Existe diferença entre corromper os
árbitros com envelopes, peças de joalharia ou meninas de várias cores e pressioná-los
com o medo de serem visitados por meninos na calada da noite? A diferença está apenas
entre serem meninas ou meninos? Não. A diferença está em quem faz de prostituta
no processo.
Na véspera de clássico, o jornal Record
resolveu, mais uma vez, apresentar uma capa que não consigo classificar menos
que nojenta. Continua a dar suporte de vida ao caso do último jogo dos lagartos,
um lance onde até existem duas faltas (a primeira é consensual), num jogo em
que o Sporting nem merecia empatar, quanto mais ganhar. Uma semana depois, o Record
insiste no pior que existe no futebol, queima literalmente um árbitro que
cumpriu a lei, liga-o ao Benfica de forma desonesta e dá evidente guarida ao
brunocarvalhismo.
Não há mínima dúvida que esta capa
conciona as próximas arbitragem dos jogos do Sporting. Pelo medo. Esta capa não
faz bem ao futebol, não faz bem ao jornalismo, mas presta um enorme serviço ao
Sporting. O Record anda a vender mal, há dias que não passam dos trinta mil
exemplares vendidos em banca. Compreende-se o desespero. Só falta saber se são uma
puta cara ou barata.
JL
Vão à falência se continuarem assim.
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