Nunca devemos voltar ao sítio onde fomos felizes? Tretas. No clássico das
16 horas, com as camisolas berrantes a serem beijadas por um sol mais ou menos
risonho, que hipóteses temos de uma proençada? Talvez até as mesmas, mas nos campeonatos
os jogos ficam na história pelas grandes tardes e não pelas grandes noites. Só de
tarde pode acontecer uma grande tarde e uma grande tarde seria o Benfica ganhar.
Esta facada no futebol moderno, aprisionado pelas audiências televisivas, será
um grito de liberdade. O sofá pode ter ganho ao cimento e ao plástico, mas no
dia 12 será dia de gargantas afinadas e punhos cerrados. Não é só o dia, é a hora
que predispõe à revolução. Uma vitória, uma tarde gloriosa, de estádio cheio e
vibrante, não só vira o campeonato, como pode virar o futebol português. Temos Benfica
para isso?
JL
Tudo verdade. Mas 17,5 eur preço mínimo é um ultraje. Uma elitização que contrasta com a nostalgia.
ResponderEliminarClaro que, tratando-se do Benfica, temos de voltar ao sitio onde tantas vezes fomos felizes.
ResponderEliminarE ao amigo anónimo, sempre direi que não é no Benfica-Porto que os preços são ultrajantes: eu também gostava de comer lagosta ao preço do tremoço mas não é mesmo possível...
E nos anos 80 e antes era ao preço do tremoço? Na verdade só posso deixar a pergunta porque ainda não era eu quem pagava os bilhetes. Apenas posso especular que a massa popular que me rodeava na altura, aos 120 mil e muitas vezes mais, não tinha dinheiro para lagosta. Entretanto muita coisa mudou (no futebol, na sociedade...) por isso voltando à ideia do post, não posso deixar de concordar com ela, temos de voltar ao sitio onde tantas vezes fomos felizes. Dia 12 lá estaremos!
ResponderEliminarUm abraço anónimo a todos