A malta aqui da Travessa já tem
uma mão cheia de finais europeias no currículo. Lisboa, Alemanha, Áustria, Holanda,
Turim. Só? Não estávamos cá nos anos 60, mas ainda vamos ver mais. Mais e mais
finais. Mais e mais Benfica.
Desde 62 que acontece de tudo. A cores
e a preto e branco. Frango do guarda-redes, falhanço do Eusébio ao último minuto,
meias com goma, apito inusitado da bancada, perna partida do melhor jogador na véspera
da final, penaltis em barda por assinalar, penaltis infantilmente falhados,
golos depois da hora. Enfim. São oito
seguidas. Um recorde. Não existe uma explicação realista para isto.
Desta vez foi em Turim. Por mais
que saibamos que o Bella Guttman não disse nada daquilo, que apenas falou na impossibilidade
do Benfica voltar a ser bicampeão europeu, estou crente que existe de facto uma
maldição. O Benfica está amaldiçoado.
Todavia, a vida está difícil para
a maldição. E ontem, o trabalho que deu impedir-nos de ganhar o caneco? Foi preciso
colocar três jogadores nucleares fora-de-jogo, mais um árbitro descaradamente
ladrão, mais um guarda-redes leiteiro, mais uma noite de infelicidade dos nossos
avançados e mesma assim para se cumprir teve de esperar pelos penaltis.
Para o ano (ou no outro a seguir)
voltaremos a estar presentes. Estou para ver como se vai safar. A maldição não
vai ter a vida fácil. Aliás, não tem futuro. E sabem porquê? Vai chocar de frente com
a nossa grandeza.Coitada.
JL
Excelente.
ResponderEliminarA maldição tem vários rostos. Se calhar um deles é o rosto que não quer os clubes a explorar autonomamente os seus direitos televisivos.
O choque vai ser duro. E vai fazer feridos. Não estou certo de que lado haverá mais baixas.
CARREGA BENFICA!