A saída do Prof. Jorge Rito é apenas mais uma triste peripécia de um enorme equívoco chamado andebol do Sport Lisboa e Benfica.
Época após época, a equipa de andebol tudo queima á sua volta: recursos do clube, tempo e paciência dos sócios, treinadores em série.
A pretensa solução é sempre a mesma e encontrada a jusante: a saída do treinador.
Rito foi apenas a última vitima, tal como o Prof. José António há havia provado de veneno semelhante.
Rito foi apenas a última vitima, tal como o Prof. José António há havia provado de veneno semelhante.
A montante nada se passa, uma vez mais: uma casta de jogadores sem brio nem vergonha por lá permanece, passando, como sempre, entre os pingos da chuva.
Alegremente lá se vão arrastando entre salários muito acima da média pagos a tempo e horas, condições de trabalho inigualáveis em Portugal e seguidos pela Benfica TV como se vedetas fossem.
Não adianta tapar o sol com a peneira, nem procurar teorias da conspiração: é isto que o andebol do Benfica tem sido nos últimos anos, concretamente desde que ao saudoso Donner foi mostrada a porta da rua por Fernando Tavares.
Provavelmente era demasiado exigente e duro, seguramente gritava muito com os meninos.
Daí para cá, a solução tem sido, invariavelmente igual: os treinadores vão entrando e saindo mas a casta mantém-se, intocada, incólume, apaparicada e completamente desresponsabilizada.
Reforçada também, porque a cada época chega um contingente de novos jogadores entre nomes sonantes e grandes promessas, como se o problema se resolvesse injectando mais dinheiro.
Consta agora que o futuro treinador virá do estrangeiro: talvez seja, de facto, a solução.
Sobretudo se vier acompanhado de jogadores com brio, garra e vontade de vencer.
Profissionais de corpo inteiro, em suma e não apenas na hora de receber.
RC
Alegremente lá se vão arrastando entre salários muito acima da média pagos a tempo e horas, condições de trabalho inigualáveis em Portugal e seguidos pela Benfica TV como se vedetas fossem.
Não adianta tapar o sol com a peneira, nem procurar teorias da conspiração: é isto que o andebol do Benfica tem sido nos últimos anos, concretamente desde que ao saudoso Donner foi mostrada a porta da rua por Fernando Tavares.
Provavelmente era demasiado exigente e duro, seguramente gritava muito com os meninos.
Daí para cá, a solução tem sido, invariavelmente igual: os treinadores vão entrando e saindo mas a casta mantém-se, intocada, incólume, apaparicada e completamente desresponsabilizada.
Reforçada também, porque a cada época chega um contingente de novos jogadores entre nomes sonantes e grandes promessas, como se o problema se resolvesse injectando mais dinheiro.
Consta agora que o futuro treinador virá do estrangeiro: talvez seja, de facto, a solução.
Sobretudo se vier acompanhado de jogadores com brio, garra e vontade de vencer.
Profissionais de corpo inteiro, em suma e não apenas na hora de receber.
RC
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