comprou craques em barda e tudo o que era treinador da moda, mas ou porque o sistema estava vigoroso, ou porque a incompetência era muita e o azar também, o Benfica quase nunca ganhava. Habituados a ganhar quase sempre os benfiquistas andavam mais do que agastados com a situação.
Este foi o detonador para aparecer Vale e Azevedo. Numa primeira tentativa perdeu para Manuel Damásio com pouco mais de 10%, mas três anos depois pareceu a defrontar o credível Luís Tadeu. Capitalizando o enorme descontentamento da massa associativa e aproveitando o alheamento de alguns, Vale e Azevedo apostou tudo na demagogia. Recordo ainda nas filas para votar os seus apoiantes, estrategicamente colocados, a anunciarem aos gritos a iminente assinatura de Rui Costa.
Vale e Azevedo ganhou por apenas 4% a Tadeu, mas foi o suficiente para o Benfica entrar nas trevas profundas. Escândalos atrás de escândalos, resultados inimagináveis (7-0 em Vigo), classificações vergonhosas. Para aqueles que amam o Benfica foram três anos que pareceram décadas. Estão a ver o actual Sporting? Estávamos pior.
Estes três anos de Vale e Azevedo são fundamentais para compreendermos o Benfica actual. Neste momento é um clube com um medo imenso que esses dias voltem, porque lhe dói ainda no lombo aqueles três anos. Sem a ambição de outros tempos, descobriu que a derrota não o destrói e troca a glória por sopas e descanso. O Benfica é actualmente um clube excessivamente conservador.
No seu grosso, a massa associativa não troca o certo pelo incerto. O medo tem destas coisas. E quem não compreender isso não ganha eleições.
JL
PORQUE NON TE CALLAS ???
Com uma bela exibição sobretudo na 1ª parte, o Benfica
tornou fácil um jogo que se antevia complicado.
Parabéns, portanto, a Jesus que numa conjuntura complicada,com
lesões em jogadores fulcrais e habitualmente titulares, recorreu a outros
habitualmente suplentes ou nem isso, sem que a equipa se ressentisse de tantas
alterações.
Ola John parece mais desinibido ( e se Jesus gritasse
menos com o miúdo, talvez ajudasse…), André Gomes revela uma espantosa maturidade e é um verdadeiro diamante por lapidar e Luisinho fez uma bela
exibição coroada com um oportuno golo.
Depois, como é habitual, Jesus abriu a boca e estragou
tudo com as declarações que fez precisamente sobre Luisinho.
Quando questionado sobre o ex-jogador do Paços de Ferreira,
o mestre da táctica meteu aquele habitual ar de superioridade entre o desdém e
a sobranceria pura e dura e lá foi dizendo que “não se ilude porque a Champions
é outra coisa, mas que para aqui vai dando”: assim mesmo, com toda esta elegância.
O autor da tirada é a mesma personagem que
durante uma época inteira teimou num desastre chamado Emerson: seria para rir,
se os resultados não tivessem sido tão trágicos.
Aparentemente e também por força da actual conjuntura económica,
já o conseguiram travar na importação e rotação massivas de jogadores
Falta, no entanto, o mais difícil: calarem-no.
RC
sábado, 27 de outubro de 2012
MAIS VIEIRA E MENOS VIEIRISMO
Foi uma esmagadora maioria silenciosa que voltou a eleger Luís Filipe Vieira. Ainda mais no mais concorrido acto eleitoral de sempre, num dia que decorreu com a serenidade dos grandes momentos, de enorme esplendor democrático e que demonstrou a grandeza e o fulgor do nosso clube.
Não foi uma vitória inesperada, mas foi mais indiscutível do que era expectável. Agora não vale a pena voltar a dissecar o desacordo que tenho com muitas das medidas do último mandato do actual Presidente, nem voltar a lamentar o facto de não ter aparecido uma alternativa que me desse total confiança para a mudança.
Votei convictamente em branco e vou estar mais atento. Vou estar mais atento porque quatro anos é muito tempo e por cima de nove ainda é mais e a pior enfermidade que grassa no Benfica e que se tem alastrado nos últimos anos continua. Estou a falar do Vieirismo, um monstro que saiu do controlo do seu criador.
Uma gigantesca maioria escolheu Vieira para o mais longo mandato da história do clube, mas o Benfica continua a ser dos sócios. Que Vieira seja mais Vieira, que saiba governar com a massa associativa e não como se esta não existisse ou se transformasse de repente em anónima clientela. Que a oposição saiba ser uma alternativa constante e não apareça a apenas um mês das eleições. Uma oposição responsável, sem agressões e petardos. É pedir muito?
