Não sei o minuto certo, mas estávamos
certamente no último quarto de hora do jogo de Aveiro da última sexta-feira. A
bola sobra para Talisca à entrada da área e este remata de primeira. A bola
bate num defesa e engana o guarda-redes que se lança para o lado contrário. Infelizmente
a bola sai ao lado. Porém, é pontapé de canto. Que me lembre foi o único
momento positivo do jogador brasileiro. No jogo? Não, na época.
Todos de boca aberta ao verem o avançado
Clésio no relvado e a defesa direito, ainda mais com o internacional português Eliseu
na bancada. Com Semedo lesionado, com André Almeida como único trinco disponível
para terça-feira, Rui Vitória não quis arriscar e guardou Eliseu para o jogo
com os turcos. Até porque Clésio não está inscrito para jogos internacionais. Foi isto ou é um caso grave do foro psíquico.
O Benfica terminou a primeira parte
com dois remates à baliza, não obstante estar a jogar, teoricamente, com dois pontas-lança.
Este facto, apesar de estar a ganhar por 3-0, faria qualquer treinador mexer imediatamente
na equipa. Só aconteceu aos 64 minutos, porque o avançado Clésio, que estava
jogar a defesa direito, teve um problema muscular. Era muita intensidade para quem
pouco joga na equipa B.
Carcela aqueceu do intervalo até
aos 71 minutos. Foi só a partir dessa altura que o Benfica começou a atacar e a
criar perigo junto da baliza adversária. E até marcou um golo nesses meros 20
minutos em que fez mais do que nos restantes 70. O golo foi precisamente do Carcela, só dele.
Não sei quantas vezes o marroquino foi apanhado na noite, nem as vezes que o Vitória
o avisou para não se agarrar tanto à bola, mas quem quer bem ao Benfica só pode
estar a pedir uma generosa amnistia.
Uma vitória com o Galatasaray deixa
o Benfica nos oitavos da champions. Uma derrota deixa o Benfica em maus lençóis.
Os turcos, que ainda vão a Madrid, não podem empatar. O Benfica tem Fesja e Samaris
indisponíveis. Vai ter por isso de jogar com o Almeida e infelizmente com o
Pizzi no meio-campo. O Raul não tem jogado bem e Mitroglou está em dúvida. Seria
arriscar muito colocar o Gaitan no meio, com o Guedes e o Carcela nas alas? Os problemas
trazem oportunidades.
JL
JL
Gaitán ao meio e sai Jonas? É que o brasileiro não ponta de lança...
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