Existisse um representante francês
nestas meias-finais da Liga Europa e teríamos a plenitude da latinidade
europeia. Não temos, mas temos três clubes históricos, míticos. A recordar
outros tempos. Qualquer destes clubes tem o seu peso específico no futebol Europeu
e Mundial.
Na Europa do senhor Platini o
fosso entre os milionários ingleses, o Bayern, o Barcelona, o Real e os restantes
aumenta de ano para ano. Por vezes, cada vez mais raramente, lá aparece um intruso.
Algumas vezes italiano, outras, alemão ou espanhol. Olhamos para a lista de semifinalistas
dos últimos cinco anos e nunca vimos um panorama tão homogéneo.
A globalização exige heróis globais,
por isso a UEFA só tem a ganhar com estes repetidos cartazes. A Liga Europa tornou-se
um receptáculo de excedentes. É aqui que desembocam os clubes que que eventualmente
teriam lugar entre os melhores, mas que por infortúnio ou passageira crise não o
conseguem momentaneamente. Vejam o caso do Atlético e do Chelsea.
Calhou-nos a fava, é indiscutível.
O sorteio não foi amigo. A Juventus é uma equipa de primeira linha. Forte, italiana,
com peso. Mas o Benfica ainda está robusto. Não somos favoritos, mas temos hipótese.
Algo me diz que vai ser uma grande eliminatória.
JL
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