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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

SOUBE-ME A POUCO, PORTANTO SOUBE-ME A TANTO




Poucos foram os jogos na época passada, época de todas as glórias, ou quase, a que assistimos a um vendável atacante tão avassalador. Noventa minutos de permanente procura do golo, tantas foram as oportunidades e tão diversas que o facto de ter terminado a zero constituiu um autêntico milagre.
Quem diria que depois da surreal pré-época teríamos um Benfica com tanta personalidade? Com um ritmo tão elevado? O Rio-Ave até tentou tornar o jogo menos estimulante, remetendo-se à defesa, mas não conseguiu. Nos primeiros noventa minutos apenas criou perigo através de um disparate da defesa (sim, da defesa, que insiste em passar a bola para o desajeitado Artur) e do Artur. Ao invés, o Benfica teve mais, muito mais, que uma vintena de oportunidades.
Alguns números tirados de um jornal de hoje: 64% de posse de bola, 12 cantos, 28 remates. Apesar de faltarem os famosos reforços para os lugares chave (trinco e Guarda-redes), do Talisca ainda ser um corpo estranho e de o Gaitan teimar em esconder-se do jogo.
O domínio foi tal que os deuses, depois de brincarem durante 117 minutos, resolveram dar justiça ao desfecho. Se o Benfica tivesse marcado logo do início, talvez não tivesse sido tão saboroso. 


JL

1 comentário:

  1. Não posso estar mais de acordo. Abraço.

    Dá uma mirada ao meu blog e confirmarás.

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