Estou completamente à vontade.
Fui dos que pedi a cabeça de Jorge Jesus após a fatídica estocada que foi a
final do Jamor com o Vitória de Guimarães. A equipa a perder tudo em quinze
dias, o treinador aos empurrões com um dos capitães em pleno relvado, a massa
adepta enxovalhada. O presidente decidiu mantê-lo. Neste particular, ainda bem
que ele é o Presidente e eu um simples sócio. Desde então, a nível nacional, o
Benfica de Jesus foi só ganhar. Se excetuarmos a supertaça desse ano, que não disputou,
sendo por isso uma impossibilidade, o primeiro título ou troféu que vamos
perder, desde essa tarde no Jamor, provavelmente, vai ser a final da Taça de
Portugal.
Já aqui o escrevi que este é o
campeonato com a marca mais forte do treinador. Não o vou repetir. Os sinais
são muitos. A equipa está no ponto em que, por mais saídas e entradas que
aconteçam, o prato com mais peso é o da equipa técnica. A estrutura que não
entra no relvado tem uma importância como nunca teve nos últimos 30 anos de Benfica.
Jorge Jesus não é eterno e a sua substituição
será o maior desafio dos próximos tempos. Nesta ou numa próxima época. É inevitável.
Contudo, por tudo o que disse atrás, temos de ter todos bem presente o
seguinte: atacar o tri, não será a mesma coisa, com ou sem Jesus. Não vamos
querer luxo nas camisolas e um low cost no banco.
JL
Não dava jeito a saída do mestre da táctica.
ResponderEliminarE aí é que se ia ver se a "estrutura" do futebol do Clube realmente evoluiu ou era só a competência do mestre que disfarçava a coisa.
Prefiro ficar com essa dúvida :)