O Teris, lançado em 1984
pelos russos Pajitnov e Pavlovsky, consiste em ocupar os espaços livres com uma
espécie de dominós. Por vezes não é fácil, pois as figuras que surgem no
horizonte nem sempre encaixam totalmente nos espaços livres.
Lembro-me sempre do jogo
quando olho para a maneira como se vai formando o plantel do Benfica. Plantel
que se espera que enfrente a época com brio e muito sucesso. As peças são os
cerca de uma centena de jogadores com contrato com o clube, a que se juntam
mais umas dezenas, identificados pela estrutura para ocupar os sectores mais
deficitários.
Era fácil se não houvesse
uma estreita parametrização imposta pelas regras das competições. Vejamos a
mais redutora que é a da UEFA. Pode-se inscrever 25 jogadores da categoria
sénior, dos quais 8 formados localmente. Há depois uma segunda lista com
jogadores da formação, mas o que interessa agora são os 17 estrageiros que podemos
inscrever.
Excluindo Garay
(vendido) e Cardozo (por vender) e não contando com Urreta, Jardel e Michel, O
Benfica tem já esses 17 jogadores não nacionais no plantel: Artur Moraes, Lisandro
López, Luisão, Mitrovic, Bruno Cortez, Maxi Pereira, Melgarejo, Sulejmani, Djuricic,
Salvio, Olá John, Gaitán, Matic, Enzo Perez, Markovic, Rodrigo e Lima.
Não saindo ninguém e
caso o Benfica precisa ainda de ir ao mercado, talvez reforçar a baliza com uma
alternativa ao Artur ou arranjar um substituto para o Cardozo, logo chegamos à
conclusão que esse elemento terá de ser português.
Outra duvida que me
assola é se o Oblak, com os anos que tem de Portugal, pode ou não ser
considerado como “formado localmente”. Caso seja possível, menos se compreende
a relutância do Jesus em o colocar no plantel.
JL
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