JL
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
VAMOS A VOTOS!
Acabou e não deixará saudades.
Foi uma campanha eleitoral vazia: sem ideias nem a tal
chama imensa à altura da grandeza do Benfica.
De um lado e do outro houve populismo, demagogia e
politiquice naquilo que de pior a politica tem: uma certa ideia de que os
eleitores são todos distraídos, de curta memória ou tão somente mentecaptos.
De qualquer forma, “les jeux sont faits” e amanhã vamos a
votos.
Pedindo o impossível, gostaria que das eleições de amanhã,
saísse um Benfica unido à volta do seu presidente, preparado para as duras
guerras que aí vêm: rompendo com a Olivedesportos, o Benfica desafia de modo
irreversível um dos poderes obscuros que atrofiam e manietam o futebol português,
pelo que as consequências não se farão esperar.
Não tenho, porém ilusões: no Benfica, as últimas eleições
verdadeiramente disputadas foram sempre fracturantes e tiveram as consequências
que todos constatamos quando, por exemplo, contabilizamos os campeonatos ganhos
nos últimos 25 anos.
O Benfica é o clube da democracia: aprendeu-a e ensinou-a
antes do país a saber, sequer, soletrar.
É esta a inveja que rói os miseráveis revisionistas da
história , reféns de clubes de inspiração pretensamente aristrocrática ou de
outros governados por caudilhos corruptos que apenas sabem jogar sujo.
Vamos, pois, votar.
É o Benfica que está em jogo, deverá ser o Benfica a
unir-nos.
A partir de amanhã, que cada um cumpra o seu dever.
RC
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
SOBRE OS DIREITOS TELEVISIVOS
O facto de o Benfica ter possibilidade de negociar os
direitos televisivos no próximo ano é um valor inestimável em relação à concorrência.
Se exceptuar o timing escandalosamente eleitoralista do anúncio de Luís Filipe
Vieira, mesmo sem conhecer o famoso estudo que o Presidente guarda debaixo da
almofada, devo dizer que a opção de ficar os conteúdos para a Benfica TV é sem dúvida
a melhor opção.
A proposta da Lista B de vender os direitos a um putativo
parceiro internacional que daria qualquer coisa entre os 60 e os 70 milhões de euros
parece-me sinceramente utópica. Por alguma razão o nome do parceiro não é
revelado. O nosso futebol está cheio de milionárias parcerias em período eleitoral.
Mas voltando à transmissão dos nossos 15 jogos da liga (seriam
mais se o alargamento tivesse sido aprovado), mais os 21 da equipa B, pela
Benfica TV, esta encerra uma série de vantagens que vão mais além da simples
questão financeira. Tem a ver com a gestão de toda a logística ligada à
transmissão, com o poder inerente ao facto de ser o dono das imagens, com a possibilidade
de mais liberdade na definição de horários, na gestão da publicidade estática e
de negociação de promoções pontuais.
Estou em crer que as receitas não ficariam longe do oferecido
pela Olivedesportos. Passaria obviamente por um sistema misto, entre o canal completamente
pago e pay-per-view. No primeiro caso temos um canal que para além da transmissão exclusiva
de 36 jogos do Benfica (equipa A e B), mais os jogos internacionais que estão
neste momento contratualizados, pode com uma gestão competente apresentar
conteúdos que, integrados ou não nas transmissões, podem resultar num elevado
interesse. Por exemplo, ao nível do acompanhamento da equipa no antes e após
jogo.
No caso do pay-per-view (possibilidade
de assistir a apenas a alguns eventos) imaginem os adeptos dos nossos clubes adversários,
sabendo que o jogo não dá em nenhum canal aberto e que está à distancia de
10/15 euros? Suponham um grupo de amigos que longe do estádio se junta para ver o jogo?
Penso que a mensalidade e o pay-per-view
em conjunto poderão angariar receitas anuais entre 10 e 15 milhões de euros e
isto numa óptica conservadora. Se juntarmos a receita por estarmos numa plataforma
exclusiva (meo) e a possibilidade da venda de conteúdos, chegamos a números
bastante encorajadores.
Mas a grande vantagem é mesmo cortar o cordão umbilical com a
Olivedesportos. O que nos permite a médio/longo prazo, com o mercado com outra
configuração, ter uma posição negocial muito privilegiada.
JL
É POSSÍVEL DESCER AINDA MAIS BAIXO?
