O râguebi é uma modalidade em
franco crescimento. Conseguiu por exemplo, ao contrário do moribundo hóquei-em-patins,
um lugar nos jogos olímpicos. Mas não é só por aí, o râguebi é uma modalidade moderna,
muito ligada à juventude, praticada por várias camadas sociais e em diversos
pontos do território nacional. Acresce que a sua margem de crescimento é
imensa, considerando as variantes femininas, de praia, sevens, entre outras,
que começam a ganhar um espaço mediático invulgar.
Por isto tudo é um pouco incompreensível
o esquecimento a que foi votada a modalidade por parte desta direcção nos últimos
anos. Última década diria melhor. O facto que ser uma sociedade desportiva não
pode ser utilizado como desculpa, já que o clube é o accionista maioritário.
Desde o esquecido projecto de
Oeiras às condições de treino na margem sul, a descida de divisão da equipa
principal foi apenas o último episódio duma novela que teve episódios nada
edificantes para o clube, como foi o caso das permanentes goleadas sofridas
pela equipa na época passada.
Se o Benfica que ser líder a nível
desportivo, o râguebi tem de fazer parte do leque de modalidades prioritárias. Neste
contexto o regresso da formação a Lisboa, nomeadamente ao Colégio Militar, é uma
boa notícia. Finalmente é aproveitada como deve ser a aproximação física com os
estabelecimentos escolares militares. Esperemos que seja o primeiro passo para
a grande caminhada da recuperação do râguebi no clube. O mais antigo na
modalidade em Portugal.
JL
Sem comentários:
Enviar um comentário