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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


segunda-feira, 15 de julho de 2013

DIZ QUE É UMA ESPÉCIE DE TETRIS



O Teris, lançado em 1984 pelos russos Pajitnov e Pavlovsky, consiste em ocupar os espaços livres com uma espécie de dominós. Por vezes não é fácil, pois as figuras que surgem no horizonte nem sempre encaixam totalmente nos espaços livres.
Lembro-me sempre do jogo quando olho para a maneira como se vai formando o plantel do Benfica. Plantel que se espera que enfrente a época com brio e muito sucesso. As peças são os cerca de uma centena de jogadores com contrato com o clube, a que se juntam mais umas dezenas, identificados pela estrutura para ocupar os sectores mais deficitários.
Era fácil se não houvesse uma estreita parametrização imposta pelas regras das competições. Vejamos a mais redutora que é a da UEFA. Pode-se inscrever 25 jogadores da categoria sénior, dos quais 8 formados localmente. Há depois uma segunda lista com jogadores da formação, mas o que interessa agora são os 17 estrageiros que podemos inscrever.
Excluindo Garay (vendido) e Cardozo (por vender) e não contando com Urreta, Jardel e Michel, O Benfica tem já esses 17 jogadores não nacionais no plantel: Artur Moraes, Lisandro López, Luisão, Mitrovic, Bruno Cortez, Maxi Pereira, Melgarejo, Sulejmani, Djuricic, Salvio, Olá John, Gaitán, Matic, Enzo Perez, Markovic, Rodrigo e Lima.
Não saindo ninguém e caso o Benfica precisa ainda de ir ao mercado, talvez reforçar a baliza com uma alternativa ao Artur ou arranjar um substituto para o Cardozo, logo chegamos à conclusão que esse elemento terá de ser português.
Outra duvida que me assola é se o Oblak, com os anos que tem de Portugal, pode ou não ser considerado como “formado localmente”. Caso seja possível, menos se compreende a relutância do Jesus em o colocar no plantel. 



JL

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