O candidato da lista A, que até é o atual Presidente, deu ontem finalmente sinais de vida eleitoral. Fez um raide entre Carnaxide e os Olivais aparecendo em tudo o que era noticiário. Repetiu até à exaustão a palavra “mentiroso” e anunciou a dois dias das eleições que já tinha decidido há bastante tempo não renovar o contrato com a Olivedesportos. Esta decisão foi baseada num estudo, cuja encadernação fez lembrar os trabalhos de faculdade dos anos 80/90, paginados na casa das fotocópias do Apolo 70. Um estudo que só ele conhece, estilo terceiro segredo de Fátima, mas do qual tentou mostrar a capa, para o povo comprovar a sua existência.
O candidato da Lista B andava há dias a anunciar que a dois dias das eleições iria revelar um escândalo que envolvia o candidato da Lista concorrente e atual Presidente. O escândalo é que havia pressões sobre funcionários do clube para não votarem na sua lista, esclarecendo a propósito que o voto eletrónico, utilizado no clube há 6 anos e assistido pela Comissão Nacional de Eleições é absolutamente seguro. A seguir o candidato que garantiu nas últimas semanas que os atuais dirigentes andavam a viver às custas do Benfica assegurou que iria tomar medidas judiciais contra o outro candidato porque afirmou que ele queria viver às custas do Benfica.
JLquarta-feira, 24 de outubro de 2012
ANDEBOL CONVENCE
Vitória do Andebol por números elevados (16-34) na Madeira frente à nossa habitual besta negra. Como está diferente esta equipa. Ganha e convence. Não gosto de ser demasiado optimista, mas parece que é desta que vamos lá.
JL
A SUBSTITUIÇÃO E A PERGUNTA
Quando o misto de visionário, mestre e oráculo que dirige a nossa equipa, substitui aos 88 minutos (!) Matic por Ola John, está a gozar com o jogador que sai, com o jogador que entra ou tão simplesmente a gozar connosco ?
terça-feira, 23 de outubro de 2012
OS TIQUES DO PODER
O que o Benfica necessita de dirigentes que sintam o peso da responsabilidade e não a leveza da superioridade.
Deixando de lado, o aumento exponencial do passivo, as confusões constantes na gestão das aquisições e dos jogadores com contrato, o abandono de várias modalidades com histórico no clube, o autoflagelo institucional representado no apoio a Fernando Gomes e à sua pandilha na Federação. Deixando de lado que por vezes Vieira foi um visionário, ou quem o rodeava na altura, e implementou uma dinâmica muito positiva em algumas áreas do clube e que houve um real crescimento ao nível de algumas modalidades e da formação.
Deixando de lado isso tudo, há um aspecto que vai fazer cair muitos votos na lista B ou no campo dos Brancos ou da abstenção. A arrogância extrema como a Lista A trata as eleições e por inerência a massa associativa.
O símbolo dessa sobranceria é o Rui Gomes da Silva. A sua postura é reveladora dos tiques resultantes da perpetuação do poder. Mas não é só ele. Ela estende-se por vários elementos da Direcção, mas principalmente pelos funcionários principescamente pagos, dos quais o caso mais paradigmático é o treinador da equipa de futebol.
Atitude da Benfica TV e do jornal do clube perante as eleições não foi só decepcionante, foi indecorosa. Indigna da história democrática do Clube. Como é que o Benfica tem um canal e não o utiliza para esclarecer os sócios? Não me lembro, e já passei por mais de uma dezena de eleições, de algum acto eleitoral com esta falta de cobertura às candidaturas por parte do jornal.
Apesar de tudo Vieira vai ganhar, sendo o efeito autofágico destas eleições resultante de um certo alheamento dos eleitores, consubstanciada na incapacidade da oposição de atempadamente ter demostrado a sua credibilidade. Se é que já demonstrou.
JL
PS: Assim de repente, nestes últimos 3 anos, não me lembro de o Benfica fazer um grande jogo fora nas competições europeias. De certeza que houve, mas não me lembro.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
DESCULPEM A INTERRUPÇÃO: O BENFICA JOGA DENTRO DE MOMENTOS...
Ao entrar numa edição on-line de um jornal desportivo,
apercebi-me que amanhã joga o Benfica.
A julgar pelo que aí vai, creio ser mais uma invenção da
infernal máquina de propaganda de Vieira, mas vou tentar contactar com a
candidatura de Rangel para tentar tirar a coisa a limpo.
Em plena fase pré-eleitoral, cada benfiquista
reinventou-se, descobrindo novas facetas até agora ocultas ou adormecidas.
