24 de Janeiro de 2005: o mal-amado Benfica de Giovanni Trapattoni é despedido com uma vaia monumental e um
mar de lenços brancos após uma impensável derrota caseira por 2-0 diante do Beira-Mar.
No fim do jogo, Luisão ainda não
como capitão mas já como líder, veio à sala de imprensa e prometeu a todos que
no fim se veria quem iria festejar.
O resto é história, lenda mesmo: da
raiva e do orgulho ferido de um líder e de uma equipa se fez a argamassa com
que se construiu aquele memorável título de 2004-2005.
Cumpriu e bem, o nosso futuro
capitão: num fantástico fim de tarde de Maio com aquela cabeçada mágica e
inesquecível que fugiu às mãos de manteiga de um atarantado Ricardo, Luisão
tornou-se mito e entrou na galeria dos que verdadeiramente fizeram história no
Benfica.
De tudo isto me lembrei quando
ontem vi o nosso capitão a apontar para a inscrição “Respect” que ostenta na
camisola.
Hoje mais até do que em 2005, o
Benfica é diariamente desrespeitado por uma horda de invejosos, frustrados,
traidores, cobardes: simples ressabiados e derrotados da vida, todos eles.
Hoje, mais do que em 2005, mais
do que nunca, quase diria, o Benfica é alvo de uma campanha sem quartel nem
tréguas em que o alvo mais fácil porque mais exposto é precisamente a nossa
equipa, os nossos jogadores, o nosso treinador.
Que Luisão ontem como naquela
fria noite de Janeiro de 2005, tenha dado o mote para aquilo que é realmente
importante: o toque a reunir de uma equipa e de um clube que só por ser enorme
resiste a tanto.
Não há alternativa: de muitos, teremos de voltar a
ser apenas um.
RC
E estamos a ser um! É o que eu vi naquele abraço após nos safarmos de um injusto 2-2, e o que vi naqueles cânticos no estádio, ao estarmos a levar 3-0 "daqueles"!
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