N

Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


quinta-feira, 22 de maio de 2014

JÁ HÁ PETRÓLEO NO SEIXAL?



Os iniciados conseguiram sobreviver ao “acaso” dos sorteios e na última jornada venceram no Olival, tornando-se campeões nacionais. Chegar ao último jogo da prova a necessitar de ganhar ou pontuar é sempre arriscado. Os miúdos mostraram a sua superioridade e fugiram aos habituais filmes.

Os juniores não tiveram tanta sorte ou arte. Foi pena, com os juvenis no bom caminho e uns juniores mais atentos, poderíamos ter o pleno. De qualquer forma, é evidente que os resultados do trabalho na formação começam agora surgir em força. Vejamos: 

O Centro de estágio do Seixal foi inaugurado em Setembro de 2006, já com a época futebolística a decorrer. Assim sendo, podemos considerar que a infra-estrutura tem sete épocas completas, ou seja, trabalha-se desde 2007/8. Isto apesar de algumas indefinições no início.  

Nos sete anos anteriores, com Benfica a sofrer ainda das consequências do vendaval Azevedo, o panorama dos três grandes em relação aso títulos nacionais conquistados nas camadas jovens foi o seguinte: Benfica 1, Porto 7, Sporting 10. 

A partir da primeira época completa e até este momento, as contas são substancialmente diferentes: Benfica 8, Porto 5, Sporting 6. Se olharmos apenas para as duas últimas épocas, e faltando o título de juvenis, temos: Benfica 3, Porto 0, Sporting 1. Elucidativo. 

Existem ainda outros números que evidenciam esta exponencial evolução. O Benfica é constantemente a equipa com mais jogadores nas selecções jovens. Nos sub17, por exemplo, Emílio Peixe seleccionou 11 jogadores do Benfica e três do sporting e do Porto. 

Não quero com esta apresentação de números e factos defender o escancarar das portas da equipa principal a tudo o que sai do Seixal. Pelo contrário, quero alertar para que não nos embebedemos com o visível e inequívoco sucesso da formação e que a época do desaproveitamento total dê lugar à aposta cega nos jovens da formação. Estes têm espaços próprios para evoluírem. Há uma equipa B que participa num longo e competitivo campeonato, temos ainda uma europa imensa para emprestar jogadores.   

Claro que há já nomes incontornáveis, mas se queremos estar razoáveis nos momentos principais da época, a equipa principal necessita um plantel extenso, equilibrado e competitivo. Ganhámos quase tudo, mas aquela final com o Sevilha ficou-me atravessada. 

JL

Sem comentários:

Enviar um comentário