Há quem se barrique na pequenez doentia do regionalismo,
falando em nome de um abstracto norte que, porém, os despreza.
Por isso, ganhem o que ganharem, serão sempre menores e
disso não passarão.
Outros refugiam-se na despeito, no ódio cego, na inveja
mesquinha e disso fazem bandeira e modo de vida: gente pequena, secundária, insignificante.
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E depois há o Benfica, Clube do povo e do Mundo.
Um Benfica uno,
universal, global, imenso, incomensurável, mitico: vitoriado, cantado, exaltado, chorado com
mágoa ou alegria em Vizela e Luanda, em Maputo e S. Vicente, em Londres como em
Évora, em Paris como em Newark, na rotunda da Boavista como em Londres.
De muitos, um: é esse o nosso lema mas mais que isso a nossa
forma de vida que não deveríamos nunca esquecer.
Ontem, domingo de Páscoa foi dia de ressurreição até mesmo
para um ateu convicto como eu: dos escombros de um annus horribilis renasceu
uma equipa; das amargas lágrimas de Amesterdão, ressurgiram jogadores mais
vibrantes que nunca, sedentos de esperança, honra e glória.
Dos dias revoltantes, injustos e tristes de Maio de 2013, um clube
ergueu-se para cumprir o seu destino: e
o povo benfiquista, finalmente feliz e vingado, saiu à rua.
RC
Gostei muito deste texto. Senti o mesmo. Como é contrastante a falta de rumo do país com o sentimento de união do povo benfiquista que ontem gritou nas ruas o destino do seu clube do coração: Vencer.
ResponderEliminarJoaquim Moura
Pena que uma cidade como o Porto não saiba respeitar ninguém com uma polícia do estado novo no porto nunca haverá liberdade cambada de nazis.
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