"O Sporting está a olhar
para o mercado, como todas as equipas têm de estar, mas de uma forma calma e
serena. (...) Se olharmos para a próxima época, eu gostava que os
sportinguistas tivessem uma noção, que às vezes não têm. Em primeiro
lugar, as chamadas três equipas grandes têm um problema em mãos que nenhuma
conseguiu ainda resolver, que é o patrocinador principal da camisola. E isto é
um problema que não está resolvido até hoje e que o facto de,
garantidamente, terminarmos o campeonato em terceiro lugar não melhora,
porque cada vez há menos dinheiro, cada vez há menos empresas com possibilidade
para entrar no futebol, porque têm indicações expressas da Troika, das suas
administrações para não o fazerem, e o terceiro lugar não nos garante o acesso
direto à Liga dos Campeões. Portanto, não faço a mínima ideia que orçamento
terei para a próxima época. E os sportinguistas têm de se habituar a ser
confrontados com a verdade e a ser confrontados com uma realidade",
começou por alertar.
"Porque, se calhar, se o presidente
do Sporting passa uma época inteira a pressionar, a estabelecer objectivos, se
calhar tem uma visão que não é de mero futebol, mas daquilo que tem de fazer no
dia-a-dia, que é gerir o clube. O Sporting, ao dia de hoje,
que está a dois jogos do final da época e mais um da Taça de
Portugal, não sabe que dinheiro vai ter na próxima época. E não sabe por estes
dois motivos. Primeiro, camisola e, depois, não sabemos se vamos ou não chegar
à fase de grupos da Liga dos Campeões. O que significa que a rapidez com que
nós gostaríamos de preparar a próxima época foi-nos cortada por aquilo que são
as incertezas normais de se vamos ou não vamos, porque estamos sob a égide do
fairplay financeiro e porque estamos sob a égide de uma reestruturação.
Portanto, às vezes é muito fácil dizer que o Sporting precisa de um dez, de um
ponta-de-lança, de um defesa, de um avançado… de tudo, mas, sobretudo, do que o
Sporting precisava era de ter clarificado aquilo que é o seu orçamento e
infelizmente não o tem", admitiu."
(Bruno de Carvalho, Maio de 2015)
E ninguém cuida de procurar saber como e de onde 'brota' o dinheiro ... !?
ResponderEliminarO dinheiro vem de Angola. Roubado no BES pela mão de um tal Sobrinho.
ResponderEliminarQuer dizer, parte do produto do roubo está a chegar...é pena que não seja para os lesados.
Que se fodam as tichas e os tripeiros.
ResponderEliminarMANEL
ResponderEliminarAleluia Viriato. Finalmente escreves algo de interessante.Só falta saber se o dinheiro vem DE Angola ou se vem ATRAVES da Guiné Equatorial. O tal país de lingua portuguesa que fala espanhol.