Os tipos estão sempre a aguardar um
passo nosso em falso. Estão focados em nós, sempre. Porque têm internamente a
vida facilitada. Jorge Jesus fez o que muitos de nós faríamos. O homem mandou
os jogadores entregar as camisolas aos adeptos e por essa causa são os mesmos barbaramente
agredidos. Igual a si próprio, jesus reagiu depois de um jogo difícil e
deixou-se levar. Jesus já tinha feito cenas destas. A estrutura do Benfica já
devia ter-lhe explicado dos riscos. Já num jogo com o Nacional em casa a coisa
esteve complicada.
O facto é que Jesus, apesar de
ter exagerado, não agrediu ninguém. As imagens mostram. Com muita má vontade
talvez admita que tenha obstruído a acção da polícia. Mas estamos em Portugal,
o país onde os porcos andam de bicicleta e onde a justiça fez ouvidos moucos ao
caso de corrupção mais claro que há memória.
O sistema aproveitou. A PSP do
norte engendrou um relatório à vontade da mafia horas depois de perante várias
testemunhas ter dito que não era agressão. São favores que se pagam. Como
naquela escuta em que Pinto da Costa pede a Jorge Mendes para colocar o irmão
do comissário da polícia num clube da segunda divisão.
Cada vez que o Benfica tem uma vitória,
recebemos um ataque em conformidade. Eles acumulam, não nos destroem, mas deixam
mossa. A nossa reacção é que vai ditar os seus efeitos. Ele resultará na medida
da nossa divisão.
JL
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