Hoje vislumbrámos uma frecha de
esperança. Uma coisa pequena, muito pequena. Três ou quatro jogadas, duas ou três
insistências. Finalmente alguns sorrisos na bancada e aplausos com vontade. Será
uma pequena recuperação do stress pós-traumático que sofremos após a tragédia
do final da época passada? Ainda se vai salvar a época? Tudo depende do posto
médico. Aliviámos a psiquiatria, mas pressionamos a toda força a ortopedia. As
lesões físicas que nos assombram têm algo de exagero, no número e em quem é atingido.
Vejamos alguns exemplos, o Cortez
jogou uma serie de minutos no início da época, o máximo que lhe deve ter aparecido
foi caspa no cabelo, já o Siqueira volta não volta está em dificuldades. As
lesões do Gaitan devem ser ao nível da unha encravada, o Sálvio é logo coisa para
meia época. O Sulejmani, recém-chegado, conhece melhor os médicos do clube do
que os pontas-de-lança. E não demorou a ter companhia do outro Sérvio, aquele que
veio para trinco. O Olá John, esse encanto de dinamismo, anda sempre por ali e
não há mal que o atinja. Em compensação, hoje os deuses do futebol viram que o Cavaleiro
já andava a jogar de mais, então vai de sair a coxear. Estou a aguardar o dia
em que o Jesus fica com uma distensão no maxilar.
JL
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