Mais uma modalidade em que o balanço da época 2014/2015 foi mais que
positivo. Eu diria que foi excepcional. A todos os níveis. Contratações
fantásticas não só em termos de qualidade, mas em termos de atitude. Um
treinador que superou todas as expectativas. Com uma capacidade e um discurso
tão cativante que é a figura do ano no Clube, para mim (futebol incluído). E
até podíamos não ter sido campeões…
Com a chegada de Patias, Chaguinha e Juanjo mudámos o panorama do
futsal português. Contratações diferentes do habitual pois apesar destes
jogadores de campo serem brasileiros (Patias é internacional italiano nascido
no Brasil) jogavam no futsal italiano, ou seja, com uma rodagem completamente
diferente dos reforços dos anos transactos, vindos directamente do futsal
brasileiro.
Quanto a Juanjo, para mim é simplesmente o melhor guarda-redes que
alguma vez actuou em Portugal. Reforço de selecção espanhola foi o jogador mais
importante da época.
O jogador revelação da época acabou por ser Jefferson. Tinha muitas dúvidas
em relação ao seu potencial, mas a sua força de vontade superou tudo o que podia
exigir.
Apesar das referências individuais que fiz, esta equipa sobressaiu
acima de tudo por isso, ser uma equipa. Mérito total para Joel Rocha. Num ano
em que só o andebol fracassou vou dizer que em termos de atitude esta foi a equipa
mais “à Benfica” do Benfica. Não me lembro de uma equipa tão abnegada e com um
sentido colectivo como esta. E já não sou novo.
Mudanças e expectativas para 2015/2016:
Além da habitual força fora de campo, que não foi suficiente na época
transacta, a “maior potencia desportiva nacional” virá com tudo para esta
época. Copiaram o modelo que se revelou eficaz do Benfica em mais uma jogada de
visão. Se as temporadas sempre foram “a dois”, esta será ainda mais. A mim só
me preocupa a força fora de campo. Faz muita diferença. É que a deles é aquela
que corre nas linhas laterais durante os jogos.
Em relação ao Clube que interessa, saíram Mancuso, Xande, Vítor Hugo e
Pablo Del Moral. A melhor das sortes a todos eles.
Chega um reforço sonante, o internacional argentino Fernando Wilhelm,
e dois reforços nacionais de muita qualidade, Fábio Cecílio proveniente de
Braga e Mário Freitas da Desportiva do Fundão.
À primeira vista ficamos ainda mais fortes. Com uma equipa para lutar
por tudo contra todos. Se mantivermos o nosso sentido colectivo, juntando a
esse mais qualidade individual acredito que não há limites para esta equipa.
Não vamos ganhar sempre, mas não vamos dar nada a ninguém.
Eddie
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