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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


sábado, 12 de abril de 2014

UMA TAÇA LATINA



Existisse um representante francês nestas meias-finais da Liga Europa e teríamos a plenitude da latinidade europeia. Não temos, mas temos três clubes históricos, míticos. A recordar outros tempos. Qualquer destes clubes tem o seu peso específico no futebol Europeu e Mundial.   

Na Europa do senhor Platini o fosso entre os milionários ingleses, o Bayern, o Barcelona, o Real e os restantes aumenta de ano para ano. Por vezes, cada vez mais raramente, lá aparece um intruso. Algumas vezes italiano, outras, alemão ou espanhol. Olhamos para a lista de semifinalistas dos últimos cinco anos e nunca vimos um panorama tão homogéneo.

A globalização exige heróis globais, por isso a UEFA só tem a ganhar com estes repetidos cartazes. A Liga Europa tornou-se um receptáculo de excedentes. É aqui que desembocam os clubes que que eventualmente teriam lugar entre os melhores, mas que por infortúnio ou passageira crise não o conseguem momentaneamente. Vejam o caso do Atlético e do Chelsea. 

Calhou-nos a fava, é indiscutível. O sorteio não foi amigo. A Juventus é uma equipa de primeira linha. Forte, italiana, com peso. Mas o Benfica ainda está robusto. Não somos favoritos, mas temos hipótese. Algo me diz que vai ser uma grande eliminatória. 

JL

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