Poucos foram os jogos na época passada, época de todas as glórias, ou
quase, a que assistimos a um vendável atacante tão avassalador. Noventa minutos
de permanente procura do golo, tantas foram as oportunidades e tão diversas que
o facto de ter terminado a zero constituiu um autêntico milagre.
Quem diria que depois da surreal pré-época teríamos um Benfica com tanta
personalidade? Com um ritmo tão elevado? O Rio-Ave até tentou tornar o jogo
menos estimulante, remetendo-se à defesa, mas não conseguiu. Nos primeiros
noventa minutos apenas criou perigo através de um disparate da defesa (sim, da
defesa, que insiste em passar a bola para o desajeitado Artur) e do Artur. Ao
invés, o Benfica teve mais, muito mais, que uma vintena de oportunidades.
Alguns números tirados de um jornal de hoje: 64% de posse de bola, 12
cantos, 28 remates. Apesar de faltarem os famosos reforços para os lugares
chave (trinco e Guarda-redes), do Talisca ainda ser um corpo estranho e de o
Gaitan teimar em esconder-se do jogo.
O domínio foi tal que os deuses, depois de brincarem durante 117 minutos,
resolveram dar justiça ao desfecho. Se o Benfica tivesse marcado logo do
início, talvez não tivesse sido tão saboroso.
JL
Não posso estar mais de acordo. Abraço.
ResponderEliminarDá uma mirada ao meu blog e confirmarás.