De há uns anos para cá o Benfica adotou
a estratégia de comprar muito, jovem e barato. Não tenho a intenção de analisar
neste momento esta estratégia, até porque penso que ela não pode ser vista de
forma global, mas sim tendo em consideração as dezenas de pequenas decisões que
a sustentam.
O que gostaria de abordar são os
dilemas com que o nosso treinador se depara com quase uma centena de jogadores
com contrato profissional. Estas decisões são determinantes no desenrolar da
época. Quem chegasse vindo de Marte no meio do campeonato passado e olhasse
para os laterais do plantel não acreditaria certamente que o Benfica no princípio
da época tinha um naipe tão extenso de escolha.
Mas a realidade é que ficámos com o proscrito Capdevila, o limitado Emersson e o inutilizável André Almeida.
Vamos então começar a analisar sector a sector o plantel:
Mas a realidade é que ficámos com o proscrito Capdevila, o limitado Emersson e o inutilizável André Almeida.
Vamos então começar a analisar sector a sector o plantel:
Guarda-redes
O Artur é indiscutível.
Descartado o Eduardo, demasiado caro para suplente, o bom senso mandaria
apostar em Mika e Oblak. O primeiro é uma grande esperança e
todos se recordam do grande Campeonato do Mundo de Juniores que fez. O segundo efetuou
uma época excecional no esfrangalhado União de Leiria. O que mais impressiona
em Oblak é a sua maturidade apesar da tenra idade. Penso que está
preparado para ser suplente de Artur e jogar, por exemplo, na Taça da
Liga. Já o Mika necessita de jogos podendo por isso continuar a ser o
terceiro guarda-redes e ao mesmo tempo jogar na equipa B, pelo menos alguns
jogos.
Rafael Copetti devia ser emprestado mais um ano, de
preferência a uma equipa da primeira divisão. E Júlio César vendido se possível. José Costa e Bruno Varela
vão subir a seniores, mas pela inexperiência qualquer empréstimo teria como inevitável
resultado o banco. Assim sendo, deviam ser apostas para a equipa B, sendo suplentes
do Mika e irem jogando
progressivamente.
A contratação no ano passado do Eduardo teve como objetivo principal a
ocupação de uma vaga de português no plantel. Os clubes nacionais são obrigados
a ter 8 jogadores portugueses. Espero que este ano não surja essa necessidade.
Defesa
Começando pelos laterais temos certo
apenas Maxi Pereira. O jovem André Almeida deve ser emprestado. É
muito verdinho para jogar no Benfica. O Luis Martins tem de jogar, tal como o
Mika a equipa B é a melhor solução.
Apesar de considerar que Carole, Shaffer ou Waas dariam bons suplentes, não me parece que JJ tenha vontade em
tê-los no plantel. O Benfica deve tentar fazer dinheiro com eles.
De referir ainda o inacreditável empréstimo de Ruben Amorim ao Braga por ano e meio (esta frase podia tê-la colocado em todos os sectores menos na baliza)
De referir ainda o inacreditável empréstimo de Ruben Amorim ao Braga por ano e meio (esta frase podia tê-la colocado em todos os sectores menos na baliza)
Assim, com a situação do Emersson e Capdevila resolvida temos de ir buscar 3 defesas laterais. Para a
esquerda fala-se em Ansaldi (este
joga dos dois lados), Rojo, Siqueira, Júnior Caiçara, Fabio e o português Eliseu. Para a direita fala-se muito pouco, mas necessitamos de um
suplente para o Maxi. Se eu mandasse alguma coisa tentava um nome: Nelson do Bétis de Sevilha.
No centro os intocáveis são o Luisão e o Garay (espero não estar errado). Por mim quem também ficava no
plantel era o Miguel Vitor. Se for
verdade que alguém ofereceu 4 milhões pelo Jardel,
não sei do que estão à espera. Fica a faltar o 4ª central.
Considerando que o Leo Kanu é para a equipa B e que o Fabio Faria está com aquele grave
problema de saúde. Só resta mesmo o Sidney.
Se for encontrado outro sítio para o brasileiro rodar ou mesmo se sair o Garay (sapo, sapo, sapo), assim
de repente gostava de ver equipado com as cores do Gloriosos o Dédé ou o Sebastián Coates.
Hoje ficamos por aqui.
(Cont.)
(Cont.)
JL
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