Qualquer um de nós é agora um perito em finanças:
discutem-se défices como quem fala despreocupadamente da conta que se deve à
mercearia do bairro; passivo bancário e não bancário são agora conceitos comuns
a qualquer habitante do piso 3 da bancada Meo; fundos de jogadores,
patrocínios, namings ou direitos televisivos geram ainda menos unanimidade do
que as capacidades goleadoras do Tacuara.
Descobrimos até vocações arqueológicas até agora
desconhecidas: há quem garanta que há escavações na Luz tentando descobrir
vestígios do ano exacto da filiação benfiquista de Vieira ou se Rangel é sócio
há mais tempo do que Luisão.
Perante tudo isto, é, de facto pouco crível e ainda menos
importante que haja um pequeno pormenor que ameace distrair-nos da intriga
politico-desportiva que gira à volta do folclore eleitoral do Benfica.
Nada de muito importante, de resto: apenas um joguito para
a Liga dos Campeões, com uns tipos da Rússia, de nome Spartak de Moscovo.
Uma chatice, de facto.
Logo agora que todos nós estávamos embrenhados em
comentários políticos de enorme alcance, tinha de vir a equipa do Vieira
estragar tudo com um jogo que, de facto, a ninguém interessa.
Por mim, tenho ainda a esperança que às 17 horas, Rangel
convoque uma conferência de imprensa para revelar ao mundo o 5º segredo de
Fátima: a estátua do Eusébio que está em frente à
porta 18 é, afinal, de plasticina, porque a verdadeira está na sala de estar de
Vieira.
Ou então que a essa mesma hora, Vieira me salve de um
trauma de rejeição, batendo-me à porta e pedindo-me encarecidamente para fazer
parte da comissão de honra (que, já agora, ameaça ter mais gente do que o
último Benfica-Beira Mar…).
Se assim, não for, tudo bem na mesma, mas tenho de me
resignar à minha inutilidade e contentar-me com mais um jogo do Benfica para a
Champions League: um aborrecimento, uma inutilidade.
Agora a sério: tragam de lá a vitória e Viva o Benfica!
RC
EQUIPA B, CRESCER, VENCER.
Uma exibição colectiva a dar para o descolorido, mas com pormenores individuais de deixar água na boca. Notou-se a falta de qualquer coisa no meio-campo, espero que tenham sido só as rotinas. Não me parece que os jogadores levados pelo Jesus tenham assim tanta influência. De resto, vão ganhando e crescendo. Tem sido uma boa aposta.
É verdade, já me ia esquecendo, o menos importante, vencemos por 2-1.
JL
domingo, 21 de outubro de 2012
127-0
127-0.
CENTO E VINTE E SETE A ZERO.
Lê-se e não se acredita que uma equipa do Sport Lisboa e Benfica,
seja qual for o escalão, seja qual for a modalidade, possa sair de campo
vergada a uma derrota destas dimensões.
E no entanto aconteceu: a equipa de râguebi do Benfica foi
este sábado derrotada por Direito por 127-0, ocupando o último lugar sem
qualquer ponto e sendo semanalmente dizimada conforme o provam 17 pontos
marcados e 261(!) sofridos ao fim de 3 jornadas.
O râguebi não é no
Benfica, uma qualquer modalidade: títulos conquistados, uma tradição de boas
equipas, alguns jogadores que fizeram história, uma equipa outrora respeitada.
Aos rapazes do râguebi que, estou certo, de forma briosa
defendem e suam todas as semanas a camisola do Benfica, um forte abraço de
solidariedade benfiquista.
Aos responsáveis por esta situação, um pedido ou antes,
uma exigência: expliquem-se, expliquem-nos.
RC
RC
UM PEDIDO À LISTA B
Num debate da SIC Noticias, acabo
de ouvir pela primeira vez uma intervenção pública de Martim Borges Coutinho
Mayer, um dos vice-presidentes da lista de Rangel.
Uma impreparação enorme, uma argumentação
de tal modo pobre, gaguejante e incoerente que ao pé disto até o Rui Cunha
parece o Martin Luther King.
Façam-nos um favor: escondam este rapaz e chamem-lhe
apenas Martim Mayer.
O Dr. Borges Coutinho não é para aqui chamado.
RC
sábado, 20 de outubro de 2012
BERNARDO SILVA
Hoje a equipa de juniores venceu por
10-0 o Sacavenense, foi a oitava vitória seguida. Há um jogador que tem
merecido destaque desde o início: Bernardo Silva. Pelo que tenho visto é actualmente
o maior talento da nossa formação. Que continue a evoluir.
JL
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