Andei a fazer umas contas e mesmo
só tento perdido uma meia dúzia de jogos na nova catedral, devo-me ter sentado três
vezes mais no cimento da antiga Luz do que no plástico da nova. Isto para dizer
que passados dez anos, a velha ainda está muito presente.
O que mais recordo de miúdo,
habituado ao preto e branco da TV, era a alegria da cor, do vermelho sobre o verde,
quando entrava no estádio e via a equipa aquecer. Agora, com o HD em casa, a exigência
vai muito além do cromático. Mas tanto numa como na outra, há algo que é insubstituível.
Falo dos benfiquistas. Aquele abraço a um desconhecido no momento do golo, como
ainda aconteceu na última quarta-feira. Por isso será sempre a nossa casa, mesmo
que as paredes mudem.
JL
Sem comentários:
Enviar um comentário