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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

CHEGAREMOS LÁ?

Foi uma boa ideia a marcação deste jogo. A equipa precisa de testes destes, que a obrigue a jogar sob pressão. Quando falo em pressão é a possível num jogo particular.
Surgiu uma Juventus por vezes muito pressionante, rápida sobre a bola, muito forte no contra-ataque, naquele estilo italiano de jogar. Levaram o jogo a sério, foram duros.  Não sei em que estado de preparação estão, contudo impressionaram-me positivamente. O Benfica na maior parte do tempo conseguiu equilibrar e até podia ter ganho o jogo. Mas penso que no cômputo geral os italianos foram ligeiramente superiores.

Parece uma verdade de La Palisse dizer que houve jogadores que estiveram a abaixo do normal, que outros cumpriram o esperado e outros melhoraram em relação a jogos anteriores. Ou seja, nada a destacar de muito positivo, nem negativo para além da exibição consistente de Enzo Perez e a subida de forma de Javi Garcia.

De resto, a defesa do Benfica voltou a ter bastantes problemas, nomeadamente porque jogar com a defesa tão subida contra equipas como a Juventus é como andar com um colete de bombas relógio. A quantidade de foras-de-jogo tirados no limite foi impressionante.

Por exemplo, no lance do penálti, a meu ver, a falha não é de todo do Artur. O Jogador adversário surge completamente isolado e se o nosso guarda-redes não saísse era golo certo. Saiu como se pedia, contudo não chegou a tempo por milímetros.  

Outro aspecto tem a ver com a saída do Martins, a equipa passou a jogar um futebol mais directo, menos apoiado, mais aos soluços. Esta alteração faz toda diferença na filosofia de jogo. Não é melhor nem pior. É diferente. Ou jogamos com dois avançados e libertamos mais o Cardozo ou povoamos mais o meio campo e fazemos um jogo mais equilibrado. È uma manta que fica curta contra equipas da primeira divisão europeia.

Por fim, não podemos ficar lixados com o golo dos italianos já na compensação, consequência duma ridícula perda de bola do Luisinho. O nosso golo, que nasce precisamente num belíssimo centro do mesmo Luisinho, resulta de um falhanço inacreditável de marcação ao Cardozo.

Um jogo possível perante uma equipa que pertence a um nível competitivo que infelizmente ainda não é o nosso. Chegaremos lá?

JL

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