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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

QUANDO O NÓS SUBSTITUIU O EU



Uma serenidade impressionante que mais não é do que uma imensa confiança nas capacidades próprias; sem fanfarronadas, arrogância ou tiradas explosivas , porem.

Um discurso elaborado porque reflectido mas fácil, escorreito, certeiro.

A rejeição da demagogia e do populismo fáceis (“estou aqui pela competência e pelo profissionalismo, não pelo benfiquismo”), a desmistificação em relação à formação: igualdade de oportunidades e não integração por decreto (“podem ser 5 mas também 6 ou 7”…).

A pronta rejeição das guerrinhas que alguns lhe atiraram como cascas de banana (“ a Supertaça é para ganhar mas é um Benfica-Sporting e nada para além disso…”).

Conhece bem o clube a que chegou, o momento em que o fez e isso apenas lhe reforça a ambição, a vontade de vencer e de fazer história.

E sempre na primeira pessoa do plural: no Benfica o “nós” substituiu o ”eu”.

Temos homem, não duvido.

Estou seguro de que temos também treinador.


RC

3 comentários:

  1. Quem também tinha um discurso muito lindo era o Quique Flores.

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    1. Portanto, na tua maneira de ver, um treinador tem que falar mal, ser arrogante e dar pontapés na gramática, para ter alguma hipótese de fazer um bom trabalho... boa lógica, sim senhor...

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  2. Anónimo das 16:43, se a saudade apertar compra uma gamebox ou pede uma borla ao gordo.

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